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Ursula K. Le Guin: vale a pena tentar

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Por María Jesus Espinosa Ursula K. Le Guin (Berkeley, 1929 – Portland, 2018) demonstrou com sua frutífera trajetória literária que o universo da ficção científica não estava obrigatoriamente destinado a escritores homens. A autora estadunidense foi a primeira mulher a ser galardoada com o título de “Grande Mestre” pela Associação de Escritores de Ficção Científica e Fantasia dos Estados Unidos (SFWA). Foi em 2003. Mais de sete décadas foram necessárias para que seu extraordinário trabalho como inventora de mundos insólitos tivesse reconhecimento. Obras como A mão esquerda da escuridão (1969), Os despossuídos (1974) ou Floresta é o nome do mundo (1972) a impulsionaram para uma fama que ela acolhia com timidez e rubor. Os temas que Le Guin abordou em seus romances vão desde os conflitos planetários, dragões, as lutas de espada, as naves espaciais ou os jogos de magia e feitiçaria. Em todos eles, sub-repticiamente, há uma perspectiva de gênero que com o tempo se tornou c