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Mostrando postagens de novembro 6, 2020

O Odu de Waldo Motta

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Por Wagner Silva Gomes   Com poemas em redondilha maior, redondilha menor, decassílabos e poesia visual, percebe-se que a métrica e a forma poética na poesia de Waldo Motta são usadas para revelar o conteúdo oracular. O poeta, descendente de negros praticantes da cabula, evoca poeticamente a ancestralidade dos elementos secretos muçulmanos malês, os quais a religiosidade insere sincreticamente a este o candomblé e cultos indígenas; Waldo insere para além um viés judaico-cristão de interpretação da Bíblia e numerologia. Como deuses do candomblé que tiveram a descoberta de seu poder na vivência com elementos da natureza, Waldo revela em uma entrevista concedida ao programa ViceVerso , da rádio universitária da UFES, que na infância, ao tomar um banho de assento banhado com ervas medicinais que lhe curaram os males que sofria, descobriu que, o seu poder, elemento de visão, um tipo de terceiro olho (fazendo aproximação com a tradição hinduísta), estava em como iria lidar a partir daí com o