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Mostrando postagens de julho 10, 2020

O mito inesgotável de “O Grande Gatsby”

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Por Greil Marcus O Grande Gatsby , de Baz Luhrmann (2013).  Um artigo interessante foi publicado no The New York Times há alguns anos: uma matéria em sua primeira página, em 23 de abril de 2013, com a manchete: “Julgar Gatsby pela(s) capa(s)”. Na ocasião da adaptação cinematográfica de O Grande Gatsby , a cargo do diretor australiano Baz Luhrmann, que seria lançada duas semanas depois, foram publicadas duas novas edições de bolso do romance que F. Scott Fitzgerald escreveu em 1925. A primeira era uma versão explicitamente relacionada ao filme, uma moldura art déco dos anos 20 com um recorte, por dentro, de Leonardo DiCaprio interpretando Jay Gatsby; com Carey Mulligan, no papel de Daisy Buchanan, localizada abaixo dele, e ambos cercados por pequenas imagens de Tobey Maguire como Nick Carraway, Elizabeth Debicki como Jordan Baker, Isla Fisher como Myrtle Wilson e Joel Edgerton como Tom Buchanan. A outra era a versão não explicitamente vinculada ao filme: uma edição