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William Shakespeare, a invenção do mito

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Por Jon Viar Apricio Durante as últimas semanas li vários artigos na imprensa sobre Miguel de Cervantes e William Shakespeare, em torno dos quatrocentos anos da morte dos dois. Sobre o maneta de Lepanto continuo descobrindo novidades e curiosidades. Mas sobre o bardo de Stratford só encontrei tópicos com muito pouco ou quase nenhum rigor. Quando nos referimos a Shakespeare convém indagar além do mito e do negócio criado depois da fama em torno de seu nome. É chamativo o fato de que nesses artigos não se mencione a controvérsia sobre a autoria das obras tendo em conta que desde que Delia Bacon publicou The philosophy of Shakespeare’s plays unfoles em 1857, a polêmica não findou nos meios acadêmicos e artísticos. Os chamados stratfordianos são todos aqueles defensores da versão oficial segundo a qual Shakespeare seria o autor de todas as obras a ele atribuídas. Mas há outras teorias. Li em algum jornal afirmações tão categóricas como a de que William Shakespeare aprendeu