Qorpo Santo: louco, gênio e um homem muito adiante do seu tempo
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Por Neiva Dutra Joaquim José de Campos Leão – Quorpo Santo – homem obcecado pela ideia da santidade, cuja vida foi um verdadeiro pesadelo, viveu entre 19 de abril de 1829 e 1º de maio de 1883. Na Vila do Triunfo, às margens do Rio Jacuí, no interior do Rio Grande do Sul, surgiu como um dos mais poderosos e criativos dramaturgos de meados do século XIX, um dos precursores do que mais tarde seria chamado de teatro do absurdo. A descoberta de sua obra só ocorreu na década de sessenta do século passado, mas o resgate do seu valor é algo que ainda está para ser cumprido. Sua biografia se confunde com a sua produção literária. Em sua autobiografia, refere que aos três anos sofreu profundo choque moral, acreditando-se perseguido pelas autoridades provinciais. Sua insanidade mental foi atestada pela Justiça e, a partir do momento em que nomearam um curador, de tal forma sentiu-se desamparado que se voltou para dentro de si mesmo, refugiando-se na literatura. Na introdução