DO EDITOR
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LANÇAMENTOS
Nova edição e tradução de um
dos livros mais marcantes da obra de Lu Xun.
Grito é a primeira e mais
importante coletânea de textos ficcionais de Lu Xun (pseudônimo de Zhou Shuren,
1881-1936), um dos fundadores e o maior expoente do modernismo literário
chinês, dono de uma escrita que alia profundo espírito de inovação ao
conhecimento minucioso da cultura milenar de seu país. Ao longo das catorze
narrativas, redigidas entre 1918 e 1922, precedidas de um autobiográfico
“Prefácio do autor”, Lu Xun não só compõe um retrato vivo do crepúsculo da
dinastia Qing (1644-1911) e do conturbado nascimento da primeira República da
China (1912-1949), como tece um agudo comentário crítico aos valores
fundamentais e males arraigados da sociedade chinesa. Sua atuação enquanto
homem da educação e da cultura, aliada ao alcance de seu
Grito — mesmo
sem ter jamais se filiado a qualquer partido e ser contrário à
instrumentalização da literatura pela política —, o levaria a ser um
considerado um verdadeiro modelo de intelectual pelos líderes da Revolução
Chinesa de 1949. O estilo único de Lu Xun se move com liberdade entre a
expressiva língua coloquial de seu tempo e o emprego consciente e altamente
irônico da linguagem ornamentada e aristocrática que por séculos caracterizou a
literatura chinesa tradicional. Essa prosa arrojada é aqui criativamente
reinventada em português pelo premiado sinólogo Giorgio Sinedino, professor da
Universidade de Macau, autor também do amplo estudo biográfico que serve de
introdução a este volume e de um alentado ensaio com comentários esclarecedores
a cada um dos contos de
Grito. A edição conta ainda com 77 desenhos de
Feng Zikai (1898-1975), artista pioneiro da ilustração moderna na China. Publicação
da Editora 34.
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O novo livro de Juan Pablo
Villalobos, escritor significativo da literatura mexicana atual.
Novela enxuta e hilariante, esta é
uma declaração de amor à escrita. Com reflexões agudas e sagazes sobre as
relações familiares e sociais, a ambição profissional e o ofício de contar
histórias, Villalobos mostra que a vida como ela é guarda muito mais surpresas
do que podemos supor. Com prosa ágil e vibrante, Juan Pablo Villalobos criou um
estilo para chamar de seu. Novela com componentes autobiográficos,
Salão de
escrita e beleza começa com uma passagem banal do narrador pela recepção de uma
clínica onde fez um exame de colonoscopia. O que parece uma cena corriqueira e
até pouco inspiradora serve como pontapé para uma sequência de situações
improváveis — incluindo a abordagem de um homem misterioso interessado em fazer
um curso de escrita e um acidente com uma profissional pouco hábil com a
tesoura. O resultado é uma luminosa comédia de erros.
Salão de escrita e
beleza sai pela Companhia das Letras; a tradução é de Sérgio Molina.
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Livro reúne quatro contos de
Dylan Thomas.
Os quatro contos reunidos em
Os
pêssegos e outros contos mostram por que Dylan Thomas é considerado um dos
maiores autores do século XX. Três relatos de natureza autobiográfica retratam,
com lirismo e humor, as peripécias da infância (“Os pêssegos”, que aparece no
título da coletânea), as desilusões da juventude (“Como cães de rua”) e o
início da vida profissional (“A velha Garbo”). O último conto da seleção,
“Escola para bruxas”, com sua potência imaginativa e surrealismo, atesta a
elasticidade da prosa do autor galês. Com tradução de Odorico Leal, o livro é
publicado pelo selo Poente.
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Uma edição comemora os 20 anos
da obra de Carlos Machado.
O escritor estreia na literatura
com os
A voz do outro e
Nós da província. Os contos do primeiro
livro exploram a invisibilidade e a marginalização das pessoas comuns,
refletindo sobre a experiência humana e a condição do indivíduo na sociedade.
Já,
A voz do outro traz contos marcados pelo jogo entre memória,
identidade e a inevitável influência do outro sobre a construção da voz
narrativa. Esses traços que seriam constantes nas obras futuras estão reunidos
na edição comemorativa produzida para celebrar a ocasião dos 20 anos de vida
literária do escritor; publicação da editora Arte & Letra.
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Um romance de estreia
eletrizante sobre a dinâmica íntima e complexa da competição entre mulheres no
esporte.
