Boletim Letras 360º #247
Passados a página da primeira década para a segunda, antes de repetir as informações que fizeram parte na semana do leitor que acompanha o blog no Facebook, algumas lembranças. 1. O espaço que reúne materiais apêndice às matérias no Letras e publicações importantes, como a Revista 7faces, têm novo nome e página no Facebook: PubliLetras. 2. O Letras é blog com cara de site e está operando em novo endereço, mais clean, blogletras.com É isso. Vamos às notícias?

Segunda-feira,
27/11
>>> Brasil: Simpósio
assinala os 40 anos da morte de Clarice Lispector e da publicação de A
hora da estrela
Foi no dia
10 de dezembro de 1977 que perdemos a escritora que se tornaria uma das mais
importantes de sempre da literatura brasileira e responsável por tornar
possível entre nós uma estética já consolidada noutras culturas com Proust,
Virginia Woolf e Joyce, para citar três dos exemplos: o romance de traço
psicológico. No mesmo ano, em outubro, foi publicada a obra pelo qual seria
sempre lembrada, A hora da estrela. Duas datas que colocam todas as
medidas do equilíbrio para não deixar esquecer o nome Clarice Lispector. Das
diversas ideias em curso, eis uma proposta pelo Grupo de
Estudos sobre o Romance da Universidade Federal Rural do Semi-Árido: o
simpósio Sim,
Clarice! O evento, que toma a primeira e a última frase do célebre
romance de quatro décadas, reúne leitores e pesquisadores interessados em ler,
ouvir e discutir a obra da escritora brasileira. São dois dias: 12 e 13 de
dezembro. E, além de uma programação que reúne mesas, conferência e exibições
do filme de Suzana Amaral (de 1985) uma oportunidade – o participante pode
receber a recente edição apresentada pela Editora Rocoo que reúne manuscritos e
ensaios inéditos sobre A hora da estrela. As informações estão
disponíveis aqui.
>>> França: Monet,
íntimo e inédito. Um leilão em Hong Kong apresenta obras e objetos pessoais do
pintor
Quando Michel Monet, um dos dois filhos do pintor Claude Monet com a primeira mulher, Camille (o outro é Jean), morreu em 1966, doou quase todo o legado de seu pai à Academia de Belas Artes da França e o ao Museu Marmottan-Monet de Paris. Mas, uma filha não reconhecida por Michel, conseguiu guardar muita coisa da coleção particular – e são estes materiais que agora saem para leilão. A estrela do lote de vendas é a tela "Três árvores em Giverny" orçada entre 2 e 3 milhões de dólares. A obra foi pintada nos anos em que viveu na Normandia – primeiro alugado, depois comprou a propriedade, em 1890. O jardim que mais tarde foi expandido tinha 15 hectares, serviu para paz de Monet entre os seis filhos e sua segunda mulher, Alice Hoschedé, e para inspirações de algumas de suas obras. No leilão estão aquarelas que recebeu de amigos famosos, como Rodin; e da filha adotiva Blanche, que foi modelo e discípula do Monet.
Quando Michel Monet, um dos dois filhos do pintor Claude Monet com a primeira mulher, Camille (o outro é Jean), morreu em 1966, doou quase todo o legado de seu pai à Academia de Belas Artes da França e o ao Museu Marmottan-Monet de Paris. Mas, uma filha não reconhecida por Michel, conseguiu guardar muita coisa da coleção particular – e são estes materiais que agora saem para leilão. A estrela do lote de vendas é a tela "Três árvores em Giverny" orçada entre 2 e 3 milhões de dólares. A obra foi pintada nos anos em que viveu na Normandia – primeiro alugado, depois comprou a propriedade, em 1890. O jardim que mais tarde foi expandido tinha 15 hectares, serviu para paz de Monet entre os seis filhos e sua segunda mulher, Alice Hoschedé, e para inspirações de algumas de suas obras. No leilão estão aquarelas que recebeu de amigos famosos, como Rodin; e da filha adotiva Blanche, que foi modelo e discípula do Monet.
