Boletim Letras 360º #552


Jon Fosse. Foto: Tor Stenersen


LANÇAMENTOS
 
Depois do Prêmio Nobel de Literatura, o próximo livro de Jon Fosse no Brasil.
 
Neste breve romance em que a atmosfera onírica se mescla à transcendência, um homem começa a dirigir sem rumo e, desconhecendo as próprias motivações, conduz seu carro até uma floresta. Logo escurece e começa a nevar. Obedecendo à lógica trágica e misteriosa que opera nos pesadelos — ou no encontro inescapável com o destino —, em vez de procurar ajuda, ele decide se aventurar pela mata escura, onde se depara com um ser de brancura reluzente. Como as vozes que o protagonista escuta em sua errância, tudo nesta breve narrativa é ao mesmo tempo estranho e excessivamente familiar. Num jogo de claro e escuro, concreto e sublime, Jon Fosse tensiona a escrita num fluxo de consciência que escala depressa para uma voltagem inesperada, tragando o leitor e fazendo-o experimentar fisicamente a radicalidade de seu projeto literário. Considerado um dos maiores escritores europeus da atualidade, frequentemente comparado a Beckett, Ibsen e Bernhard, Fosse é dono de uma vasta obra que se debruça sobre questões existenciais como a morte, o amor, a fé e o desespero. Sua escrita é construída de modo a replicar o ritmo e a repetição de uma oração, e a precisão obsessiva de seu trabalho fez com que ele ultrapassasse os limites do estilo para forjar algo próximo de uma nova forma literária, na qual a relação com a metafísica vai além do conteúdo, inscrevendo-se também na composição formal. Por isso, a experiência de ler seus livros é comparável à da meditação. A singularidade da voz de Fosse também se deve ao fato de que ele é um dos poucos autores a escrever em neonorueguês, ou nynorsk — variante minoritária da língua, uma compilação de dialetos falados sobretudo na costa da Noruega e criada em meados do século 19, durante o nacional-romantismo. Brancura é a primeira obra de Jon Fosse após Septologia, o monumental romance que o consagrou como um clássico contemporâneo. Meticulosamente traduzido por Leonardo Pinto Silva, que soube preservar o lirismo e a oralidade do idioma original, esta breve narrativa é uma excelente porta de entrada para a literatura do maior autor norueguês vivo e uma experiência literária única. O livro sai pela editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui
 
Um novo romance do premiado escritor chileno Benjamín Labatut.
 
Um menino-prodígio húngaro se encanta com o tear mecânico que o pai, um rico banqueiro judeu, mostra em casa para a família. A máquina é capaz de produzir tapeçarias automaticamente a partir de cartões perfurados, e o menino percebe que “qualquer padrão, fosse natural ou artificial, poderia ser decomposto e traduzido para a ‘linguagem’ do tear”. Décadas mais tarde, trabalhando para o governo americano no despertar da Guerra Fria, aquele menino inventaria algo capaz de “transformar todas as áreas do pensamento humano e agarrar a ciência pela garganta, liberando o poder do cálculo ilimitado”: o primeiro computador digital. O menino é o matemático John von Neumann, personagem central deste novo romance de Benjamín Labatut. Além de inventar o computador moderno como o conhecemos, Von Neumann contribuiu para os fundamentos da física quântica, teve importante participação no Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, e foi um dos criadores da teoria dos jogos, que exerceu enorme influência em áreas como a economia e a inteligência artificial. Ao se debruçar sobre a trajetória conturbada de uma das maiores mentes que o mundo já viu, Labatut está menos interessado em exaltar um gênio particular do que em desvelar as consequências perturbadoras de uma quantificação excessiva do mundo, que em Von Neumann tinha a contrapartida de uma “quase infantil cegueira moral”, capaz de ver inevitabilidade lógica no apocalipse nuclear ou na nossa substituição por máquinas autorreplicantes que se espalhariam pelo cosmo. Narrado do ponto de vista de uma ampla galeria de figuras reais que determinaram os rumos do conhecimento no último século, e trazendo a hipnotizante modulação entre realidade e invenção que deu fama mundial a Labatut, MANIAC é um thriller sobre o passado e o futuro de uma humanidade que teve a alma capturada pelo feitiço das operações matemáticas. Não por acaso, os eletrizantes capítulos finais, em que humanos e computadores se enfrentam em partidas de go pela supremacia das faculdades do raciocínio, têm algo da tensão pesarosa de um julgamento. Com tradução de Paloma Vidal, o livro sai pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui
 
Outro épico de Victor Hugo em nova tradução e edição no Brasil.
 
