Boletim Letras 360º #651

DO EDITOR
 
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Zadie Smith. Foto: Fabian Sommer


 
LANÇAMENTOS
 
Em seu primeiro romance histórico, Zadie Smith nos leva à Londres vitoriana e às plantações jamaicanas de cana-de-açúcar para nos envolver em uma trama que inclui escritores vaidosos, paixões proibidas, as cicatrizes do imperialismo e um alucinante caso de tribunal.
 
Durante as décadas de 1860 e 1870, o Caso Tichborne gerou comoção no Reino Unido com uma trama de identidades falsas, disputa de riquezas e tensões colonialistas. O Requerente alegava ser Sir Roger Tichborne, herdeiro de uma grande fortuna. A defesa, porém, tentava provar que o homem não passava de um golpista. O julgamento se torna uma obsessão na casa do romancista William Harrison Ainsworth. Especialmente para Sarah, sua ex-criada e agora segunda esposa, que crê sem ressalvas na versão dos fatos oferecida pelo Requerente, e para Eliza Touchet, governanta e amante ocasional do escritor. Adepta da causa abolicionista, Eliza fica fascinada por uma das testemunhas, um escravo jamaicano liberto que insiste em permanecer ao lado do Requerente apesar das evidentes contradições do caso. Zadie Smith se inspira em pessoas e acontecimentos reais para envolver o leitor em uma história mordaz e repleta de seu humanismo característico. A fraude realiza uma defesa apaixonada da escrita movida pela empatia, ao mesmo tempo em que explora temas que não podiam ser mais atuais: as desigualdades de gênero e raça, o alcance da justiça, a natureza elusiva da verdade e as mentiras, igualmente escorregadias, que não podemos evitar de contar para os outros e para nós mesmos. Publicação da Companhia das Letras; tradução de Camila von Holdefer. Você pode comprar o livro aqui.
 
Romance semiautobiográfico de Cormac McCarthy, acompanha quatro anos na vida de um homem que abandonou o conforto da classe média para viver à margem da sociedade.
 
A história acompanha Cornelius Suttree, um homem solitário que abandonou os privilégios de uma vida regrada para viver em uma casa flutuante nos arredores de Knoxville, no sul dos Estados Unidos. É início dos anos 1950, e ele sobrevive pescando no rio Tennessee e convivendo com prostitutas, ex-presidiários, bêbados, trapaceiros e párias sociais. Narrado com linguagem rica e fluida, o livro constrói um panorama cru e lírico da degradação urbana e da busca por sentido num mundo indiferente. Com ecos de Faulkner, Melville e Steinbeck, McCarthy compõe um de seus romances mais ambiciosos — ora melancólico, ora brutal, e comicamente absurdo. Suttree é um retrato intenso da vida à margem e da grandeza moral que pode emergir mesmo nos ambientes mais sombrios. Publicação da Alfaguara; tyraducao de Daniel Galera. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma entrada pela literatura sânscrita e um dos seus poemas mais célebres.
 
Ο Mahābhārata é o mais extenso poema épico da literatura sânscrita e uma das obras mais célebres da civilização indiana. Conta a história da guerra entre os filhos de Dhrtarastra e de Pandu, membros da casa real de Kuru, pelo trono de Hastinapura. Também se ocupa dos eventos que levaram ao conflito e daqueles que o sucederam, e contém histórias secundárias — upakhyanani —, narradas pelas personagens da história principal. A obra nasce oral, nos cantos de guerra e aventura de cantadores itinerantes, no fim do período védico (VII-V AEC), mas ingressa, com o tempo, no mundo da escrita: o texto atual só se fixa por volta de IV-V EC. Fonte de doutrinas éticas, religiosas e filosóficas, de matéria consolatória e laudatória, o Mahābhārata é, em suma, um oceano de palavras e pensamentos, que refletem mais de mil anos da história cultural da Índia Antiga. “A História de Savitri” é a mais célebre upakhyana do Mahābhārata. A princesa Savitri nasce por concessão divina ao rei Asvapati, que envelhecia sem filhos que o sucedessem no trono. Quando chega à idade de casar, sua beleza intimida os pretendentes, o que obriga seu pai a enviá-la em busca de um marido. Ela escolhe Satyavan, filho do rei cego e destronado Dyumatsena. Revela-se então a profecia: ao rapaz só lhe resta um ano de vida. Casam-se, mesmo assim. Quando Yama, o deus da morte, vem buscar a alma de Satyavan, Savitra se empenhará em trazê-lo de volta à vida. “A História de Savitri” trata do tema da devoção da mulher ao marido. Texto de fundo epitalâmico, delineia a conduta ideal da mulher da classe guerreira: zelar pelo bem-estar do marido e da família, bem como da linhagem real, a todo custo, mesmo que para isso seja preciso enfrentar a Morte. Com tradução de Adriano Aprigliano, João Marcos Duarte e Johnny Dotta; publicação da editora Mnēma. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um thriller amazônico que traz a perspectiva indígena para o centro da trama.