>>> Brasil: Saíram os
ganhadores do Prêmio da Biblioteca Nacional de 2017
João Paulo Cuenca foi ganhador na categoria romance com Descobri que estava morto (Tusquets); este é um romance baseado na noticia real do registro de óbito do escritor numa delegacia do Rio de Janeiro. Após uma discussão com vizinhos, em 2011, Cuenca recebe a noticia de que estava morto: um cadáver foi identificado com sua certidão de nascimento em um edifício invadido no bairro carioca da Lapa. Assim, começa a investigação real que deu origem a este livro. O Letras comentou sobre o romance de Cuenca aqui. O ganhador do prêmio para livro de contos foi Marcelo Moutinho, por Ferrugem (Record) e em poesia ganhou por Sérgio Medeiros, com o livro A idolatria poética ou a febre de imagens (Iluminuras).
Terça-feira, 28/11
>>> Portugal: Uma edição das obras completas do escritor Vitorino Nemésio, em 16 volumes, vai ser lançada a partir de 2018, numa iniciativa da editora Companhia das Ilhas, em parceria com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda
João Paulo Cuenca foi ganhador na categoria romance com Descobri que estava morto (Tusquets); este é um romance baseado na noticia real do registro de óbito do escritor numa delegacia do Rio de Janeiro. Após uma discussão com vizinhos, em 2011, Cuenca recebe a noticia de que estava morto: um cadáver foi identificado com sua certidão de nascimento em um edifício invadido no bairro carioca da Lapa. Assim, começa a investigação real que deu origem a este livro. O Letras comentou sobre o romance de Cuenca aqui. O ganhador do prêmio para livro de contos foi Marcelo Moutinho, por Ferrugem (Record) e em poesia ganhou por Sérgio Medeiros, com o livro A idolatria poética ou a febre de imagens (Iluminuras).
Terça-feira, 28/11
>>> Portugal: Uma edição das obras completas do escritor Vitorino Nemésio, em 16 volumes, vai ser lançada a partir de 2018, numa iniciativa da editora Companhia das Ilhas, em parceria com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda
A obra
literária do escritor português compreende, entre outros, o título Mau
tempo no canal, considerado pela crítica literária um dos maiores
romances portugueses do século XX; o projeto de reedição compreende mais de
quarenta obras distribuídas e será publicada até 2011, devendo cada um ter
pelo menos mil exemplares de tiragem. Nemésio nasceu em 19 de dezembro de 1901,
na Praia da Vitória, na ilha Terceira, e morreu em Lisboa, em 20 de novembro de
1978. Considerado um dos grandes escritores portugueses do século XX, Nemésio
recebeu, em 1965, o Prêmio Nacional de Literatura e, em 1974, o Prêmio
Montaigne. A sua obra compreende cerca de 40 títulos na área da ficção, poesia,
ensaio, crônica e crítica.
>>> Brasil: Depois de
quase sete décadas engavetada, a versão de Mario Quintana para um dos clássicos
da literatura infantil universal poderá ser finalmente conhecida
Acaba de chegar às livrarias a tradução de O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry (1900-1944), assinada pelo poeta gaúcho. O texto deve ter sido preparado por Quintana entre o final dos anos 1940 e início dos 1950, época em que a Gallimard, editora do volume original em francês, esteve aberta a propostas de publicadores brasileiros. A Melhoramentos, que contava com Quintana no seu time de tradutores, entrou no páreo, mas quem levou a melhor nas negociações foi a Agir, que lançou o sucesso editorial em 1952. Foi assim que o Brasil conheceu a tradução de Dom Marcos Barbosa. Já a de Quintana ficou inédita até agora.
