Boletim Letras 360º #640

Marvel Moreno. Arquivo Museu Nacional de Fotografia da Colômbia.



LANÇAMENTOS
 
A editora Moinhos traz aos leitores brasileiros a obra da até agora desconhecida Marvel Moreno. A casa edita dois livros da escritora colombiana, uma das mais destacadas na literatura latino-americana do século XX.
 
1. Marvel Moreno rompe com figuras femininas do reino do mito e narra uma realidade que se estende da vida privada dos moradores de Barranquilla a toda a condição humana. Em dezembro chegavam as brisas contém múltiplas vozes tecidas em torno das contradições do mundo feminino, em um universo narrativo que aborda as amarras de uma existência burguesa tradicional na mesma medida que suas formas de representação. Originalmente publicado em 1987, o livro explora a sensualidade e a liberdade feminina tendo como pano de fundo as ideologias dominantes em uma cultura que pune o prazer. Nele, conhecemos Lina que, já adulta e vivendo em Paris, relembra o passado e a história de três mulheres na conservadora cidade de Barranquilla. Entre festas no Country Club e passeios por Puerto Colombia, desenrola-se uma história de sensualidade apaziguada pela violência, de repressão e devassidão na qual Dora, Catalina e Beatriz são meras vítimas de um patriarcado firmemente arraigado nos delicados fios de seu tecido social. Frágeis, rebeldes, repletas de prazer e dor, essas mulheres precisam sobreviver em um mundo que oscila entre a libertação dos instintos e a proteção dos costumes. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. Trinta anos após sua morte, Marvel Moreno mais uma vez nos surpreende com este, seu segundo e último romance, uma história de mulheres à frente de seu tempo que romperam com as estruturas que as cercavam, arriscando tudo em nome da liberdade. Publicada postumamente, O tempo das amazonas abrange três décadas na vida de três primas — Gaby, Virginia e Isabel — que se mudam para Paris na década de 1970. Sua incessante exploração do desejo as levará a tomar decisões que acarretam um enorme custo para suas vidas. Seus parceiros, amantes e amigos fazem parte de um universo narrativo que oscila entre as preocupações centrais da obra da autora: maturidade, prazer sexual, amizade e doença. Os dois livros de Marvel Moreno têm tradução de Silvia Massimini Felix. Você pode comprar o livro aqui.
 
Num de seus trabalhos mais ambiciosos e impressionantes, Ruy Castro levanta uma história que nunca tinha sido contada: a dos espiões, refugiados, quintas-colunas, diplomatas e artistas na capital federal do Brasil durante a Segunda Guerra, expandindo um período marcado por reviravoltas, segredos e tramas que mudaram a vida dos brasileiros para sempre.
 
Muito antes de o Brasil declarar guerra ao Eixo em 1942, a Segunda Guerra já estava entre nós. Em Trincheira tropical, Ruy Castro reconstitui os dez anos que vão de 1935 a 1945 e descreve como o cotidiano da população foi afetado pelo que acontecia na Europa. Aqui estão o racionamento de produtos essenciais, os blecautes, os abrigos antiaéreos obrigatórios nos novos edifícios, os exercícios simulados de contra-ataques dos submarinos e a infiltração de ideias nazistas e fascistas talvez no prédio vizinho. É quase uma história da vida privada, com a mudança de hábitos provocada pela guerra e a modernização forçada do Brasil, do hábito de tomar Coca-Cola pelo gargalo aos aviões que escreviam no céu — impactos que também foram sentidos na literatura, no jornalismo, na música, no teatro e no cinema. O livro descreve a disputa entre o integralismo, o comunismo e a democracia sob a ditadura de Getúlio Vargas e relata como a campanha pela entrada do Brasil na guerra levou o povo para as ruas. Com seu estilo inconfundível, Ruy encerra o livro nos transportando para o front italiano na companhia dos 25 mil rapazes que foram com a Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a batalha no além-mar, muitos dos quais nunca tinham sequer visto o mar. Publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui

Novela inédita de Raimundo Carrero acompanha os conflitos de Solano, um homem dilacerado pela culpa e pelas lembranças da morte da mãe  uma narrativa profunda sobre perdas e memória.

