Reminiscências de Oswald de Andrade

Oswald de Andrade em retrato pintado por Tarsila do Amaral

O título deste post poderia ser outro.  Mas, a sugestão que algumas imagens da Exposição Oswald de Andrade - O culpado de tudo, sob curadoria de José Miguel Wisnik parece denotar um Oswald ainda em total pulsação com certos rumos artístico-literários contemporâneos. Além do que a exposição é fechamento de um ciclo de homenagens a uma das peças - senão a mais a importante, uma das principais peças - do Modernismo no Brasil. A exposição está em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, até o dia 30 de janeiro.

Segundo o realise disposto na página do museu, o ponto de partida para essa exposição é a frase "Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas", escrita por Oswald em 1933 no verso da folha de rosto da edição original de Serafim ponte grande. A frase, aliás, é a que saúda os visitantes da exposição.

Para Miguel Wisnik, “o projeto teve por objetivo organizar uma exposição sobre Oswald de Andrade, reforçando seu papel decisivo para a formação da cultura contemporânea e destacando a consistência de sua obra, de maneira a que a sua atualidade esteja patente sem que se perca de vista a situação histórica em que ela foi gerada.

Oswald de Andrade - O culpado de tudo contempla três dimensões de leitura: poética, histórico-biográfica e filosófica, todas apresentadas como níveis de manifestação da vida e obra do autor de O perfeito cozinheiro das almas deste mundo.

Para ler mais sobre a exposição, vá à página do Museu de Língua Portuguesa na internet, por aqui.

Ligações a esta post:
>>> Sobre Oswald de Andrade, post para a coluna Os escritores

* Texto escrito com notas a partir do release apresentado na página do Museu da Língua Portuguesa e sob imagens disponibilizadas na edição 74, de dezembro de 2011, da Revista Língua Portuguesa.


Comentários

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

11 Livros que são quase pornografia

Sátántangó, de László Krasznahorkai

Boletim Letras 360º #660

László Krasznahorkai um trapaceiro da ficção

Boletim Letras 360º #642

“Rock do cachorro morto”, Barão Vermelho e Machado de Assis