Quarta-feira, 29/11
>>> Brasil: Os outros dois títulos da coleção Narrativas da Revolução: Nós, de Ievguêni Zamiátin e O ano nu, de Boris Pilniák
O primeiro é tradução por Francisco de Araújo - a terceira da obra no país. A narrativa de Nós se passa num futuro distante, com a população mundial reduzida a 10 milhões de habitantes, quando se instituiu uma sociedade controlada e mecanizada, o Estado Único. Nela não há espaço para o indivíduo, apenas para o coletivo, as pessoas não têm nomes, apenas números, e qualquer desvio é punido com a morte. Certos de terem encontrado a fórmula da felicidade, os líderes do Estado Único constroem uma nave para levar seu modo de vida a outras galáxias. Um dos construtores da nave é o narrador do livro, D-503, que escreve um diário a fim de mostrar aos futuros leitores as benesses desse mundo "perfeito". Entretanto, ele verá suas convicções abaladas ao conhecer uma mulher misteriosa, I-330, e passar a ter sentimentos há muito reprimidos: sonho, amor, fantasia... Escrito entre 1920 e 1921 pelo russo Ievguêni Zamiátin Nós é o principal romance fundador do gênero distópico, tendo influenciado autores como Aldous Huxley, George Orwell e Kurt Vonnegut, entre muitos outros. Já O ano nu tem tradução de Tradução de Lucas Simone e posfácio de Georges Nivat. Esta obra tem tem posição singular entre as narrativas que procuram captar, no calor da hora, a atmosfera caótica que marca os primeiros anos da Revolução Russa. Publicado em 1922, este livro transcorre num vilarejo à beira das estepes orientais, onde acompanha o declínio da nobreza rural e a ascensão dos camponeses. Com seus ciclos e repetições, a natureza tem aqui papel de destaque, conferindo à obra um andamento que escapa aos limites do romance tradicional. O resultado é uma forma literária nova, que – como nota Georges Nivat no posfácio – está próxima das experiências do cinema de vanguarda de Dziga Vertov e Serguei Eisenstein. Tal capacidade inventiva se reflete também na linguagem de O ano nu, repleta de arcaísmos, onomatopeias, refrões e citações de crônicas antigas.
>>> Brasil: Foi com o romance Karen, editado em julho de 2016, que a escritora portuguesa Ana Teresa Pereira ficou em primeiro lugar no Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa
Acaba de chegar às livrarias a tradução de O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry (1900-1944), assinada pelo poeta gaúcho. O texto deve ter sido preparado por Quintana entre o final dos anos 1940 e início dos 1950, época em que a Gallimard, editora do volume original em francês, esteve aberta a propostas de publicadores brasileiros. A Melhoramentos, que contava com Quintana no seu time de tradutores, entrou no páreo, mas quem levou a melhor nas negociações foi a Agir, que lançou o sucesso editorial em 1952. Foi assim que o Brasil conheceu a tradução de Dom Marcos Barbosa. Já a de Quintana ficou inédita até agora.
Quarta-feira, 29/11
>>> Brasil: Os outros dois títulos da coleção Narrativas da Revolução: Nós, de Ievguêni Zamiátin e O ano nu, de Boris Pilniák
O primeiro é tradução por Francisco de Araújo - a terceira da obra no país. A narrativa de Nós se passa num futuro distante, com a população mundial reduzida a 10 milhões de habitantes, quando se instituiu uma sociedade controlada e mecanizada, o Estado Único. Nela não há espaço para o indivíduo, apenas para o coletivo, as pessoas não têm nomes, apenas números, e qualquer desvio é punido com a morte. Certos de terem encontrado a fórmula da felicidade, os líderes do Estado Único constroem uma nave para levar seu modo de vida a outras galáxias. Um dos construtores da nave é o narrador do livro, D-503, que escreve um diário a fim de mostrar aos futuros leitores as benesses desse mundo "perfeito". Entretanto, ele verá suas convicções abaladas ao conhecer uma mulher misteriosa, I-330, e passar a ter sentimentos há muito reprimidos: sonho, amor, fantasia... Escrito entre 1920 e 1921 pelo russo Ievguêni Zamiátin Nós é o principal romance fundador do gênero distópico, tendo influenciado autores como Aldous Huxley, George Orwell e Kurt Vonnegut, entre muitos outros. Já O ano nu tem tradução de Tradução de Lucas Simone e posfácio de Georges Nivat. Esta obra tem tem posição singular entre as narrativas que procuram captar, no calor da hora, a atmosfera caótica que marca os primeiros anos da Revolução Russa. Publicado em 1922, este livro transcorre num vilarejo à beira das estepes orientais, onde acompanha o declínio da nobreza rural e a ascensão dos camponeses. Com seus ciclos e repetições, a natureza tem aqui papel de destaque, conferindo à obra um andamento que escapa aos limites do romance tradicional. O resultado é uma forma literária nova, que – como nota Georges Nivat no posfácio – está próxima das experiências do cinema de vanguarda de Dziga Vertov e Serguei Eisenstein. Tal capacidade inventiva se reflete também na linguagem de O ano nu, repleta de arcaísmos, onomatopeias, refrões e citações de crônicas antigas.