Com uma trajetória que abrange o jornalismo, a crítica literária e a escrita, Raimundo Carrero é um dos pilares da literatura brasileira contemporânea. Autor premiado, foi um dos principais representantes do Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, e conta com uma vasta e consagrada obra, que lhe rendeu importantes prêmios literários, como o Machado de Assis (Fundação Biblioteca Nacional), São Paulo e Jabuti. Em A vida é traição, Carrero nos leva a um mergulho profundo na psicologia humana, tecendo uma narrativa intensa e provocadora. A história acompanha Solano, um homem consumido pela culpa e pela tristeza, que, ao mesmo tempo, vê-se dominado por desejos conflitantes. Desde a infância, ele carrega o peso de ter desejado a morte da mãe — um desejo que, ao se concretizar, o afasta da redenção. Em um momento crucial de sua vida, ele é brutalmente espancado e acusado de assassinar a mãe. Enquanto sofre essa violência, revive a dor da perda, a condenação que carrega em seu coração e momentos decisivos de sua infância. Com uma prosa poética “espinhosa, desafiadora e recompensadora”, como bem descreve o escritor, crítico literário e professor Cristhiano Aguiar no texto de orelha, Raimundo Carrero cria imagens potentes que exploram temas como a culpa, a morte, a fé e a tormenta interior. Ao refletir as angústias do próprio autor, a trajetória de Solano, marcada pelo desejo de morte e pela constante busca por perdão, revela um retrato universal das contradições humanas. Publicação da editora Record. Você pode comprar o livro aqui
 
Nesta aguardada volta ao romance, Giovana Madalosso tece uma trama sobre as emoções, sobre doença e fé, vida e morte, sobre as ligações que fazemos com os outros e sobre diferenciar aquilo que verdadeiramente importa do que não temos escapatória.
 
Ao caminhar de volta para casa após um dia de trabalho, uma jornalista é atacada por dois estranhos na rua. Seu corpo reage de imediato, e ela cai e perde a consciência, afugentando os agressores. Quando desperta no hospital, o diagnóstico é óbvio: ela possui uma arritmia grave e de tratamento incerto. Após um calvário de médicos e exames, descobre que precisa a todo custo evitar emoções fortes, sob risco de morte. Morando em uma cidade grande e estressante e com a vida atribulada da profissão, parece uma tarefa impossível. A necessidade de paz a leva de volta à provinciana Moenda, cidade onde ela passou a infância. A casa dos avós, agora desocupada, servirá de abrigo nesta nova fase da vida, enquanto ela se entorpece de antidepressivos para sentir menos e não estimular o coração. O plano, no entanto, começa a ser posto em prova após a visita de Nico, um garoto cheio de curiosidade que aparece para deixar um oratório com a nova moradora da casa. Aos poucos, ela descobre que Nico é o filho de Sara, sua amiga de infância que, ao contrário dela, havia ficado em Moenda. O garoto, ela descobre mais tarde, também possui uma doença de prognóstico difícil. A amiga não poderia ter tomado um rumo mais diferente. Dona de uma autoescola e muito religiosa, a um só tempo católica e evangélica ― na modalidade “flex” ―, segundo a própria, Sara confronta o ateísmo da protagonista e mexe com seus nervos, justo quando ela menos quer isso. Mesmo assim, conforme as relações entre elas se estreitam, os três partem numa viagem em busca da cura, seja lá o que isso signifique para cada um deles. Batida só sai pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
Peça de Deirdre Kinahan que trata de temas de interesse histórico e de questões complexas do contexto irlandês contemporâneo ganha edição no Brasil.
 
Em um lugar fictício chamado Knocknashee, no condado de Meath, na Irlanda, Patrick Annan, artista plástico em cadeira de rodas, Bridgid Carey, jovem mãe que participa de um programa de reabilitação para dependentes químicos, e Hugh Dolan, personagem com questões de saúde mental relacionadas a seu próprio passado, reúnem-se por ocasião da tradicional festividade da Véspera de Maio, em cuja noite, um portal para o mundo das fadas se abre. No ambiente, ao mesmo tempo real e mítico, de Knocknashee, a colina das fadas, os três personagens revelam suas histórias de vida, encontrando solidariedade e compreensão mútuas. Knocknashee, a colina das fadas (Knocknashee), peça teatral de autoria de Deirdre Kinahan, estreou no Civic Theatre, em Dublin, em 24 de janeiro de 2002, com direção de Maureen Collender. No Brasil, foi apresentada em forma de leitura dramática, com tradução de Beatriz Kopschitz Bastos e Lúcia K. X. Bastos e direção de Simoni Boer, no V Ciclo de Leituras da Cia Ludens ― Teatro irlandês, protagonismo e deficiência ―, na Escola Superior de Artes Célia Helena, em 4 de outubro de 2023. A peça é considerada por Patrick Lonergan, crítico literário e professor de University of Galway, “uma das primeiras obras irlandesas a abordar respeitosamente a questão da deficiência”. Kinahan, uma das vozes mais originais do teatro irlandês contemporâneo, trata de temas de interesse histórico, mas também de questões complexas do contexto irlandês contemporâneo em sua obra, frequentemente por meio de micro-histórias de personagens marginalizados, como Patrick Annan, Hugh Dolan e Bridgid Carey, em Knocknashee. O livro sai pela editora Iluminuras com tradução de Beatriz Kopschitz Xavier Bastos e Lúcia Kopschitz Xavier Bastos. Você pode comprar o livro aqui.

