Boletim Letras 360º #318


Durante a semana conhecemos mais dois novos colunistas que integram agora as publicações aqui em nossa página. As boas vindas vão para Gabriel Stroka Ceballos e Tiago D. Oliveira. Nas próximas semanas, estejam atentos, continuaremos a mostrar nossas novas faces. E, esteja ainda mais atento! Neste dia 13 de abril, acontece o sorteio de um exemplar de  Sagarana, de Guimarães Rosa, já no novo projeto editorial da Global Editora. A ação é uma parceria entre o blog e a casa editorial da literatura brasileira no Brasil. Eis, então, as notícias que fizeram a semana em nossa página no Facebook.

J. D. Salinger. O escritor estadunidense tem nova casa editorial no Brasil. A largada da reedição de sua obra completa começa por O apanhador no campo de centeio.


Segunda-feira, 8 de abril.

O aguardado novo livro da autora de Canção de ninar.

Adèle tem a vida perfeita: é uma jornalista de sucesso em Paris, onde vive com seu marido cirurgião e seu filho pequeno em um lindo apartamento. Mas, debaixo da superfície, ela está entediada com seu trabalho e seu casamento – e consumida por uma necessidade insaciável de sexo a qualquer custo. Movida menos pelo prazer que pela compulsão, ela organiza seu dia em torno de casos extraconjugais, chegando atrasada ao trabalho e mentindo para o marido, até se enredar definitivamente em sua própria armadilha. No jardim do ogro, de Leïla Slimani é um romance visceral sobre um corpo escravizado por seus impulsos, o vício sexual e suas consequências implacáveis. A tradução é Gisella Bergonzini e sai pelo Selo Tusquets.

Nova edição de A pena e a lei, de Ariano Suassuna.

Depois de reapresentada na edição com o teatro completo do escritor, a peça A pena e a lei ganha reedição individual. O trabalho é parte no âmbito do projeto de reapresentação da obra de Ariano Suassuna. Na peça, Ariano se mostra mais do que nunca um crítico severo das instituições que transformaram o "Brasil oficial" no país das elites, em detrimento do povo pobre do "Brasil real". A peça, baseada na tradição popular nordestina dos cordéis e teatro de bonecos, vai do profano ao sagrado, do trágico ao cômico, misturando temas e linguagens na medida certa. Como boa farsa, expõe verdades dolorosas incitando o riso, ao passo que estimula a reflexão sobre a imperfeita justiça dos homens frente à infalível justiça divina. A edição é da Editora Nova Fronteira.

Obra fundamental da teoria do teatro e livro mais conhecido de Augusto Boal ganha reedição.

Traduzido para mais de quinze línguas, Teatro do oprimido foi publicado originalmente na Argentina, em 1974, onde o dramaturgo se exilou após ser preso pelo regime militar brasileiro. Em seus textos, o autor analisa momentos-chave da poética teatral do Ocidente, de Aristóteles a Brecht, passando por Maquiavel, além de explicar os fundamentos técnicos e teóricos do trabalho do ator desenvolvidos por ele no Teatro de Arena, do qual foi um dos fundadores, nos anos 50 e 60, e em sua experiência de teatro popular no Peru, em 1973. A nova edição da Editora 34 tem posfácio de Julián Boal; a edição mais recente da obra havia sido publicada pela extinta Cosac Naify.

Terça-feira, 9 de abril.

Gabriel García Márquez em digital no Brasil e outras edições especiais em língua espanhola.

A obra do escritor colombiano vencedor do prêmio Nobel de Literatura já está disponível, pela primeira vez no Brasil, em formato eletrônico. Ao todo, ficarão disponíveis 23 títulos, entre eles a obra jornalística e infanto-juvenil. A editora Record, que publica o autor há mais de 40 anos por aqui, é a responsável pelo feito. Enquanto isso, uma nova edição especial é publicada para os leitores de língua espanhola. Seguindo o mesmo padrão da edição comemorativa para o cinquentenário de Cem anos de solidão (sobre a qual falamos aqui na ocasião de pré-lançamento), a Random House apresenta em novo projeto editorial O amor nos tempos do cólera. A edição inclui as ilustrações exclusivas de Luisa Rivera e tipografia elaborada pelo filho do escritor, Gonzalo García Bacha.

Escrito em 1923 pelo russo Vladímir Zazúbrin, Lasca só veio a público em 1989. Esta é a primeira edição brasileira.

