Boletim Letras 360º #663

DO EDITOR

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LANÇAMENTOS

Um soco. E a vida de Renato tornou-se um inferno. O novo romance de Menalton Braff.
 
Em Enfim a liberdade, o leitor acompanha a trajetória de Renato, o protagonista, professor, casado com Circe e pai de dois filhos. A narrativa flui ao sabor da memória, das reflexões, das dúvidas e questionamentos do personagem, que, depois de cumprir pena, retorna a um mundo que não existe mais. Sua mulher, seus filhos, sua casa, nada restou além de suas lembranças. Sozinho num ambiente hostil, onde tudo lhe é negado, Renato sobrevive por obra da solidariedade de um antigo vizinho, uma boia jogada a alguém na iminência do afogamento. Ele resiste. A formação humanista herdada do pai — por quem sempre teve admiração — aliada à esperança de reencontrar sua família empurram o personagem em direção à praia, não ao alto-mar — é urgente refazer-se, voltar a viver. No entanto, esse percurso é doloroso. A solidão, o escuro, o medo não abandonam Renato, e ele não sabe o que fazer de sua liberdade. Até que encontra Valquíria — onda suave no mar agitado. Então o protagonista percebe que, além da cadeia da qual se livrou, há outras grades a romper a fim de alcançar a liberdade, e o que é, enfim, a liberdade? Talvez os versos de Cecília Meireles joguem luz nessas águas turbulentas: “Liberdade, essa palavra / que o sonho humano alimenta, / que não há ninguém que explique / e ninguém que não entenda”. O livro sai pela editora Ópio Literário. Você pode comprar o livro aqui

A chegada do escritor colombiano Mario Mendoza aos leitores brasileiros

Satanás é um romance sobre a obscura presença do maligno na vida cotidiana. O pano de fundo é um retrato fragmentado da Colômbia contemporânea, e sua capital, Bogotá, cujas ruas vão e vêm de forma errática. Condenados a sofrer uma interminável culpa, os personagens deste inquietante relato vivenciam cenas intensas — e por vezes perturbadoras. Uma mulher bonita e ingênua que rouba com destreza os altos executivos, um pintor habitado por forças misteriosas e um sacerdote que se vê diante de um caso de posse demoníaca. Essas histórias perambulam no bairro colonial de Bogotá. Narrativas que se tecem em torno do veterano da Guerra do Vietnã, Campo Elias, que inicia sua particular descida aos infernos. Obcecado pela dualidade entre o bem e o mal, entre Jekyll e Hyde, ele se converterá em um anjo exterminador. Vencedor do Prêmio Biblioteca Breve 2002, Satanás consagra o autor Mario Mendoza como um dos melhores escritores da nova narrativa colombiana, uma literatura que se desvinculou do realismo mágico e tem descoberto novas vozes para uma nova realidade. Mendoza é dono de uma linguagem de extrema economia descritiva, limpa, e de uma capacidade narrativa que não permite histórias mal-acabadas. O resultado é uma obra autêntica, que deixa uma forte impressão na memória do leitor. Publicação do selo Tusquets. Você pode comprar o livro aqui

Cesárea, o provocante romance de Hanna Nordenhök.  

“Três nomes eu recebi: Henrietta Alexia Cesárea. Os dois primeiros vieram dele, e o último, do corte que me arrancou da escuridão.” Suécia, século XIX. Na mansão de uma propriedade rural afastada, Cesárea toca piano, estuda botânica, brinca no jardim e aguarda paciente as visitas de dr. Eldh. Primeiro bebê nascido de uma cesariana realizada pelas mãos do médico, ela é mantida sob sua tutela, como um troféu. Estações do ano se alternam, e Cesárea cresce apartada do mundo exterior, restrita ao que alcança a corda amarrada em sua cintura: os criados, os animais, a paisagem da fazenda. Como em um conto de fadas sombrio, a violência e o controle sobre o corpo das mulheres se perpetuam ― da mesa de cirurgia ao confinamento doméstico, do abuso psicológico à desumanização absoluta ―, presos por um cordão umbilical que custa a se romper. Publicação da editora DBA. Tradução de Fernanda Sarmatz Åkesson. Você pode comprar o livro aqui