No catálogo para os leitores brasileiros, a obra de estreia de Anne Pauly, considerada uma das vozes mais proeminentes da literatura francesa contemporânea. 

Antes que eu esqueça foi publicado originalmente em 2019 e se tornou um livro sucesso de público e crítica, tendo recebido os prêmios literários Prix du Livre Inter e Prix Robert Walser. Com tradução de Andréia Manfrin, a obra é uma ficção inspirada em fatos biográficos, partindo de uma situação profundamente íntima ― a morte do pai ― para abordar questões universais como o luto, a memória e os vínculos familiares. A narradora, filha de um homem solitário do subúrbio parisiense, narra de forma original os dias que sucedem sua perda: a preparação da cerimônia fúnebre, os encontros com familiares distantes e a tarefa de esvaziar a casa paterna. Com uma prosa que alterna delicadeza, humor ácido e um olhar afetuoso, Pauly compõe um retrato familiar no período que antecede a morte, passando pelo luto e terminando com a morte do pai. Trata-se de uma narrativa ao mesmo tempo pessoal e coletiva, que escapa de clichês e idealizações, refletindo o próprio funcionamento da memória e o impacto emocional do luto. Antes que eu esqueça se impõe como um relato comovente e profundamente humano sobre a tentativa de compreender quem nos criou e o que permanece em nós após a perda. Edição da Ercolano. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma visita à obra de Tulio Carella por Álvaro Machado.
 
Tulio Carella talvez tenha sido o personagem mais original que ele mesmo criou. O argentino iniciou carreira como dramaturgo em 1933, após caminhar cem quilômetros até Buenos Aires para conhecer Federico García Lorca, com quem manteve relação amorosa. Após alcançar o sucesso com farsas embasadas em autores do barroco espanhol e em comédias do italiano Carlo Goldoni, Carella se dedicou a representar aqueles que viviam à margem da sociedade, como moradores de cortiços, cafetinas e ladrões. Em paralelo, examinou fenômenos da cultura popular, como gírias da malandragem e grafites em banheiros públicos. Em 1960, mudou-se para o Recife, convidado por Ariano Suassuna e Hermilo Borba Filho para lecionar teatro na Escola de Belas Artes. Nessa época, acreditava-se incapaz de resistir às “forças telúricas” do Nordeste brasileiro, e passou a registrar em diário suas intensas relações sexuais com homens no central Recife Antigo, registro tornado livro no Brasil em 1968, sob o título Orgia. A Cosac Edições publica Orgia e compadrio: Tulio Carella, drama e revolução na América Latina, de Álvaro Machado; livro com posfácio por Raul Antelo. Você pode comprar o livro aqui.
 
Compilado póstumo dos escritos presentes em treze cadernos pessoais de Simone Weil, este livro ocupa espaço central na obra da filósofa francesa por reunir muitas de suas ideias mais agudas e a alçar ao renome mundial.
 
Simone Weil é uma pensadora que vem sendo redescoberta como uma das vozes mais marcantes do século XX. Pacifista militante, ela trabalhou no chão de fábrica para entender o sofrimento do operariado e, além de escrever ensaios político pungentes, ocupou-se de reflexões filosóficas fragmentárias, infundidas pela mística. Escrito em dezenas de cadernos ao longo de anos e organizado por Gustave Thibon conforme os diferentes temas abordados, O peso e a graça traz anotações que Weil fez para si mesma e que remetem à eudemonia de Meditações, de Marco Aurélio, composto de “exercícios espirituais”. É neste livro, por exemplo, que ela desenvolve o que entende por “atenção”, e onde defende o ateísmo como uma espécie de purificação na jornada intelectual. Complexo e paradoxal, o pensamento de Simone Weil transmite a angústia de uma vida breve preocupada com questões existenciais que nos perturbam até hoje. Tradução de Leda Cartum; publicação da Penguin/ Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Novo título no projeto de repaginação da obra de Emmanuel Carrère conduzida pela Alfaguara Brasil.
 
