Robocop, de José Padilha
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Por Pedro Fernandes Primeiro foi o torpe Tropa de elite que pelo estardalhaço de bilheteria se tornou uma pequena franquia com dois filmes: o primeiro, munido de uma forte política do denuncismo acorda sobre a corrupção na Polícia Militar; o segundo, dotado do mesmo motivo do primeiro, mas mais agarrado a uma politicagem barata, aponta uma macroestrutura das corruptelas no Brasil. Ambos os filmes são medianos, mas o forte apelo popular – pelo tema tratado e pela linguagem despretensiosa – fizeram do seu diretor, José Padilha, e de atores como Wagner Moura (já conhecido por papeis melhores do que o Capitão Nascimento), saírem da surdina e projetá-los internacionalmente. Não fossem esses filmes que aliás vendem uma imagem bastante esgarçada do país, a direção da releitura de Robocop pelas mãos do brasileiro nunca tinha acontecido; como nunca teria acontecido se, em maior proporção, o Brasil não tivesse alcançado o gosto internacional. Este texto, deveria se firmar co