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As mentiras de “O nome da rosa”

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Por Agustí Fancelli  “Tinha vontade de envenenar um monge”. Essa foi a razão de peso que Umberto Eco diz em suas Pós-escrita a O nome da rosa sobre os motivos que o impulsionaram a publicar, três anos antes, em 1980, seu grande romance histórico. Anteriormente o professor de semiótica da Universidade de Bolonha havia escrito apenas ensaios – alguns com muito êxito, como Obra aberta , Apocalípticos e integrados ou Lector in fabula que seus discípulos leram com fruição. O nome da rosa se converteu de maneira fulgurante num Best-Seller. E de alguma maneira o admirado professor deixou de ser patrimônio daqueles estudantes para abraçar o grande público. Não nos surpreendeu: sabíamos de sua extensa habilidade para ir de São Tomás de Aquino a Snoopy, do Superman a Joyce, do Beato de Liébana a Agatha Christie e Mafalda passando por Gertrude Stein, os irmãos Marx e a música de Luciano Berio ou John Cage. Um tipo assim estava chamado a sair dos limites da aula. Confesso, en