Oito meninas, dois dias de luta,
um ringue. O desejo, a raiva e a intimidade de jovens que se enfrentam para
decidir quem é a melhor boxeadora do país. Um romance para ler com o coração
acelerado — e que reverbera muito depois de soar o gongo. Com uma narrativa
cinética e absolutamente vigorosa, Rita Bullwinkel ilumina a esfera privada de
cada uma das lutadoras para oferecer, entre urros, esquivas, combinações de
socos e jogos de perna, vislumbres do passado e do futuro das adolescentes.
Porrada,
que sai pela Todavia com tradução de Marcela Lanius, foi finalista do Pulitzer.
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Cartas que testemunham uma
nesga da história do Brasil.
Cartas da trincheira reúne
a correspondência entre o escritor modernista Guilherme de Almeida (1890-1969)
e sua mulher, Belkis Barrozo do Amaral (Baby, 1901-1988), durante a Revolução
Constitucionalista de 1932, quando o poeta se alistou no 1º Batalhão da Liga da
Defesa Paulista, na chamada “tropa dos doutores”, sediada em Cunha. O leitor
vivencia o ambiente da guerra, a censura no
Correio Militar, a
precariedade da comunicação telefônica, o atraso no recebimento das cartas e
mensagens provavelmente cifradas. Sobressai a personalidade de Baby, oriunda da
alta sociedade carioca, afirmando a sua independência, não se transferindo,
naquela ocasião, para a casa da sogra, de acordo com os protocolos da época. Na
Introdução são apresentados os dados dos missivistas e suas inserções no
contexto sociocultural do período, marcadamente dos participantes modernistas.
Pode-se tomar conhecimento também das redes de amizades, de trabalho, de
acontecimentos circunstanciais ligados ao desempenho intelectual do poeta ativo
nos jornais e no rádio. Amplia-se a fortuna crítica da epistolografia no século
XX, por meio da apresentação de elementos significativos para o estudo das
cartas de amor e da escrita epistolar feminina no Brasil, colocando em pauta
questões de gênero. O livro traz, ainda, outros inéditos importantes, como, por
exemplo, trechos do diário pessoal de Guilherme de Almeida, escrito durante o
conflito. Organizado por Maria Eugenia Boaventura, o livro sai pelas editoras
Unicamp e Unifesp.
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Fino cronista da língua e da
literatura, além de ficcionista renomado, Sérgio Rodrigues dedica-se a discutir
engrenagens que movem a imaginação leitora. Sem ser exatamente um manual, o
livro também está repleto de insights para quem escreve ou deseja escrever.
Sérgio Rodrigues viu seu antigo
projeto de escrever um livro sobre escrever, que vinha tocando sem pressa,
ganhar uma urgência dramática: de repente, a inteligência artificial generativa
tornava possível criar num instante um texto melhor que o da imensa maioria dos
escribas humanos. Estaria a milenar tradição da escrita literária condenada a
desaparecer? Em
Escrever é humano, Rodrigues defende que escrever
literatura é trabalho de gente, por mobilizar tanto a inteligência quanto
outras dimensões da vida, intuição e desejo incluídos. Adepto da troca de
passes, o autor de
O drible passa a palavra a outros autores, de Anton
Tchékhov a Clarice Lispector, de Jorge Luis Borges a Chimamanda Ngozi Adichie,
além de revisitar livros clássicos sobre escrita. A questão da busca da “voz
própria” é tratada com brilho, ao lado de aspectos técnicos como precisão
vocabular, ritmo, pontuação, trama e pessoa narrativa. Erudito e cheio de
humor, o livro se ocupa também de dimensões mais mundanas, como o impacto da escrita
sobre a vida íntima de quem escreve (e vice-versa), e sociais, com sua carga ética
e política. Publicação da Companhia das Letras.
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Livro reúne ensaios de Luiz Ruffato
dedicados à literatura brasileira.
Luiz Ruffato, um dos nossos
grandes autores de ficção, apresenta em
A mão no fogo sua faceta de
ensaísta, propondo um olhar original sobre a história da literatura brasileira
― uma história marcada por apagamentos, exclusões e leituras enviesadas. Nesta
coleção de textos, escritores como Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e Júlia
Lopes de Almeida aparecem desafiando convenções e demolindo expectativas, seja
por suas posturas políticas ou pela qualidade sui generis de suas obras. No
caso de Guimarães Rosa, encontramos um mestre de potência literária
incontestável, mas “infértil” na hora de influenciar outros autores. Graciliano
Ramos é abordado como um antimodernista por excelência e flagrado durante a
escrita do romance São Bernardo, um clássico que foi (em suas palavras)
“traduzido para um brasileiro encrencado, muito diferente desse que aparece nos
livros da gente”. Temos ainda a luta para inserir Lima Barreto no cânone da
literatura e o silêncio em torno do mineiro Rosário Fusco, um autor entre o
Dostoiévski e o Kafka dos trópicos. E a escritora Júlia Lopes de Almeida é
recuperada como uma das vozes mais injustiçadas de nossa tradição literária. Essas
histórias, vividas à margem ou à meia-luz, ganham ainda mais força graças à
originalidade da escrita de Ruffato, que, como aponta o crítico Pedro Meira
Monteiro no prefácio, carrega “um ar de prosa solta” sobre o desenho nem sempre
claro da nossa literatura. Publicação da editora Autêntica.
