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Do porquê sou professor e não “ensino” gramática

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Por Rafael Kafka Uma das coisas mais curiosas com que me deparo em meu cotidiano de professor há dez anos são as pessoas as quais pensam poder me dizerem como devo fazer meu trabalho. Não há mal algum em opinar sobre qualquer assunto e a carreira de educador deve ser a mais aberta possível para debates sobre metodologia e currículo. Todavia, fico impressionado com a quantidade de pessoas que se sentem no direito de proferir este ou aquele juízo sem ao menos se prontificarem a criar um arcabouço teórico mínimo, o qual garantiria um debate ético, limpo e com objetivo construtivo. Dentro desse mal maior há outros menores. Percebo que pessoas ligadas às áreas de ciências humanas e de linguagem sofrem mais com isso. Professores de ciências exatas e naturais ainda contam com o estatuto de “científico” a seu lado e sofrem, ao que me parece, menos questionamentos no tocante ao que ensinam e como ensinam. Humanidades e linguagens parecem o tempo todo serem confundidas com mera