O romance revela o aparato de terror e extermínio das forças de segurança soviéticas já nos primeiros anos após a Revolução Comunista de 1917. Com o recrudescimento do regime, o próprio Zazúbrin viria a ser fuzilado no auge da repressão stalinista. Lasca descreve um breve período da vida de Andrei Srúbov, o burocrata-chefe da Tcheká provincial da Sibéria, que divide seu tempo entre um gabinete atulhado de papéis e um porão onde se praticam os rituais de fuzilamento. Ainda que mal remunerado, é seu dever zelar pelo funcionamento da máquina alimentada pelo sangue de homens e mulheres considerados pequenos-burgueses, espiões ou contrarrevolucionários, e mesmo bolcheviques caídos em desgraça. Disciplinado e ambicioso, à frente de uma rede de informantes e agentes secretos, Srúbov procura, e em geral consegue, não se deixar levar por sentimentalismo ou compaixão. A todo momento, encontra suas justificativas na existência de uma entidade acima do bem e do mal, um objetivo maior que ele chama apenas de Ela – a revolução. Mesmo se sentindo blindado pelo ódio, como admite numa conversa com seu pai, a quem "acusa" de se mover por ideologia, Srúbov não deixa de experimentar no corpo as consequências de seu ofício sangrento. Sem perceber, mergulha num abismo psicológico. Apesar de toda a dedicação, vê-se à deriva, como alguém agarrado a uma lasca que se desprende de uma jangada. No século do terror totalitário, Lasca guarda semelhança com distopias literárias, em particular Na colônia penal, de Franz Kafka, e antecipa, em Srúbov, a figura do burocrata nazista e a banalidade do mal descritas por Hannah Arendt em Eichmann em Jerusalém. A edição da Editora Carambaia tem tradução e posfácio de Irineu Franco Perpetuo. O projeto gráfico, assinado por Elisa Von Randow, traz páginas infiltradas de tinta vermelha, evocando seu cenário sangrento. A capa se inspira no artista Kazimir Malevich e alude ao esmaecimento da figura do revolucionário russo diante do avanço do totalitarismo.

Quarta-feira, 10 de abril.

Eis a nova edição de O jogo da amarelinha.

A obra mais emblemática de Julio Cortázar foi uma verdadeira revolução no romance em língua espanhola: pela primeira vez um escritor levava às últimas consequências a ideia de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem para contá-la. A edição apresentada Companhia das Letras abre no Brasil a renovação integral da obra do escritor argentino. O jogo da amarelinha ganhou nova tradução de Eric Nepomuceno, novo projeto gráfico de Richard McGuire e traz uma seleção de cartas de Cortázar sobre a escrita do livro, textos de Haroldo de Campos, Mario Vargas Llosa e Julio Ortega e apresentação de Davi Arrigucci Jr.

A obra de J. D. Salinger ganha nova casa editorial

Disponível agora pela editora todavia. O primeiro título a ser publicado é O apanhador no campo de centeio, romance emblemático do escritor estadunidense e que marcou toda uma geração. O livro sai em junho em comemoração a seu centenário de nascimento de Salinger. Trata-se de uma nova tradução de Caetano W. Galindo e com a famosa capa criada por E. Michael Mitchell para a primeira edição (1951). Além do romance que acompanha o adolescente Holden Caulfield em seus três dias de aventuras em Nova York, a casa anuncia para os próximos anos a publicação de Nove histórias, Franny & Zooey; Pra cima com a viga, carpinteiros & Seymor - uma introdução

O segundo livro do catálogo de clássicos da Antofágica é Memórias póstumas de Brás Cubas.

Brás Cubas está morto. Mas isso não o impede de relatar em seu livro os acontecimentos de sua existência e de sua grande ideia fixa: lançar o Emplasto Brás Cubas. Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa. O medicamento anti-hipocondríaco torna-se o estopim de uma série de lembranças, reminiscências e digressões da vida do defunto autor. Publicado em 1881, escrito com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, Memórias póstumas de Brás Cubas é, possivelmente, o mais importante romance brasileiro de todos os tempos. Inovador, irônico, rebelde, toca no que há de mais profundo no ser humano. Mas vale avisar: há na alma desse livro, por mais risonho que pareça, um sentimento amargo e áspero. A edição da Antofágica conta com 88 ilustrações de um dos expoentes da arte no Brasil, Candido Portinari, que chegam pela primeira vez ao grande público e dão uma nova camada de interpretação ao clássico. O livro traz ainda com notas inéditas e posfácio de Rogério Fernandes dos Santos, especialista na obra machadiana, um perfil do autor escrito por Ale Santos, além de uma introdução de Isabela Lubrano. O primeiro título da editora é A metamorfose, de Franza Kafka ilustrado por Lourenço Mutarelli.

Quinta-feira, 11 de abril

Um romance impossível de largar, que antecipa de maneira perturbadora os conflitos éticos que podem nascer da relação entre humanos e androides. 