>>> Brasil: Foi com o romance Karen, editado em julho de 2016, que a escritora portuguesa Ana Teresa Pereira ficou em primeiro lugar no Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa
Nos 15 anos
de história do prêmio, que era o antigo Portugal Telecom e só em 2015 se passou
a chamar Oceanos, esta é a primeira vez que o livro de uma escritora é
escolhido como primeiro entre os vencedores. Em segundo lugar, ficou o escritor
brasileiro Silviano Santiago, autor do romance Machado. O livro de
poemas Golpe de teatro, do português Helder Moura Pereira, ficou em
terceiro lugar e fechando a lista, o quarto lugar foi atribuído
excepcionalmente a dois livros: Anunciações, da poeta portuguesa
Maria Teresa Horta, e Simpatia pelo demônio, do romancista
brasileiro Bernardo Carvalho. A obra de Ana Teresa Pereira será publicada no
Brasil em 2018 pela Editora Todavia.
Quinta-feira, 30/11
>>> Portugal: Uma exposição com cerca de 90 obras do artista José de Almada Negreiros, apresenta inéditos
A exposição que em parte estava em Lisboa segue para o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. Agora chamada de "José de Almada Negreiros: desenho em movimento" a grande novidade é apresentação de inéditos do artista português. A conjugação entre cinema e desenho surge em obras como a lanterna mágica "La Tragedia de Doña Ajada" (1929), e no filme desenhado "O Naufrágio da Ínsua" (1934), trabalhos especificamente concebidos para apresentações públicas em tela de cinema, real ou imaginado, descobertos logo depois da mostra em Lisboa e que estão incluídos nesta que acontece no Porto. Com curadoria de Mariana Pinto dos Santos, aí estão nove dezenas de trabalhos que dão conta da importância da linguagem cinematográfica na obra plástica deste artista, considerado uma figura ímpar do modernismo na História da arte portuguesa.
Quinta-feira, 30/11
>>> Portugal: Uma exposição com cerca de 90 obras do artista José de Almada Negreiros, apresenta inéditos
A exposição que em parte estava em Lisboa segue para o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. Agora chamada de "José de Almada Negreiros: desenho em movimento" a grande novidade é apresentação de inéditos do artista português. A conjugação entre cinema e desenho surge em obras como a lanterna mágica "La Tragedia de Doña Ajada" (1929), e no filme desenhado "O Naufrágio da Ínsua" (1934), trabalhos especificamente concebidos para apresentações públicas em tela de cinema, real ou imaginado, descobertos logo depois da mostra em Lisboa e que estão incluídos nesta que acontece no Porto. Com curadoria de Mariana Pinto dos Santos, aí estão nove dezenas de trabalhos que dão conta da importância da linguagem cinematográfica na obra plástica deste artista, considerado uma figura ímpar do modernismo na História da arte portuguesa.
>>> Brasil: Silviano
Santiago é o vencedor na categoria Livro do Ano de Ficção no Jabuti com a obra Machado (Companhia
das Letras)
O romance se passa no Rio de Janeiro, começo do século XX. Viúvo e solitário, Machado de Assis sofre fortes dores e crises nervosas enquanto testemunha a modernização da antiga cidade carioca. Em Mário de Alencar, filho de José de Alencar, o presidente da Academia Brasileira de Letras encontrará um precioso interlocutor, que também sofre terríveis crises nervosas e o encaminhará ao dr. Miguel Couto. Qual é a relação entre as convulsões de Machado e sua genial criação? Depois de narrar passagens inauditas das vidas de Graciliano Ramos e Antonin Artaud, Silviano Santiago oferece uma perspectiva totalmente original e audaciosa dos últimos anos de vida de um dos maiores romancistas de todos os tempos. O livro já havia sido o vencedor do Jabuti na categoria romance.
