New Orleans, Faulkner e o jazz
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Por Paula Luersen William Faulkner Enjoys New Orleans Jazz. Grayce DeNoia Bochak Não sabia para onde iria. Fui levada ao ponto de partida no escuro. Sabia que a saída estava marcada e era cedo, numa estação de trem em Atlanta. Mas não imaginava para onde correriam aqueles trilhos. Foi só chegar ao destino, porém, para descobrir que era o lugar certo para encerrar 2016, antes mesmo de o calendário decretar seu fim. O problema é que o arrastar do ano tinha esgotado todo o meu desejo, toda a minha vontade. O que eu sentia era tristeza bruta que se agravava nos muitos momentos em que me via sozinha. Polarização política. Burrice institucionalizada. Instabilidade emocional. Demonstrações vazias de autoridade, de um lado; retórica do sacrifício, do outro. Intolerância soando no seu tom mais agudo, a ponto de tomar as ruas, a casa dos tios, a universidade, o pátio da vó e, às vezes, perigosamente, se incrustar pelos cantos do meu apartamento. O desânimo sentava à mesa, se este