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Mostrando postagens de junho 11, 2008

Thiago de Mello

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Talvez poucas pessoas neste tempo tenham mantido contato com a poesia de Thiago de Mello; claro, estamos num país de dimensões continentais e atravessado ainda por uma ignorância sobre os seus filhos, sobretudo, aqueles que, de fato, dão pulsão, dia após dia, a um projeto de nação pela palavra. Sim, um escritor tem, entre outras tarefas, essa: dizer ao seu povo o lugar do seu povo. É essa consciência, basicamente, que é enformadora  da obra poética de Thiago de Mello, autor de uma das poucas vozes engajadas do nosso tempo. O poeta que criou para si um mundo todo branco, refletido nas vestes que usa, é o que podemos chamar de uma das poucas figuras que marcam para fora o cenário da poesia brasileira contemporânea. E, talvez como nenhum outro, consegue estabelecer estreitamentos com a literatura latino-americana, descolonizando-nos da arrogância de individualidade norte-americana. Nasceu em Barreirinhas, no Amazonas, em 1926, e desde quando se iniciou no ofício do verso dedicou-se