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Mostrando postagens de janeiro 15, 2019

Amós Oz, de amor e trevas

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Amós Oz, foi o mais internacional dos escritores israelenses. Além de ser um dos nomes sempre lembrados para o Prêmio Nobel, recebeu incontáveis reconhecimentos ao longo de sua trajetória como escritor: o Príncipe de Astúrias, o Prêmio Israel e o Prêmio Goethe são alguns desses importantes galardões. Tanto em sua prosa de ficção como em sua prosa ensaística, é um escritor fundamental para entender Israel e, mais atrás, as décadas posteriores à criação do Estado de Israel, as raízes de seus conflitos com os povos vizinhos e as tensões entre as diferentes comunidades hebraicas. Dos romances vale citar Conhecer uma mulher , A caixa preta , Fima , Não diga noite , Pantera no porão , O mesmo mar , Meu Michel , Judas , Uma certa paz e De amor e trevas ; dos ensaios, Os judeus e as palavras , M ais de uma luz , Como curar um fanático e Rimas da vida e da morte . “A identidade judaica não tem nada a ver com os genes nem com as raças. Tem a ver com os livros”, afirmou o escri