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Mostrando postagens de março 3, 2022

Uma pequena biblioteca modernista

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Caipirinha. Tarsila do Amaral. Óleo sobre tela, 1923. Em “A Semana de Arte Moderna de 1922. Revisitações”, Pedro Fernandes sublinhava que a melhor maneira de compreender o papel para a literatura brasileira do agora evento centenário consistia em ler a obra dos modernistas em diálogo com seus antecedentes e com as influências que negaram ou buscaram se desviar. Ora, essa observação válida para quaisquer conceitos ou aparelhos crítico-teóricos derivados da literatura ou que se preocupe pensar o texto literário, pode ter levado o leitor a se perguntar quais são essas obras. Foi dessa inquietação que pensamos preparar uma lista de leitura com alguns atalhos para o nosso curioso leitor.   A primeira dificuldade foi estabelecer um recorte capaz de abrigar um número significativo de obras da literatura brasileira possíveis de filiarmos aos pressupostos da Semana. Isso porque, a parte significativa da produção literária naturalizada nessas diretrizes — isto é, sem demonstrar certo didatismo f