Uma farmácia literária que pode curar quase tudo
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A literatura como remédio, como uma cura aos males da vida. Os livros como cura para as feridas e as bibliotecas pessoais como tratamento sem efeitos colaterais. Isso se não perguntam ao fidalgo criado por Miguel de Cervantes que talvez, em seu são juízo, dissesse o contrário. Os livros como remédio para tudo. Ou para quase tudo. De flatulência à desilusão amorosa. Contra o medo da morte, Gabriel García Márquez e Cem anos de solidão . Contra o medo às situações difíceis, perigosas, Harper Lee e sua personagem Atticus Finch, de O sol é para todos . Contra o medo do compromisso, o Prêmio Nobel de Literatura português José Saramago e seu Ensaio sobre a cegueira . E por aí vai, uma recomendação após outra com os motivos e os conselhos a modo de instruções de uso. Instruções que, aliás, são muito simples: sente e leia. Embora neste prospecto de quase quatrocentas páginas não advirtam os efeitos colaterais nem se faz necessário consultar um especialista. Apresentado pela ...