Paulo Franchetti e um réquiem com as vozes dos mortos

Cada uma das dezessete composições de Os mortos é um epitáfio composto. O conjunto transcende o memorial familiar e irradia uma potente tensão lírica. Paulo Franchetti dialoga com seus antepassados. Os defuntos revelam as próprias falhas e as marcas que suas vidas deixaram sem dissimulação, enquanto o poeta responde com empatia, uma ternura que, embora exclua a condenação, não exclui o julgamento. A poesia é lapidar, despojada de ornamento retórico. Ao manter a gravidade que o contexto impõe, cria uma dicção única, ao mesmo tempo coloquial e solene. Efeito raro esse. Gera uma espécie de oralidade espectral, onde a fala de uma família brasileira descendente de árabes e italianos ressoa o Eclesiastes. Dar voz aos mortos é lugar-comum literário. Bem distinto é dar vida à voz dos mortos. Obra de maturidade, escrita por força de um impulso inevitável, esta série é uma meditação sobre a permanência da perda. Nela, Paulo retrata não somente os seus, claro está, mas a condição humana. Por outro lado, não é demais mencionar que as figuras do álbum — tendo ou não existido — são o poeta. Viveriam apenas nele, não fosse o verso. É um exorcismo da ausência, o que a poesia realiza aqui. Mas sem remissão, intuo. A arte, mesmo a maior, pode muito, mas não redime. (Thomaz Albornoz Neves) Publicação da Ateliê Editorial. Você pode comprar o livro aqui

Este é considerado um livro dos mais destacados da literatura japonesa do século XX: um thriller policial envolvente

Em O expresso de Tóquio, obra-prima do romance policial japonês escrito por Seichō Matsumoto, dois corpos são encontrados na costa de Kyushu, aparentemente vítimas de um pacto suicida. A polícia local rapidamente encerra o caso, mas o detetive Torigai percebe inconsistências sutis que não se encaixam no perfil do casal. Paralelamente, em Tóquio, o experiente inspetor Mihara se envolve na investigação e passa a desconfiar que o crime está ligado ao rigoroso sistema de horários das ferrovias japonesas. À medida que unem forças, Torigai e Mihara mergulham em um intrincado quebra-cabeça de horários de trens, álibis e pistas quase invisíveis. Com precisão e ritmo contido, Matsumoto constrói uma trama engenhosa, que não depende da violência ou de reviravoltas espetaculares, mas sim do raciocínio lógico e da observação atenta. Um suspense elegante e sóbrio, que também serve como retrato sutil da sociedade japonesa do pós-guerra, marcada por burocracia, corrupção e pressões sociais. A tradução é de Jefferson José Teixeira; publicação da editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui

Revisitações aos temas centrais da poesia por uma voz interessada em capturar outras nuances da vida humana

Muito já se disse sobre o poder da literatura de transfigurar a realidade, dando inteligibilidade e sentido à massa caótica dos acontecimentos que constituem a vida humana. Em seu novo livro, Sob a leveza das asas da noite, Gabriela Guimarães Gazzinelli, diplomata de carreira e classicista de formação, promove essa transfiguração ao tratar de temas perenes — o amor, a morte e a poesia — por meio de antigas histórias. Antes de sua estreia literária, a autora havia traduzido textos do orfismo (Fragmentos órficos, 2007); quase que ocultos, como convém, aliás, a mitos iniciáticos, esses textos estruturam a obra, que prende o leitor em um engenhoso eterno-retorno por meio do qual se revela o drama de Lia, Leda e Orfeu. Mas é o ceticismo antigo que dá o tom (Gazzinelli publicou, em 2009, o livro A vida cética de Pirro): a transfiguração narrativa é continuamente construída e posta em xeque pelos personagens — o esteticismo hedonista que alguns deles adotam como modo de vida (o pegacionismo) se revela ser mais uma filosofia escolhida por deliberação que uma vivência espontânea do instante; e Lia, logo no início da trama, recusa a voz de Orfeu (símbolo de toda uma tradição?) para contar sua própria versão dos fatos, no que se torna um verdadeiro romance feminino de formação que resgata, na perspectiva dos primeiros millennials, uma saudosa Belo Horizonte dos anos 2000. (Bernardo Lins Brandão) Publicação das Edições Jabuticaba. Você pode comprar o livro aqui

Três gerações de um Brasil negro e desigual que, apesar da dor e do trauma, mostra que tem, sim, caminho. Um baita romance, escrito em seis vozes

Sair da favela e ingressar na vida de classe média era o grande sonho de Aurora e Ernesto. Esse propósito era alimentado pelo amor e pelo desejo de criar filhos “prósperos, exemplares e respeitados pela melhor sociedade”. Deu certo. Com sua prosa leve e, ao mesmo tempo, precisa, Eliana Alves Cruz constrói uma narrativa engenhosa sobre o processo de ascensão social de uma família negra. Cada personagem — a mãe, o pai, os filhos e a filha — conta a própria história em primeira pessoa. São testemunhos de uma travessia que nunca é igual para ninguém. Ao explorar a pluralidade de vozes, a autora alcança a complexidade que dá ao processo sua fisionomia particular. Em tempos de desigualdades agudas e divisões de toda sorte, é fundamental olhar a realidade sob diferentes ângulos, explorar nuances e identificar caminhos que nos permitam criar um terreno comum de diálogo. Meridiana faz jus ao nome, conecta polos no espaço e no tempo e nos ensina como passar adiante as conquistas que acumulamos, garantindo que as gerações futuras não se percam e sigam ancoradas no chão da vida. Publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui

