Os melhores de 2017

Por Pedro Fernandes 2017 não foi um ano fácil. Não sei se motivado pelos rumos negativos que este país tomou e por uma descrença mortal de acentuação institucionalizada do horror ou se pelo espírito fatalista que, em parte motivado pela primeira possibilidade, se tornou mais presente entre nós, estudei de diversas maneiras dar fim ao Letras. Também é este um trabalho que suga boa parte de minha energia e no ano que agora chega ao fim apareceram mil e uma outras atividades que me colocam distante da manutenção deste projeto. Parte desse estágio melancólico ficou expresso no texto de abertura do Boletim Letras 360º #246 que marcava a passagem da primeira década deste blog online. Mas, a energia dos que fazem este espaço existir – os que aqui escrevem e os que acompanham nas redes sociais – pareceu mais forte. As vontades negativas, se não desapareceram, amainaram. E agora que paro para um recesso encontrarei outras possibilidades para as trilhas que aqui se mantêm. Par