Este ano também é de Nelson Rodrigues


Nelson Rodrigues. Foto: Cedoc/Funarte


Se em 2012 já colocou na lista de autores brasileiros a serem celebrados Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade - ambos com uma célebre programação a rodopiar por todo o país - não pode deixar de acrescentar o nome de um dos maiores dramaturgos que por aqui viveu.

Ora, efeméride importantíssima! Nelson Rodrigues chega ao seu primeiro centenário. O dramaturgo nasceu no dia 23 de agosto de 1912, no Recife, em Pernambuco.

A princípio, destaque para o silencioso trabalho de Renato Borghi e Élcio Nogueira Seixas que conduzem o projeto de tradução para o espanhol e para o inglês da obra teatral do escritor pernambucano. 

Ainda no que diz respeito a sua obra, a editora Nova Fronteira pretende renovar o contrato para a publicação de novas edições de peças como Vestido de noiva, A mulher sem pecado, Álbum de família, Toda nudez será castigada, Senhora dos afogados, entre outras. 

Uma boa seria a publicação de algumas coisas estão há muito fora do alcance dos leitores nas livrarias, como os seus romances de folhetim. Aguardemos para saber se estão entre os que a casa editorial tem chamado nos seus informativos de novos lançamentos.

Algumas dessas peças, até a data do centenário de Nelson, serão remontadas nos palcos do Rio de Janeiro, numa iniciativa é da Fundação Nacional das Artes (FUNARTE) a ser noticiada anunciar até o fim deste mês a partir da abertura de um edital de apoio às produções. 

Agora em fevereiro, a escola de samba carioca Unidos do Viradouro apresentará o enredo "A vida como ela é: bonitinha, mas ordinária."

Enquanto isso, no cinema, está prevista a estreia de Bonitinha, mas ordinária, filme conduzido pelo diretor Moacyr Góes. Resta lembrar que uma adaptação deste texto foi feita em 1981 por J. P. Carvalho, talvez encontrável nesta infinita página da web.


 

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