Quando a conjuntura me força a rever um ponto de vista
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuQf11EwZPm0t5V9X3JoznKidnUfdYRqhYTNX1bMMRz4PjCopTYX2rbvoojxcG9CnBD1w8t9ISVr89GqP5U9Qi9W09EP16E4Yb9x8Ce-vajVfF-F_Z6v1J_FSS0_thyphenhyphen6RmBOtD6lWfxg/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png)
Por Rafael Kafka Um aluno me entrega uma atividade em minha mesa. Era uma interpretação de texto de dois textos – uma HQ e um trecho de um ensaio – sobre a colonização brasileira e as políticas escravagistas. Não consigo entender bem sua letra, mas percebo que suas palavras possuem relação com um pensamento não concretizado em frases com lógica. Minha melancolia cresce: – Deverias cuidar mais de tua letra. Não consigo entender o que escreves aqui. O aluno volta para o lugar nitidamente intimidado. Percebo, então, que passei o dia todo lidando com situações que estavam me minando. Sem querer, descontei em um aluno e percebi que acabei descontando em alguns outros, fazendo discursos tolos cheios de moralismo e me irritando facilmente em situações que em outros contextos resolvo rapidamente. Não sei se isso tem alguma influência com a tentativa de reduzir o café iniciada por mim nos últimos dias. Mas olhar para a caligrafia de um aluno e perceber suas dificuldade