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O amor do pasto secado: Manuelzão e Miguilim

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Por Guilherme Mazzafera Em seu primeiro ano como novo arrancho editorial da obra de João Guimarães Rosa, a Global optou pela publicação de três obras de monta. Sua escolha, em um primeiro momento, parece ser a de repor, em novas edições com aparatos críticos inéditos, altamente relevantes ou consideravelmente esquecidos, as obras com que os leitores rosianos estão mais familiarizados, não deixando de lado, é claro, as listas do vestibular. Tendo iniciado o percurso com Sagarana e seguido até Primeiras estórias , que já tivemos a oportunidade de resenhar (veja aqui e aqui ), Manuelzão e Miguilim, primeira parte do tríptico em que Corpo de Baile veio a ser reforjado, conduz-nos a uma etapa intermediária da obra rosiana que o mero elencar de obras e datas não permite entrever. Para quem acompanhou Rosa apenas pelos livros, ignorando suas publicações em jornais e revistas entre 1947 e 1954, a data 1956 desponta quase como seu annus mirabilis . Com diferença de menos de