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Manifesto de uma poesia na pós-modernidade

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Por Vivian de Moraes A publicação recente do meu livro Desconstrução (Patuá, novembro de 2015), levou-me a um debate livre com os participantes dos lançamentos e os leitores desse livro. Se hoje escrevo este manifesto, é porque sinto que há lacunas importantes na poesia atual, embora haja muito material de grande qualidade sendo produzido. Entre os autores que admiro estão nomes como Eucanaã Ferraz, Frederico Barbosa, Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Guilherme Gontijo Flores e muitos outros. Não pretendo, aqui, esgotar uma lista. No entanto, o mal da poesia atual é o grande narcisismo estético que se propaga na chamada “metapoesia”. Como tenho dito aos meus leitores, acredito que escrever versos sobre versos, prática hoje corrente em demasia, especialmente entre os autores jovens, leva a um espelhamento inócuo e fragmentário. Deve-se isto, talvez, ao fato de vivermos um tempo de conflitos. A pós-modernidade, tão bem analisada pelo sociólogo polonês Zygm