Maurice, de E. M. Forster
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Por Pedro Fernandes Quando escreveu o ainda útil livro Aspectos do romance , E. M. Forster já era um autor de reconhecido sucesso, não só porque seus romances eram de agrado do público leitor, mas porque estava claro o esmero com que lapidou suas narrativas e construiu suas personagens; a menção ao livro que se tornou referência indispensável entre os estudiosos da literatura é para corroborar a pertinência, ao menos no âmbito da narrativa romanesca, dos conceitos aí formulados: não tiveram outro ponto de partida que o seu próprio exercício com o objeto narrativo, com o desenho do quadro psicológico com que deu força aos seus seres ficcionais e, claro, a extensa vivência como leitor. E é dessa vivência que Forster volta ao conceito de amor, colhido nas referências demonstradas em Maurice de lugares como da cultura grega aí designada por nomes como Platão e Sócrates, e faz do tema uma obsessão variada para a composição de seus enredos; pode-se dizer isso quando, d