Noventa e três, publicado originalmente em 1874, depois do levante da Comuna de Paris, é um épico de Victor Hugo sobre a Revolução Francesa. Nome maior do romantismo francês, o escritor traz uma vez mais as contradições que fizeram de seus personagens o retrato fidedigno da humanidade. O romance conta a história de um trio durante as revoltas contrarrevolucionárias de 1793, período correspondente à Convenção. Lantenac, o homem do rei e de uma França prestes a deixar de existir para sempre; Cimourdain, ex-padre e um implacável gênio da revolução; e Gawain, sobrinho de Lantenac e herdeiro espiritual de Cimourdain. Dividida em três partes, cada uma com visões diferentes daqueles eventos, a história tem como palco, principalmente, a Bretanha e Paris. A tarefa de Victor Hugo, já no crepúsculo de sua longa trajetória, de escrever este que foi seu último romance, era considerada por ele necessária e, ao mesmo tempo, impossível. “Impossível, a menos que você adicione o sonho”, revelou o monumental autor. Com tradução de Mauro Pinheiro, o livro pela editora Estação Liberdade. Você pode comprar o livro aqui
 
O primeiro volume da adaptação para os quadrinhos de O nome da rosa, obra-prima de Umberto Eco.
 
Uma verdadeira obra de arte, a adaptação utiliza diferentes estilos gráficos em busca da perfeição visual para tecer comentários sobre nosso tempo e sobre o passado, com suas maravilhas esculpidas em pedra e eternizadas em tinta. Cada estilo retrata uma dimensão do livro de Eco: as esculturas, os relevos dos portais e as maravilhosas e surreais iluminuras dos livros da biblioteca; o romance de formação de Adso, com a descoberta da sensualidade e da Mulher; e a história de vida dos dolcinianos, cujos valores de pobreza, não conformidade e dissidência são cruciais até hoje. É a Idade Média como nunca vista. O frade franciscano Guilherme de Baskerville chega, em 1327, acompanhado pelo noviço Adso de Melk, a uma abadia de monges beneditinos para investigar uma suspeita de heresia, mas tem seu trabalho interrompido por uma série de assassinatos misteriosos. Enquanto Guilherme investiga e se aproxima da perigosa verdade, seu jovem aprendiz descobre os segredos de um mundo obscuro e repleto de sensualidade. O nome da rosa de Manara encontra espaço na matrioska literária de Umberto Eco, que é também um livro sobre livros que contêm outros livros. Essa adaptação para os quadrinhos não é, desta forma, uma simples transcrição de um texto para outro meio, mas um acréscimo de uma nova dimensão à obra original, publicada em 1980. O primeiro volume sai com tradução Raphael Salomão Khède pela editora Record. Você pode comprar o livro aqui
 
A Tinta-da-China Brasil inicia uma nova coleção em parceria com o Programa de Internacionalização Capes‑Print entre a Universidade NOVA de Lisboa e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; dois livros chegam agora:
 
1. A parte maldita brasileira, de Eliane Robert Moraes. Com os olhos voltados para a literatura brasileira de fins do século XIX até os nossos dias, o volume reúne os ensaios que marcam a notável trajetória de Moraes como crítica literária. Machado de Assis, Hilda Hilst, Nelson Rodrigues, Roberto Piva e Reinaldo Moraes são alguns dos nomes aos quais a ensaísta dedica sua reflexão, inspirada pelas concepções de Georges Bataille em torno da falta e dos excessos.  Desse percurso tão original quanto rigoroso resulta uma contribuição definitiva para o reconhecimento do lugar do erotismo no cânone literário brasileiro. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Não escrever [com Roland Barthes], de Paloma Vidal. Depois de publicar ensaios sobre a escrita e teorizar a morte do autor, o crítico francês Roland Barthes quis escrever um romance. Enquanto se lançava à tarefa, refletia sobre esse desejo num curso no Collège de France. A obra, Vita Nova, ficou no esboço. O que o levou a não escrever? Esse é o ponto de partida de Paloma Vidal. Aproximando-se da rotina, das buscas, dos medos, do corpo e da obra de Barthes, ela se lança numa investigação que navega entre a criação e a reflexão. A poesia contracena com a teoria para dar corpo a este livro, que reúne textos produzidos nos anos 2010, seja em formato de diário, seja em formato de palestra-performance. Tais palestras foram apresentadas em diferentes universidades e outras instituições, e seu registro em livro guarda marcas dessa experiência performática. Você pode comprar o livro aqui
 
A aclamada trilogia autobiográfica de Tove Ditlevsen chega enfim ao Brasil.
 
