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Emily Dickinson - A branca voz da solidão

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por José Lira * Emily Elizabeth Dickinson (1830-1886) nasceu, viveu e morreu em Amherst, pequena cidade perto de Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos. Veio ao mundo no seio de uma família cujo patriarca era advogado e político influente. Excetuadas breves ausências, como os dois anos em que frequentou um internato para moças, em uma cidade próxima, morou a vida inteira numa mansão na rua principal de Amherst, hoje um museu em sua memória. Viveu, depois de adulta, em completa reclusão, tendo passado cerca de 25 anos sem sair de casa e evitando até mesmo ser vista pelas visitas. Não foi sequer ao enterro dos pais. Vestia-se de branco e tinha sempre à mão um buquê de flores. O único contato que mantinha com o mundo exterior eram as cartas que trocava com um grande número de amigos e familiares, às quais gostava de juntar os seus poemas. Morreu solteira, mas há quem ache que teve alguns amores fracassados, um dos quais poderia ter sido a causa de sua voluntária solidão. Entre e