Subvertendo as fronteiras entre ensaio e literatura, Patrick Chamoiseau se interroga em O contador, a noite e o balaio sobre a escrita, a fala e a criação

Partindo da “oralitura”, central na poética antilhana, o autor se volta para o velho negro escravizado, nas Antilhas do século XVII, que à noite se metamorfoseia em “mestre da palavra”. É o contador crioulo, pai fundador da literatura antilhana, que com sua palavra formula uma resistência improvável à colonização. Momento criativo e criador, a palavra crioula inaugura um sistema de forças que se opõe à violência nas plantações. Por que o balaio e a fala que surge apenas à noite? Circulando por mistérios e não ditos, o autor questiona o trabalho do escritor e visita a intimidade de sua memória com reflexões permeadas de poesia, pois se valem da língua-instrumento “para perceber além da ‘realidade visível’”.
Apresentação de sua estética literária e porta de entrada para sua obra romanesca, o ensaio aborda temas relacionados à dança, à música e a diversos tipos de arte. Passeando por suas filiações literárias, como Aimé Césaire e Édouard Glissant, o autor nos coloca diante dos principais desafios da literatura contemporânea, destrinchando seus pontos de contato com a oralidade dos sábios contadores. Francês nascido na Martinica (1953), vencedor do Prêmio Goncourt com o romance Texaco (1992), Patrick Chamoiseau é uma das vozes mais expressivas da literatura caribenha, com uma obra vasta que se inscreve no cruzamento das línguas francesa e crioula. Publicação da Editora 34. Tradução de Henrique Provinzano Amaral e posfácio de Michel Mingote. Você pode comprar o livro aqui

Das agruras da adolescência nos anos 1990 à possibilidade ascensão social vinda por um spam de Burkina Fasso.

A solidão da pandemia, as opressões do dia a dia e as memórias que nos rondam são os fios condutores de Caquinhos vermelhos, livro de contos do sociólogo, escritor e professor Mário Medeiros. Nessa obra, escrita no período duro e recente de quarentena, um realismo brutal se mescla a elementos do fantástico, do cotidiano e até do cômico, convidando o leitor a uma viagem que vai desde as agruras da adolescência nos anos 1990, vividas nos corredores de uma escola de bairro periférico em São Paulo, até a possibilidade de ascensão social que chega por um spam vindo direto de Burkina Faso. O livro explora um mundo de personagens atormentados, que navegam entre as profundezas das relações familiares, o silêncio surgido na solidão da pandemia e as opressões históricas que ecoam no presente. As narrativas de Medeiros desafiam as fronteiras entre o que é familiar e o que é estranho, e nos levam a refletir sobre as complexidades da vida urbana e da herança colonial que se manifestam em gestos sutis, como em pisos de “caquinhos vermelhos” que, belos e brilhantes, são mantidos assim por mãos negras, “sempre negras, uma geração após a outra”, como descreve José Henrique Bortoluci no texto de orelha. Em uma experiência reflexiva e sonora, Medeiros conecta escalas espaciais e temporais de forma surpreendente, por meio da vibração musical que ecoa por sua escrita. A microescala de e-mails lotando a caixa de spam ou dos “quartinhos de empregada” se entrelaça com a grande escala das periferias da capital paulista e, principalmente, com a megaescala do Atlântico Negro. Nessa jornada, um percurso de ônibus em direção à periferia se conecta aos bares de jazz nos Estados Unidos e às ruas de bairros africanos em Paris, criando uma cadência única e um horizonte político e estético que conferem um ritmo sincopado ao livro. Publicação da Fósforo. Você pode comprar o livro aqui

REEDIÇÕES

Livro vencedor do Prêmio Jabuti de melhor biografia e melhor livro de não ficção em 2006, Carmen é a história da brasileira mais famosa do século XX.

