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Mostrando postagens de junho 25, 2013

A pintura de E. E. Cummings e dois desenhos inéditos do poeta

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Alguns levaram a sério os desenhos da infância – quem nunca terá tentado à sua maneira desenhar nesse período cuja palavra ainda é artefato simbólico distante do bom uso – e levaram adiante o gosto pelas artes plásticas; desenvolveu técnicas próprias, propôs verdadeira revisão nos modos artísticos. Outros terão permanecido nas garatujas. Outros, ainda terão minado de vez a fé de rabiscar qualquer coisa do gênero. Desse universo, uma parte que tem antes de tudo uma consciência de preservação da memória terá guardado seus rabiscos da infância. E. E. Cummings pertence ao primeiro grupo; mesmo não tendo proposto nenhuma revolução nas artes plásticas, foi um exímio pintor. E pertence também a este grupo último que tem uma consciência precoce sobre a memória. Recentemente (conforme nota de Rebecca Onion) para o blog The Vault , enquanto arquivistas da Sociedade Histórica de Massachusetts catalogavam documentos da família do poeta estadunidense encontraram alguns rascunhos com escritos i