Em Outras vidas que não a minha, um dos mais brilhantes escritores da literatura francesa leva aos limites o gênero do romance, pois relata o estritamente real: a vida e os dramas dos que estão à sua volta. Este livro, publicado originalmente em 2009, é o testemunho de uma tragédia de proporções impensadas: hospedado em um resort de luxo no Sri Lanka com sua então esposa e seus respectivos filhos, Emmanuel Carrère vê os efeitos devastadores do tsunami que varre a região no final de 2004. “Na noite que antecedeu a onda, lembro-me que Hélène e eu falamos em nos separar” diz ele, ao iniciar sua narrativa. Afetado pela devastação, ele acompanha a jornada de um casal francês que perdeu a filha de quatro anos. E, de volta à França, ao tentar retomar o cotidiano, ele se depara mais uma vez com a morte: uma jovem mãe, com três filhas pequenas, perde gradualmente a batalha contra o câncer. Mas este não é um livro sobre a devastação e a ruína. Pelo contrário, pois as pessoas deste relato, pessoas de carne e osso, com suas pequenas e grandes lutas, recusam-se a permanecer no abismo. A tradução de André Telles é reeditada pela Alfaguara Brasil. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Leituras do Evangelho 1. A editora Moinhos reeditou Do mito ao romance: uma leitura do Evangelho segundo Saramago, da professora Conceição Flores. O lançamento do livro acontece no 10 de junho, às 20h, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
 
Leituras do Evangelho 2. O evento de apresentação do livro de Conceição Flores que agora integra a Coleção Estudos Saramaguianos, coordenada pelo professor Pedro Fernandes, é seguido de uma série de outras atividades que celebram a obra de Flores, autora de importantes estudos sobre a obra de outros escritores portugueses e brasileiros.
 
Leituras do Evangelho 3. “Saramago e os saramaguianos: homenagem para Conceição Flores” começa na tarde do dia 9 de junho. O evento é gratuito, sujeito à lotação do espaço, e as inscrições podem realizadas aqui.
 
Gabriela Mistral por Henriqueta Lisboa. A editora Peirópolis publicou a obra integral de Henriqueta Lisboa, incluindo as traduções realizadas pela poeta mineira. Agora, a mesma casa editorial reúne o que ela traduziu de Gabriela Mistral numa belíssima edição intitulada Canções com ilustrações da chilena Paloma Valdivia.
 
Novo ocupante da ABL. A Academia Brasileira de Letras recebeu a entrada para o corpo dos imortais do professor, escritor, poeta, crítico e tradutor Paulo Henriques Britto. Ele foi eleito para a cadeira 30 que pertencia à também professora e crítica Heloisa Teixeira.

DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. A trama das árvores, de Richard Powers (Trad. Carol Bensimon, Todavia, 648p.) Um grupo formado por nove figuras desconhecidas é convocado pelas árvores para um último esforço coletivo capaz de salvar o pouco que resta de floresta virgem no continente americano. Você pode comprar o livro aqui
 
2. O duelo, de Giacomo Casanova (Trad. Dênnys Vinícius Menezes, Grua, 88p.) O périplo de um veneziano que, foragido da justiça em seu país, arranja ofensa com um nobre de Varsóvia que o desafia para um duelo. Você pode comprar o livro aqui
 
3. O castiçal florentino, de Paulo Henriques Britto (Companhia das Letras, 224p.) O agora imortal da ABL já esteve nesta seção outras vezes, mas como tradutor e poeta. Neste livro, o leitor pode reconhecer um pouco da atividade de Britto com a prosa. Trata-se de um conjunto de contos em que as narrativas situadas num mesmo povoado conduzem suas personagens a instantes radicais em torno de suas identidades. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Ainda Adélia Prado. Na nossa página do Instagram recortamos passagem de uma entrevista da poeta mineira gravada no mesmo ano em que foi reconhecida com a publicação do seu incontornável Bagagem. Ela comenta da descoberta de sua obra por Carlos Drummond de Andrade e lê um trecho do poeta “Grande desejo”.

Das várias publicações deixadas por Sebastião Salgado, morto no dia 23 de maio de 2025, está Terra. Unido a José Saramago e Chico Buarque, o livro do fotógrafo chamava atenção para um problema agudo ainda no Brasil dos dias de hoje: a luta pelo direito à terra. Aqui, um material de quando os três estiveram no Programa do Jô Soares para tratarem do livro.
 
BAÚ DE LETRAS
 
E por falar da eleição que colocou Paulo Henriques Britto para a ABL, vale recordar esta resenha do seu livro de poemas Nenhum mistério, escrita para o Letras por Pedro Fernandes.

Também de Pedro Fernandes, vale recordar a crônica “Unidos pela terra” em que comenta do seu encontro com o livro referido na seção anterior — Terra, de Sebastião Salgado.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
O falante do português deve ser um poliglota na própria língua.
 
— Evanildo Bechara, filólogo e gramático brasileiro morto no dia 22 de maio de 2025. 


...

Acompanhe o Letras no FacebookTwitterThreadsBlueskyTumblrInstagramFlipboard
Quer receber as nossas publicações diárias? Vem para o nosso grupo no Telegram

* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 

Comentários

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

11 Livros que são quase pornografia

Dez poemas e fragmentos de Safo

Boletim Letras 360º #639

O abismo de São Sebastião, de Mark Haber

Boletim Letras 360º #627

Homem com H