Ryan Coogler, separatista e conciliador em Pecadores

Por Alonso Díaz de la Vega As últimas semanas foram, pelo menos para mim, bastante populares. Em luto pela morte de Val Kilmer, assisti a um filme do qual só ouvia falar em comerciais de rádio quando era criança: A Ilha do Dr. Moreau (1996). Também me diverti com uma história de detetive, Beijos e tiros (2005), tão complicada quanto qualquer mistério de Raymond Chandler, mas amenizada pelas piadas. Já no ritmo, eu estava revisando thrillers de John Frankenheimer e dos cineastas de Hong Kong Andrew Lau e Alan Mak Siu-Fai; também assisti a filmes de gangsters do colossal Johnnie To. Minha dieta ultimamente tem me deixado nostálgico da época em que Marlon Brando e Val Kilmer estrelavam um filme de monstros feito com absoluto realismo por Stan Winston; também de uma época em que Frank Sinatra atuou em um thriller político cujos delírios conspiratórios eram expressos ainda mais pelas imagens do que pelo enredo, e até mesmo por uma época em que o cinema de Hong Kong, embora cerebra...