Carmen é um marco da história das nossas biografias — a maior reconstituição da vida de uma artista já publicada no Brasil. Ano a ano, Ruy Castro acompanha do nascimento da menina Maria do Carmo, numa aldeia em Portugal (e a vinda ao Rio de Janeiro, em 1909, com dez meses de idade), à consagração brasileira e internacional de Carmen Miranda e sua morte em Beverly Hills, aos 46 anos, vítima da carreira meteórica e dos muitos soníferos e estimulantes que massacraram seu organismo em pouco tempo. Mas Carmen não é apenas uma biografia. Enquanto entrelaça a intimidade e a vida pública da maior estrela do Brasil, Ruy Castro nos leva a um passeio pelo Rio dos anos 20 e 30, e por Nova York e Hollywood dos anos 40 e 50 — cenários em que é especialista. E ainda resgata a história da música popular brasileira, da praia, do Carnaval, da juventude do passado, da Rádio Mayrink Veiga, do Cassino da Urca, da Broadway, dos gângsters que dominavam os nightclubs estadunidenses e dos bastidores dos estúdios de cinema — numa época em que para estrelas como Carmen, as noites não tinham fim. A nova edição sai pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui

RAPIDINHAS 

74 poemas de Wallace Stevens. O livro Harmonium, de 1923, ganha publicação no Brasil. Sai pela Cobalto Livros com tradução de Alessandro Funari.

Mais Graça. A Todavia anunciou para janeiro de 2026 a publicação de uma nova edição de S. Bernardo, de Graciliano Ramos. Isso no âmbito da coleção com os textos fixados por Thiago Mio Salla. 

Lição americana. É o título do novo romance de Flávio Carneiro, que continua a publicar pela Martelo Casa Editorial, depois de apresentar pela mesma editora A confissão

Nevermore. A editora-laboratório Com-Arte prepara uma edição de O corvo, de Edgar Allan Poe. Ilustrado por Gaia Nadele, o livro reunirá o original em inglês e as traduções de Machado de Assis e de Fernando Pessoa estabelecidas por Thiago Mio Salla. O livro abre uma coleção dedicada à literatura de horror.

PRÊMIO LITERÁRIO

Do Jabuti. O prêmio divulgou o resultado dos destaques de 2025. Na categoria Romance Literário, venceu, inusitadamente, Vento em setembro, de Tony Belloto — inusitado porque o mesmo concurso criou, desde 2021, a polêmica categoria Romance de Entretenimento, mais coerente com o livro de Belloto, um romance policial. Na Poesia, outro imbróglio. O concurso continua a validar vencedores que tenham morrido. Ganhou Respiro, um livro póstumo de Armando Freitas Filho. Detalhe: o escritor que morreu em 2024 já havia vencido o prêmio em 2017. A edição deste ano foi marcada por vários problemas: da denúncia de desqualificação do júri ao caso de se ignorar integralmente a presença feminina na categoria Romance Literário, por exemplo. 

DICAS DE LEITURA

1. Homem com homem: poesia homoerótica brasileira no século XXI, Ricardo Domeneck (Org.) (Ercolano, 352p.) Poetas nascidos entre 1968 e 2000 que cantam em bom tom o amor que não ousa dizer seu nome ou suas derivas sem subterfúgios. Você pode comprar o livro aqui

2. Pós poemas, de Augusto de Campos (Perspectiva, 120p.) O que ainda é possível fazer no âmbito da poesia concreta e seu universo verbivocovisual está neste que é o livro mais recente de um dos seus mestres, que é, também, um balanço da última década nessa já longeva vanguarda. Você pode comprar o livro aqui

3. Poemas para a antologia não, de Lucas Lazzaretti (Editora 7 Letras, 84p.) A incursão sempre possível — e nesse caso bem-sucedida — de um romancista pela poesia. Você pode comprar o livro aqui

VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS

31 de outubro de 2025. O Dia Nacional da Poesia (entendam o motivo de na seção anterior as dicas serem de livros do gênero de autores brasileiros) e Dia D, Dia de Carlos Drummond de Andrade, é sublinhado no Letras com a leitura do poema “Cantiga de enganar”. O nosso editor Pedro Fernandes leu o texto do livro Claro enigma em vídeo para o YouTube

BAÚ DE LETRAS

No domingo, 2 de novembro, passam-se os cinquenta anos do brutal assassinato de Pier Paolo Pasolini. Sua obra provocadora nas várias extensões artísticas em que trabalhou está minimamente comentada no Letras. Sublinhamos a data recortando algumas dessas publicações: 1) A entrada mais recente é a tradução deste texto que revisita o cinema de Pasolini a partir de O Evangelho segundo Mateus; 2) Neste texto de Pedro Fernandes um breve comentário acerca da poesia do multiartista italiano a partir da antologia organizada pela ensaísta Alfonso Berardinelli; 3) André Cupone Gatti correlaciona neste texto o epígono de poeta maldito numa leitura que considera Pasolini e  Angiolieri.

DUAS PALAVRINHAS

Um livro é a orelha que encostamos à terra para ouvir o mundo.

— António Lobo Antunes

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