Trilogia de Copenhagen é a obra-prima de Tove Ditlevsen (1917-1976), uma das principais vozes da literatura dinamarquesa do século XX, e reúne três volumes autobiográficos. Em “Infância”, acompanhamos a história dos primeiros anos da escritora, que cresceu em um bairro operário e sonha em se tornar poeta. “Juventude” descreve suas primeiras experiências sexuais e profissionais e a conquista de sua independência. No terceiro volume, “Dependência”, Tove já é conhecida nos círculos literários — mas sua vida pessoal entra em colapso com casamentos conturbados e o vício em opioides. Ao longo de todo o livro, está presente o embate entre a vocação literária de Tove e as expectativas reservadas a uma mulher de classe trabalhadora. Sucesso internacional de público e crítica, a Trilogia pode ser considerada uma antecessora intelectual e temática da obra de Annie Ernaux e Elena Ferrante, destacando-se por sua honestidade brutal e pela representação das amizades femininas. Tradução de Heloisa Jahn e Kristin Lie Garrubo; publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui
 
A Ateliê Editorial em coedição com Edições Sesc publicam História do livro e da edição: produção & circulação, formas & mutações, do bibliotecário e historiador francês Yann Sordet, cuja tradução é de Antonio de Padua Danesi.
 
Dividido em sete partes, o volume aborda a evolução do livro por mais de três milênios, passando por diversas épocas importantes do mundo, como Renascimento, Idade Medieval, pré e pós Gutenberg, Humanismo, Revolução Francesa, entre outros. Sordet, em um estudo complexo e admirável, também aponta os mecanismos e estruturas do livro através dos séculos. A obra, que faz parte da Coleção Artes do Livro, vem com ilustrações e conta com o projeto gráfico de Gustavo Piqueira, da Casa Rex. A edição da Ateliê Editorial e Edições Sesc sai com o prefácio “Uma história do livro à moda francesa”, da professora e pesquisadora Marisa Midori Deaecto, e o posfácio do historiador cultural e bibliotecário estadunidense Robert Darnton, que escreveu: “Este livro se lê de duas maneiras: de ponta a ponta, ao longo de uma narração que retraça a evolução do livro através de três milênios, e como manual em que o especialista ou o simples curioso pode se abeberar, informando-se sobre assuntos precisos a partir de um sumário bem detalhado ou do índice remissivo”. Você pode comprar o livro aqui
 
REEDIÇÕES
 
Mais um título do catálogo da extinta Cosac Naify sai pela Editora 34.
 
Ivan Turguêniev (1818-1883) é considerado, ao lado de Dostoiévski e Tolstói, um dos três grandes romancistas russos do século XIX. Diferentemente do mergulho na psicologia humana empreendido pelo primeiro e dos grandes painéis históricos retratados pelo segundo, Turguêniev se notabilizou pela delicadeza de sua escrita e uma incrível capacidade de revelar, sem panfletarismo, as estruturas mais profundas da sociedade de seu país. Publicada em 1857, a novela Ássia é um dos exemplos mais acabados de seu talento. O enredo aparentemente singelo — em que um nobre russo viajando pela Alemanha faz amizade com um casal de irmãos, também russos, e se apaixona pela irmã mais nova, Ássia — traz, em uma camada mais profunda, uma discussão sobre as relações entre as elites do país e os servos emancipados. Ao mesmo tempo, o livro aborda o tema do “homem supérfluo”, já presente em outras obras deste autor que analisou, com agudeza ímpar, aquela geração de jovens da nobreza russa que tinha grandes ideais, mas era incapaz de colocá-los em prática. No posfácio ao volume, a tradutora Fátima Bianchi, professora da Universidade de São Paulo, aponta os fortes elementos autobiográficos inscritos na narrativa, e demonstra que esta novela concisa ocupa um lugar central na vida e nos processos de criação literária de Turguêniev. Você pode comprar o livro aqui

A editora Hedra reedita O Rabi de Bacherach e três artigos sobre o ódio racial.
 
O texto que dá título a esta edição é um “fragmento de romance” publicado em 1840 e o ensejo imediato para a narrativa, que pretendia ser um romance histórico, foi a a intenção de Heine de contrapor-se à escalada de antissemitismo que se manifestava então na Alemanha. Rabi de Bacherach é situado no final do século XV, mas o narrador remonta também a séculos anteriores para tocar nas raízes históricas do antissemitismo na Alemanha. Apesar de seu entusiasmo pelo projeto, Heinrich Heine não conseguiu vencer a amplitude e a aspereza do assunto. Entretanto, mesmo em seu caráter fragmentário, a obra constitui expressivo exemplo da arte narrativa de Heine e é o documento mais elucidativo de sua flutuante relação com o judaísmo. Os três textos publicados como apêndice enfocam a questão do fanatismo religioso e foram extraídos do volume Lutetia, em que Heine enfeixou 61 artigos escritos em Paris entre fevereiro de 1840 e maio de 1844, bem como quatro artigos dos anos 1843 a 1846. Organizado e traduzido, o livro, por Marcus Mazzari. Você pode comprar o livro aqui
 
RAPIDINHAS
 
Jon Fosse por vir 1. A Companhia das Letras, que publicou recentemente o romance É a Ales do agora Prêmio Nobel de Literatura, promete para o ano seguinte outro livro do escritor, Trilogia. São três novelas de inspiração bíblica sobre o amor, o crime, o castigo e a redenção.
 
