A paga dos roteiristas. William Faulkner e o cinema
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEpMUOqZ6HM8DwTp_7vB2PFGrRtf3iFJu1Ks4_EQj3tlTwLutvge89Wwb7HZ59h-hRt-x9wE_8cAEctWUbK-nbOC0Yt4NKVlgIXvWYKAuo8pqtGPCadtYHlb0rsz5O3XE5cwxvu2umwRM/s1600/Faulkner1940.jpg)
Por Mauricio Hammer “Continuaram. O último grão de neve se desfez e agora contemplavam uma cena que parecia saída de um Dante einsensteniano.” William Faulkner, As palmeiras selvagens “Temos por exemplo algumas folhas; e embora Juliette não tenha muito em comum com a heroína de Faulkner, nossas folhas podem se tornar tão dramáticas como essas palmeiras selvagens.” Jean-Luc Godard, Duas ou três coisas que sei dela William Faulkner, 1940. O descobridor de escritores “Em finais dos anos vinte, Howard Hawks leu um romance que o impressionou profundamente. O livro se chamava Paga de soldado e relatava a história de um tenente da Real Força Aérea que, em consequência de um ferimento sofrido durante a Primeira Guerra Mundial, padecia de uma cegueira degenerativa e era incapaz de recordar seu passado. A maneira objetiva e enérgica como expressava a ambiguidade da glória comoveu o diretor, que havia sido subtenente da força área estadunidense. Já então, Hawks gozava