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Mostrando postagens de julho 29, 2009

Querelle, de Rainer Werner Fassbinder

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Obra póstuma do diretor alemão aborda a visão pessimista sobre as relações humanas na sociedade do pós-Segunda Guerra Um filme póstumo que carrega consigo o sentimento de morte, anunciado em cada um de seus fotogramas. Assim se pode definir Querelle, dirigido pelo alemão Rainer Werner Fassbinder, que morreu aos 37 anos, dias após a conclusão das filmagens. O longa é um trabalho marcado pela pulsão da morte, que se opõe à de vida, assim como o impulso de destruição se opõe ao de preservação. Uma música cantada em cena pela personagem de Jeanne Moreau ainda insiste na questão: “Todo homem mata as coisas que ama”, ela diz, cantarolando palavras de Oscar Wilde.  A trajetória do marinheiro que dá nome ao título do filme é feita de uma combinação de amor e morte. Ele mata um companheiro da marinha, seu suposto amante, e no rastro do desejo que sua passagem provoca todo um jogo de espelhos, de reflexos e de repetições conduz a violências e assassinatos.  O amor é mais f