Londres, 1982. A Grã-Bretanha perdeu a Guerra das Malvinas. A primeira-ministra Margareth Thatcher tem seu poder desestabilizado ao ser desafiada pelo esquerdista Tony Benn. O matemático Alan Turing vive sua homossexualidade plenamente e suas contribuições para o avanço da tecnologia permitiram não só a disseminação da internet e dos smartphones como a criação dos primeiros humanos sintéticos, com aparência e inteligência altamente fidedignas. É nesse mundo que Charlie, Miranda e Adão ― o robô que divide a vida com o casal ― devem encontrar saída para seus sonhos e ambições, seus dramas morais e amorosos. Máquinas como eu, o novo romance de Ian McEwan, desafia nosso entendimento sobre humanos e não humanos e trata do perigo de criar coisas que estão além de nosso controle. A tradução de Jorio Dauster sai pela Companhia das Letras.

As emoções, as fantasias e as trapalhadas de um menino na conquista do primeiro amor. Sumchi, de Amós Oz.

Sumchi é um menino de 11 anos, crescendo na Jerusalém ocupada pelos ingleses e tentando escapar das provocações dos meninos da vizinhança e se aproximar da garota por quem é apaixonado, Esti. Ao ganhar uma bicicleta de seu tio Zemach, tem início uma aventura de fantasia e desilusão, medo e amadurecimento. Nesta adorável novela, que condensa acontecimentos de um dia de verão, em 1947, Amós Oz retrata com enorme sensibilidade a leveza e a intensidade do primeiro amor. A tradução de Paulo Geiger sai pela Companhia das Letras.

Um dos livros mais emblemáticos do escritor estadunidense Eliot Weinberger

As estrelas mescla ensaio, ficção e poesia ao reunir uma verdadeira cosmologia de definições, das mais diversas fontes, culturas e épocas, para responder ao verso inicial da obra: "As estrelas, o que são?". Esses diferentes testemunhos da imaginação humana, provenientes de textos filosóficos, manuais de física, mitologias próximas ou distantes, tradições anônimas e relatos de viagem, foram ordenados pelo autor não por hierarquias prévias, mas por um sutil trabalho de composição que beira a música e que é a marca da grande poesia. A tradução de Samuel Titan Jr. sai pela Editora 34.

Sexta-feira, 12 de abril.

Ao justapor análises sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, o historiador da arte Rodrigo Naves propõe um diálogo único e surpreendente sobre duas figuras que fizeram da opacidade do mundo sua matéria-prima.

Quase três séculos separam a pintura de El Greco (1541-1614) das xilogravuras do brasileiro Oswaldo Goeldi (1895-1961). Em Dois artistas da sombra, livro ricamente ilustrado, com cronologia dos artistas e indicações de leitura, Rodrigo Naves mergulha no universo de ambiguidades desses dois mestres. O autor narra a infância e adolescência de Goeldi na Suíça, sua admiração por Alfred Kubin, seus primeiros contatos com a xilogravura, seu olhar para a periferia do mundo. E comenta os anos de El Greco em Veneza, a influência de Tiziano e Tintoretto, as aproximações e os distanciamentos com o Maneirismo. Se, em El Greco, "a luz é tinta, que, em vez de purificar, coagula-se", em Goeldi, "nas áreas penumbrosas dos desenhos a carvão, as coisas mais se ocultam do que se mostram". Aqui, o mundo das sombras é a única realidade, e isso faz que sejamos levados pelas obsessões de Naves, seu olhar sobre a arte e o mundo.

Edição bilíngue reúne o material produzido pelo poeta chinês Ai Quing durante sua viagem pela América do Sul durante a comemoração do cinquentenário de Pablo Neruda.

Ai Qing nasceu em Jinhua, 1910 e morreu em Pequim, 1996; é um dos maiores poetas da literatura moderna na China. Escreveu dezenas de livros e foi traduzido em idiomas ocidentais e orientais. Em língua portuguesa, saiu uma primeira antologia de sua Poesia escolhida, em Macau, em 1987. Em 1991, a editora da Literatura e Arte Huashan reuniu suas Obras completas em cinco grandes volumes. Entretanto, os poemas de sua memorável viagem nunca haviam sido reunidos em um único volume. Viagem à América do Sul é seu primeiro livro traduzido e editado no Brasil. Durante dois meses Ai Qing atravessou quatro continentes, dois oceanos e passou por uma dezena e meia de cidades rumo à América do Sul para o cinquentenário do poeta Pablo Neruda, de quem era amigo. Essa rica produção de poemas gerada a partir da travessia do extremo Oriente ao extremo Ocidente foi reunida pela primeira vez em português pela Editora Unesp numa edição bilíngue traduzida direto dos originais chineses. O responsável pelo projeto é Francisco Foot Hardman. Ao todo são 21 poemas copiados de uma vasta pesquisa e checagem documental que não se restringiu apenas ao seu Diário de viagem, mas alcança diversos periódicos, coletâneas e outras obras. Contempla, ainda, a passagem do poeta chinês pelo Brasil. Ele esteve no Rio de Janeiro, onde compôs belos exemplares de sua visão da capital carioca e do país, em três poemas bem-acabados, e Recife, de onde lança saudações a toda a América do Sul. As traduções são de Fan Xing.