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Romance que consagrou a autora
como uma das mais importantes vozes literárias da atualidade em nova edição e
tradução.
Inspirando-se em vivências reais,
Camila Sosa Villada narra neste livro a busca de sua personagem por
pertencimento desde a infância no interior, quando sonhava em despertar “convertida
na mulher que quero ser”. O pai bêbado e violento a adverte de que terminará
morta jogada numa vala. Ao chegar em Córdoba para estudar, conhece as
trabalhadoras sexuais do parque Sarmiento e descobre que ser travesti, apesar
de todo ódio e fúria, também pode ser uma festa. E é aí que insistem em lhe
dizer o óbvio: “Você tem o direito de ser feliz”. A narradora conta sua história — e
a de diversas outras figuras inesquecíveis — com uma prosa de vigor quase
milagroso, mesclando a crueza dos fatos com os encantos da imaginação, casando
a violência da palavra exata com o alento da poesia. Romance de estreia de
Camila Sosa Villada, responsável por transformá-la em uma verdadeira estrela
literária,
As malditas é uma peça poderosa de sonho, dor e, sobretudo,
resistência. Tradução de Joca Reiners Terron; publicação da Companhia das
Letras.
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REEDIÇÕES
A Nova Aguilar publica a obra
completa de José de Alencar organizada por Afrânio Coutinho.
O escritor foi um dos grandes
responsáveis por consolidar a identidade da literatura brasileira no século XIX.
Seus textos atravessam fronteiras entre gêneros, indo do romance urbano à
crônica histórica, e explorando lendas indianistas e temas regionais. A coleção
agora publicada conta com mais de quatro mil páginas distribuídas em quatro
volumes de luxo, com acabamento em capa dura revestida de tecido e sobrecapa em
pantone metálico. Conta ainda com um miolo impresso em papel-bíblia de alta
qualidade. Além disso, o primeiro volume traz um caderno iconográfico, repleto
de imagens raras e reproduções históricas, que contextualizam a trajetória e a
relevância do autor para a cultura brasileira. A edição está assim organizada:
o primeiro volume traz romances urbanos que se destacam pela crítica aos
costumes da burguesia carioca e pela representação de temas sociais relevantes
— são obras como em
Senhora,
Lucíola e
Cinco Minutos. O
segundo volume é dedicado aos romances históricos, entre eles
O Guarani
e
As Minas de Prata, que imortalizaram Alencar como um dos mestres do
gênero no Brasil. No terceiro volume encontramos as lendas indianistas, como
Iracema
e
Ubirajara, além de romances regionais que retratam com profundidade a
vida no sertão brasileiro, como
O Sertanejo e
Til.
Encerra a edição o quarto volume. Este abrange
a produção em teatro, poesia, ensaios e cartas, oferecendo uma visão mais ampla
das reflexões políticas e literárias do autor. Além dos textos de Alencar, a
coleção apresenta uma fortuna crítica organizada por Afrânio Coutinho,
incluindo o ensaio do próprio Alencar “Como e por que sou romancista”, no qual
o autor discorre sobre seu processo criativo e sua visão da literatura brasileira.
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OBITUÁRIO
Régis
Bonvicino nasceu em 1955, em São Paulo. Formado em Direito pela Universidade de
São Paulo, construiu uma obra multifacetada, se destacando na poesia. O primeiro
livro publicado é de 1975, Bicho papel, no mesmo ano em que inicia uma intensa
atividade junto aos meios de imprensa, tais como Jornal da Tarde, Isto É e Folha
de São Paulo. É também na mesma década que realiza alguns projetos voltados
para a divulgação da poesia, como as revistas Poesiaem G e Qorpo Estranho;
mais tarde, nos anos 2000, codirigiu com Charles Bernstein a revista Sibila.
