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Mostrando postagens de março 31, 2010

Incerto caminhar, de David Leite

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Por Pedro Fernandes Caminante, no hay camino, se hace camino al andar (António Machado) Na orelha da edição bilíngue de Incerto caminhar (Editora Sarau das Letras), do poeta David Leite, diz o poeta Fernando Gil Villa: Al final, el tiempo pasó sin pasar y en algún momento, David decidó irse a casa para escribido todo, aunque tardó mucho em llegar, porque el poeta es el único ser sobre la tierra que no tiene raíces, sino que las va echando continuamente, razón por la cual es incierto su caminar , y sin emabrgo, misterio de los misterios, llega más lejos que nadie (os grifados são meus). Parece-me que os termos em destaque definem bem o que o leitor encontra por esse caminho: um caminho que se é feito de palavras, de palavras que transpiram paisagens, sons, cores, cheiros, emanados todos de um veio que é o próprio veio da memória, esse fio de Ariadne que costura o livro de David, esse fio que é o próprio fio da viagem de idas e vindas "Na mesma estrada longa e sinuosa&