A unhada da vida. Uma leitura de Machado de Assis
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTXOZC3tExge60QbAzq00B4KtYIYhqtWdfrvasXPvH02bU2tr1oW401xT_ISlHbWnns1ySgi0DrBTi7M4btt0EunH-X_I0XSyC5OICF8PX6wZ22dK0NDUA7bbgNp1LcGmbfM_rR4Nevo/s1600/1c7ef363211615.5aa9490d64f08.jpg)
Por Felipe de Moraes “(...) je vis um pauvre saltimbanque, voûté, caduc, décrépit, une ruine d’homme, adossé contre un des poteaux de sa cahute; une cahute plus misérable que celle du sauvage le plus abruti, e dont deux bouts de chandelles, collants et fumants, éclairaient trop bien encore la détresse.” “Le vieux saltimbanque”, Charles Baudelaire “Outros leram da vida o capítulo, tu leste o livro todo.” “A um bruxo, com amor”, Carlos Drummond de Andrade Ilustração para Memórias póstumas de Brás Cubas . Mariana Rio. I ― “O DESOLADO CRONISTA DO ABSURDO” 1 Lúcia Miguel-Pereira, em seu Prosa de Ficção (de 1870 a 1930) , escreve acerca de Machado: “Por isso é que a Machado de Assis se pode chamar de realista . Sem preocupação de escola literária desde que se libertou do romantismo, ele observou, como ninguém entre nós, as criaturas em toda a sua realidade, dando a cada aspecto o justo valor, isto é, apreciando a todos com um critério relativo . Fo