DICAS DE LEITURA

1. Ninguém nada nunca, de José Juan Saer. A obra do escritor argentino teve um ponto alto aqui no Brasil; tanto que é possível encontrar com alguma facilidade alguns de seus principais títulos ainda em livrarias e sebos. Mas, parece que, como é de praxe por aqui, passou para o limbo. Até agora, dele, nada mais traduziu, nem se reeditou algumas obras que começam a ficar escassas no mercado livreiro. Um dos mestres do romance do século XX, a obra de Saer chegou a incorporar traços do chamado noveau roman. O livro aqui recomendado foi traduzido pelo Bernardo Carvalho e é uma espécie de romance policial e mistério que nos apresenta uma reflexão contundente sobre o mal-estar do homem no mundo. Segundo a sinopse então divulgada pela Companhia das Letras, a narrativa de Ninguém nada nunca se passa no meio dos pampas argentinos, sob o calor sufocante de fevereiro e a pressão implícita do regime militar; nessa atmosfera, vários cavalos começam a ser assassinados. Sem razão ou explicações, os corpos dos animais são encontrados nas manhãs seguintes, vítimas impotentes de tiros à queima-roupa. A tensão e o mistério se impõem entre os moradores da região, assombrados pela violência e pela iminência de um novo crime cruel e inexplicado.

2. O mar, o mar, de Iris Murdoch. Alguém já reclamou o fato de no ano do centenário da escritora irlandesa as editoras brasileiras não atentaram para sua obra há muito em falta por aqui. De toda maneira, recomendamos este que é o seu melhor e principal romance que foi editado por aqui na década de 1980 pela Nova Fronteira. É a história de Charles Arrowby, ex-diretor de teatro, em Londres, que abandona tudo para viver sozinho, numa casa no litoral da Inglaterra. Trata-se de um homem que, aos sessenta anos, no auge da fama e da fortuna, ainda está à procura de um sentido para a vida. Entre paixões, reminiscências de erros e culpas, orgulho ferido, velhas obsessões recalcadas, Iris Murdoch recria o drama dessa personagem num estilo em que conjugam elegância, sofisticação, simplicidade e fluência, qualidades destacadas pela crítica inglesa que lhe conferiu, em 1978, o prêmio de Melhor Romance do ano.

3. Sagarana, de João Guimarães Rosa. Todo o movimento no mercado editorial brasileiro em 2019 é favorável a re-visitar a obra de um dos maiores romancistas do século XX. Este é um livro de contos e excelente dica para os temerosos de investirem-se numa leitura de Grande sertão: veredas; isto é, o livro pode funcionar como uma entrada amigável no universo de Rosa, já que os textos aí reunidos são marados pela linguagem inovadora e seus temas atrelados à vida rural de Minas Gerais. Publicado em 1946, a primeira vez que se soube da existência da obra foi em 1938 num concurso literário promovido pela Livraria José Olympio; na época Contos era assinado por um tal de Viator. O livro é o primeiro a ser reeditado pela nova casa editorial do escritor, a Global Editora e, além do novo projeto gráfico reúne textos de Antonio Candido e Walnice Nogueira Galvão mais uma carta do próprio Guimarães Rosa sobre alguns segredos da obra.

VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS

1. O projeto parceiro Leia Poesia Brasileira, que funciona no Twitter como @LeiaPoesiaBr (acompanhe aqui) tem relembrado por esses dias a obra do grande poeta brasileiro Lêdo Ivo. Daí recomendamos esses poemas apresentados no blog de outro projeto parceiro, a revista 7faces.

2. A grande maioria dos leitores conheceu Boris Vian depois da falência da Cosac Naify; é que A espuma dos dias começou a virar produto de cobiça, vendido a preços estonteantes no mercado negro livreiro. Tudo exagero, é verdade. Mas, pouca gente sabe que além de ter escrito prosa, o francês também escreveu poesia e era músico digníssimo e figura que flertou muito de perto com o jazz estadunidense. Neste vídeo, um dos raros, certamente, têm uma ideia disso, quer dizer, do talento para a música e do flerte com os Estados Unidos, já que gravado para uma televisão estadunidense.

BAÚ DE LETRAS

1. No último dia 10 de abril passaram-se 34 anos da morte de Cora Coralina. Recordamos esta que deve ser uma de suas últimas entrevistas publicadas em vida.

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas. 

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