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Maya Angelou: a arte de ter razão na autoficção negra

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Por Wagner Silva Gomes Maya Angelou, nos anos 1990. A poeta estadunidense Maya Angelou, conhecida também por sua luta junto à negritude daquele país para obter os direitos civis num mesmo intuito básico, ou seja, que os negros tivessem os mesmos direitos que os brancos, desconstruindo o racismo, atuando em atividades de resistência, ligadas a nomes como Malcolm X, Martin Luther King Jr., Angela Davis, James Baldwin, dentre tantos outros conhecidos e anônimos, em 1969 lançou sua aclamada autobiografia Eu sei por que o pássaro canta na gaiola . O livro tem requintes de autoficção, que é quando se trata fatos da vida real com uma visão imaginativa livre, sem a obrigação de se prender ao acontecido. Com esse título, entre os mais significativos, aliás, ela não poderia ficar presa mesmo, tendo testemunhado e sofrido tantas coisas danosamente inexplicáveis, que traduziu em forma de resistência. Sobre isso ela diz: “O que diferencia uma cidade sulista de outra, ou de uma