Carnaval e literatura, dá samba?
![]() |
A escola do Rio de Janeiro, União da Ilha do Governador, em 2013, fez seu enredo a partir da vida e obra do poeta Vinicius de Moraes assinalando a passagem de seu primeiro centenário. |
As escolas de samba têm sempre preferido quando a data
permite homenagear nomes da literatura na avenida. Ano passado, era ano de
centenário de Jorge Amado, por exemplo, e aí, a Imperatriz Leopoldinenseprestou homenagem ao escritor e sua obra. Também já foram à avenida nomes como Monteiro
Lobato, Machado de Assis, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade e obras como
Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima, Os Sertões, de Euclides da Cunha, entre
outras.
Em 2013, o carnaval já está próximo do fim – de hoje até
meio-dia de amanhã tudo chegará nas cinzas. Antes do fim, lembrar é útil: pelo
menos três escritores tiveram sua biografia e sua obra transformada em enredo e
em diferentes estados brasileiros: uma, em Vitória, outra, em São Paulo e mais
outra no Rio de Janeiro.
Em Vitória a Escola de Samba Unidos de Jucutuquara, que é de
Cachoeiro do Itapemirim, fez o enredo/desfile com base na vida e obra do
cronista Rubem Braga que celebra neste 2013 seu primeiro centenário. O escritor
é tido com um dos mais importantes nomes da crônica nacional.
Já em São Paulo a homenagem foi da Escola Mancha Verde que
homenageou o poeta, compositor e ator Mário Lago, que, muito antes de ser
homenagem em escola de samba foi célebre autor de sambas como “Amélia” e “Aurora”,
já caído no gosto popular tem seu tempo.
A outra homenagem, a do Rio de Janeiro, veio da União da
Ilha do Governador que fez homenagens ao poeta Vinicius de Moraes, que neste
2013 também está passando pelo seu primeiro centenário.
Comentários