Sexta-feira, 01/12
>>> Brasil: Caixa reúne quatro textos Henrik Ibsen
Henrik Johan Ibsen foi o maior dramaturgo norueguês do século XIX; é considerado um dos criadores do teatro realista moderno. O autor da obra "Casa de bonecas", seu título mais conhecido ganha edição com traduções inéditas no Brasil. "Hedda Gabler", "Espectros", "Um inimigo do povo" e "Solness, o construtor" são os textos reunidos numa caixa, em volumes separados, que ainda traz um posfácio escrito pelo crítico Aimar Labaki, editados pela Editora Carambaia.
>>> Brasil: Gabinete de curiosidades, o primeiro título do poeta e escritor português Luís Filipe Sarmento por aqui
O romance se passa no Rio de Janeiro, começo do século XX. Viúvo e solitário, Machado de Assis sofre fortes dores e crises nervosas enquanto testemunha a modernização da antiga cidade carioca. Em Mário de Alencar, filho de José de Alencar, o presidente da Academia Brasileira de Letras encontrará um precioso interlocutor, que também sofre terríveis crises nervosas e o encaminhará ao dr. Miguel Couto. Qual é a relação entre as convulsões de Machado e sua genial criação? Depois de narrar passagens inauditas das vidas de Graciliano Ramos e Antonin Artaud, Silviano Santiago oferece uma perspectiva totalmente original e audaciosa dos últimos anos de vida de um dos maiores romancistas de todos os tempos. O livro já havia sido o vencedor do Jabuti na categoria romance.
Sexta-feira, 01/12
>>> Brasil: Caixa reúne quatro textos Henrik Ibsen
Henrik Johan Ibsen foi o maior dramaturgo norueguês do século XIX; é considerado um dos criadores do teatro realista moderno. O autor da obra "Casa de bonecas", seu título mais conhecido ganha edição com traduções inéditas no Brasil. "Hedda Gabler", "Espectros", "Um inimigo do povo" e "Solness, o construtor" são os textos reunidos numa caixa, em volumes separados, que ainda traz um posfácio escrito pelo crítico Aimar Labaki, editados pela Editora Carambaia.
>>> Brasil: Gabinete de curiosidades, o primeiro título do poeta e escritor português Luís Filipe Sarmento por aqui
Seu livro editado pela Landmark é um híbrido dividido em três
partes. Na primeira, 'Generalidades', contém 24 poemas. A segunda parte,
'Hipermodernidade', é marcada com 24 pequenos ensaios e a terceira, de título
'Raridades', contém 24 microcontos. Gabinete de curiosidades trata da relação
do homem com o mistério da existência. Luís Filipe Sarmento é autor de A idade
do fogo (1975); Trilogia da noite (1978); Fim de paisagem (1988) entre
outras obras.
>>> Portugal: Maria Teresa Horta e a recusa ao quarto lugar no Prêmio Oceanos 2017
>>> Portugal: Maria Teresa Horta e a recusa ao quarto lugar no Prêmio Oceanos 2017
Ana Teresa Pereira foi, como noticiamos, a ganhadora do Prêmio Oceanos 2017. Mas, além dela, outros quatro escritores foram distinguidos no ranking que parece sublinhar "nomes melhores" sobre "nomes razoáveis ou que também mereciam ocupar o primeiro lugar". Na sequência, depois de Ana Teresa, foram distinguidos Silviano Santiago, em segundo lugar, Helder Moura Pereira, em terceiro, e o quarto lugar dividido entre Maria Teresa Horta e Bernardo Carvalho. A escritora portuguesa disse "não" à distinção. Num comunicado apresentado em sua página oficial no Facebook, que foi enviado ao Grupo Itaú, patrocinador do antigo Prêmio Portugal Telecom, Maria Teresa Horta justifica que não aceita o meio prêmio "por respeito pela Literatura, por respeito pelas minhas leitoras e os meus leitores, e sobretudo pelo respeito que devo a mim própria e à minha já longa obra". A obra que dividia o quarto lugar com o romance Simpatia pelo demônio era o livro Anunciações editado em Portugal pela Dom Quixote.
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