Jon Fosse por vir 2. A editora Fósforo anunciou duas antologias: uma reunindo uma amostra da poesia e outra com algumas peças do escritor. Pela mesma casa, planeja-se a publicação do romance Septologia, mas só em 2025.
 
Uma nova caixa para Graciliano. A Record reúne três dos principais romances do escritor em novas edições com pintura trilateral e texto inédito do professor Ivan Marques. Os livros reeditados: São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas secas (1938).
 
PRÊMIO LITERÁRIO
 
Jon Fosse, Prêmio Nobel da Literatura de 2023.
 
Jon Fosse nasceu em Haugesund, Noruega, em 1959. Destacado dramaturgo, ele estreou na literatura como romancista, mas tem publicado conto, novela, poesia e ensaio, reunidos em mais de seis dezenas de livros. Dentre os títulos, destacam-se os romances Septologia, série em sete partes considerada pela crítica sua Magnum Opus, e Trilogia; e as peças Draum om hausten (Sonho de outono), Namnet (Nome) e Ein sommars dag (Um dia, no verão), para citar algumas das já encenadas no Brasil. Por aqui, saiu até 2023, três livros: o díptico Melancolia, É a Ales e Brancura. No anúncio da Academia Sueca, o prêmio é atribuído “por suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível”.

RARIDADES
 
Um datiloscrito original de Histórias de cronópios e de famas revela sete textos inéditos do escritor argentino Julio Cortázar.
 
O material é uma versão original do livro; do conjunto de 46 contos, 35 saíram na primeira edição do livro em 1962 pela Editorial Minotauro e 4 foram incorporados noutras obras posteriores. O datiloscrito batido à máquina Royal vai a leilão pela casa argentina Hilario. Os inéditos são intitulados como “Inventário”, “Carta de uma fama a outra fama”, “Mariposas automáticas”, “As viagens e os sonhos”, “Diminuto unicórnio”, “Raiva de espelho” e “Rei do mar”.
 
DICAS DE LEITURA
 
Em rescaldo da atribuição do Prêmio Nobel de Literatura, evento acontecido no último dia 5, resolvemos destacar nesta seção três títulos de escritores que também receberam o galardão e publicados recentemente entre os leitores brasileiros. Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Cena de um crime, de Patrick Modiano (Trad. Ivone Benedetti, Record, 136 p.) O escritor francês investe aqui na forma do romance policial para revelar os muitos estratos dos legados aterrorizantes, ameaçadores e trágicos daqueles anos de infância recuperados pela memória fugidia. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Escrever é muito perigoso, de Olga Tokarczuk (Trad. Gabriel Borowski, Todavia, 264 p.) Enquanto esperamos o melhor da obra da escritora polonesa ser traduzido no Brasil, alimentamo-nos com algumas migalhas e esta é feita de bons pedaços: doze textos, incluindo o discurso de recepção do Prêmio Nobel, em que a escritora discorre sobre seu processo criativo e algumas das urgências do mundo em curso. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Para isso fui chamado, de Czesław Miłosz (Trad. Marcelo Paiva de Souza, Companhia das Letras, 280 p.) Esta antologia organizada também pelo tradutor reúne poemas selecionados desde o livro de estreia de Miłosz, publicado em 1933, aos escritos dos anos 2000. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Recentemente o Suplemento Pernambuco publicou trechos da correspondência de Katherine Mansfield; trabalho e comentário de Talissa Ancona Lopez que podem ser lidos aqui

A editora Fósforo divulgou a tradução de dois poemas de Jon Fosse e os textos estão reproduzidos aqui.
 
BAÚ DE LETRAS
 
Ainda na superfície do baú. Na sexta-feira (6), Pedro Fernandes escreveu um breve perfil sobre Jon Fosse, o escritor Prêmio Nobel de Literatura 2023. Leia aqui.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
A literatura existe quando um conteúdo e uma forma criam um universo único, governado pelas próprias leis.
 
— Jon Fosse, entrevista com Ubiratan Brasil

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 
 

Comentários

Anônimo disse…
No segundo tópico da seção "rapidinhas", acho que vocês quiseram dizer 2025, sim?
Pedro Fernandes disse…
Isso. Obrigado pela atenção. Corrigimos o deslize.

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