Nos anos seguintes vieram Sósia da cópia (1983), Más companhias (1987), 33
poemas (1990, Prêmio Jabuti no ano seguinte), Ossos de borboletas (1996), Céu-eclipse (1999), Remorsos do Cosmos (de ter vindo ao sol) (2003), Página órfã (2007), Estado crítico (2013), A nova utopia, entre
outros. Além de poeta, Bonvicino foi tradutor; nessa lavra, traduziu obras de Jules
Laforgue, Oliverio Girondo, Michael Palmer, Robert Creeley, Douglas Messerli, Charles
Bernstein, Odile Cisneros, Thérèse Bachand e vários nomes da poesia chinesa contemporânea
para antologia organizada e também traduzida por Yao Feng Um barco remenda
o mar: dez poetas chineses contemporâneos. Reuniu
a obra do poeta experimental e visual Edgard Braga em Desbragada (1984) e as
cartas que trocou com Paulo Leminski em Uma carta uma brasa através (1992,
reeditado em versão expandida em 1999 com o título de Envie meu dicionário).
Bonvicino morreu no dia 5 de julho de 2025 em São Paulo.
RAPIDINHAS
Carlos Drummond de Andrade, o
contista. No âmbito do projeto de
reedição da obra do poeta mineiro, a Record publica dois novos títulos. O
primeiro deles, Contos plausíveis, traz os textos que escreveu para o Jornal
do Brasil e foram reunidos em livro pela primeira vez em 1981. A nova
edição tem posfácio de João Anzanello Carrascoza.
Ainda Carlos Drummond de
Andrade, agora o poeta. O segundo livro reeditado é A paixão medida, de 1980.
Com poemas que revisitam o tema do amor, mas mostram também um poeta
interessado no poema em prosa, a edição sai com posfácio assinado por
Maria Fernanda Cândido.
Juan José Saer. A editora
Iluminuras reimprimiu e, enfim, os leitores têm à sua disposição a tradução de
José Feres Sabino de O enteado, romance em que o escritor explora à
exaustão os vínculos entre ficção e história.
Edgar Allan Poe, o autor de
ficção científica. Antologia organizada por Martha Argel e Humberto Moura
Neto reúne contos do mestre do macabro que o coloca entre os inventores da
moderna ficção científica. A edição é da Aleph e traz ilustrações de Luis
Aranguri e prefácio de Anselmi Matangrano.
Jorge Isaacs. Está previsto para agosto a publicação de
María, considerado um dos romances mais emblemáticos do romantismo latino-americano. A tradução é de Gilson Charles dos Santos e o livro sai pela Pinard.
DICAS DE LEITURA
1.
Pioneiros!, de Willa
Cather
(Trad. José Geraldo Couto, Editora Lume, 232p.) Situado nas pradarias
do Nebraska no fim do século XIX, o romance explora a luta dos Bergson por
construir uma vida em meio a condições adversas.
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2.
Memórias de marta, de Júlia
Lopes de Almeida (Penguin & Companhia das Letras, 136p.) A vida, da
infância à maturidade concebida por uma moradora de cortiço, e o exame atento
das circunstâncias sócio-históricas do brasil oitocentista.
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3.
Eu o supremo, de Augusto Roa Bastos (Trad. André Aires, Pinard, 576p.) A partir da biografia do ditador José Gaspar Francia, um perfil ficcionalizado de uma dessas figuras execráveis do longo período de trevas que oprimiu os povos da América Latina.
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VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
A Editora Unesp disponibiliza o
acesso gratuito de mais um título da sua Coleção Brasil — projeto interessado
em resgatar obras de gênero diverso no âmbito da literatura e do pensamento
crítico que caíram no esquecimento. Organizada por Maria Eunice Moreira — autora
também das notas e do estudo crítico —
Fantasia e outros textos busca recolocar
em evidência a obra de Cândida Fortes Brandão, autora que em sua época foi aclamada
por figuras como Júlia Lopes de Almeida e Olavo Bilac.
Aqui.
BAÚ DE LETRAS
Em 2021, o então colunista do
Letras Wagner Silva Gomes escreveu
um texto pensando alguns motivos da poesia de Régis Bonvicino a partir de
Régis hotel, livro do poeta paulistano.
Celebramos neste dia 5 de julho de 2025 o 70º aniversário de Mia Couto. Durante algum tempo seu nome foi constante entre nós.
Neste endereço é possível encontrar, entre outras publicações, resenhas de livros com
O fio das missangas,
A confissão da leoa,
Cada homem é uma raça e
Mulheres de cinzas.
Neste texto que traduzimos para o Letras em 2017, o leitor encontra um breve perfil do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos de quem recomendamos na seção anterior Eu o supremo.
Ainda no rol dos perfis, recordamos do nosso arquivo, este texto de 2009 dedicado ao escritor brasileiro José de Alencar.
DUAS PALAVRINHAS
A esperança não existe, nem deixa de existir. Ela nasce quando muitos trilham o mesmo caminho.
— Em Diário de um louco, de Lu Xun.
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