A partir de uma trama vertiginosa que conduz da realidade crua das cidades às relações entre espíritos, animais e mortos que habitam outros planos de existência, este thriller amazônico mergulha nos dilemas da Amazônia atual devastada pela ação dos madeireiros e das redes do narcotráfico, pela conivência de políticos com esquemas criminosos, pelo assassinato e ocultação de cadáveres, contrastados de maneira singular com os vínculos afetivos e poéticos que permeiam as relações entre pessoas humanas e mais do que humanas. Com Os urubus não esquecem Pedro Cesarino consolida uma dicção autoral poderosa e uma forma ficcional singular, que traz para a literatura uma perspectiva única sobre as crises atuais e suas relações com os povos da floresta. Publicação da Todavia. Você pode comprar o livro aqui

Romance aposta nas possibilidades de transformação trazidas pela dor e pelos fantasmas da ausência. 

Como se conta a história de uma família? Quais peças compõem as memórias? O que sabemos sobre alguém, além do que essa pessoa escolhe nos mostrar? Uma família se parte em pedaços e seus integrantes buscam maneiras, às vezes sutis, às vezes extremas, de colar os cacos. Uma mãe que prefere o silêncio, uma tia que cuida dos sobrinhos enquanto a vida desmorona ao seu redor, uma filha que busca a felicidade em qualquer lugar que não ali. Personagens que se refugiam em empregos ou no trabalho de cuidado, e que recorrem à tecnologia como forma de organizar suas emoções, de realizar pequenos atos de vigilância ou simplesmente de sobreviver neste mundo precário. No estilo da arte japonesa que dá título ao livro, María José Navia reconstrói as vidas destruídas dos protagonistas, destacando lindamente suas cicatrizes, tanto daqueles que partiram quanto dos que ficaram para trás. Uma história que explora a interioridade dos personagens e seu desenvolvimento ao longo do tempo, nas aparências, nos silêncios e principalmente nas possibilidades de transformação trazidas pela dor e pelos fantasmas da ausência. Kintsugi é publicado pela editora Rocco; a tradução é de Isis Batista. Você pode comprar o livro aqui.
 
Em romance com tintas autobiográficas, Manoela Sawitzki joga luz sobre o processo de se tornar mulher, a delicadeza das dinâmicas familiares e o modo como o luto é capaz de reconfigurar vínculos.
 
Numa cidade pequena do Rio Grande do Sul, Manu é uma jovem às vésperas da adolescência. Dentro e fora do ambiente doméstico, onde a masculinidade domina, ela percebe que ser mulher é uma condição que limita seu lugar no mundo — uma fonte de privação e angústia. Cedo a garota chega à conclusão de que precisa encontrar uma rota de fuga, de preferência bem longe dali. Já adulta, morando em outra cidade, Manu recebe a notícia de que o pai está muito doente e decide visitá-lo. O retorno é um caminho doloroso: por um lado, a força a se haver com mágoas do passado; por outro, oferece a chance de ressignificar uma relação marcada pela incompreensão, pelo silêncio e pela violência. Filha sai pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma entrada pela Letônia, país cuja história é um concentrado de dor e emoção.
 
Entre as histórias amargas da Europa do século XX, a da Letônia é uma concentração de dor e remoção. Um longo domínio soviético, três anos de ocupação nazista, a comunidade judaica quase totalmente destruída. Depois, nas décadas seguintes, um silêncio surdo, um esquecimento reservado tanto para as vítimas quanto para os carrascos. Entre eles estavam os membros do famoso Comando Arājs, considerado responsável por reunir os habitantes do gueto de Riga e levá-los à morte na floresta de Rumbula. Alguns, como o "Lindbergh letão" o herói da aviação Herberts Cukurs, escaparam para a América do Sul. Outros desapareceram no ar, como o avô de Linda Kinstler. Ano dez do novo século: a notícia de que o procurador-geral da Letônia abriu uma investigação sobre Cukurs faz com que a autora se aprofunde nos assuntos de seu país natal e de sua família. Assim, Kinstler retraça a história de Cukurs, morto há muito tempo — o Mossad o assassinou em 1965 —, mas objeto de uma intensa campanha de reabilitação, e segue o rastro de seu avô Boris, de quem não se ouve falar desde o final da década de 1940. Ao fazer isso, ela se aventura na complexa relação que a nova Letônia europeia tem com seu passado e tenta explorar a maneira pela qual “a memória do Holocausto se estende ao presente e o condiciona”. Da história familiar, passamos inevitavelmente para a coletiva, reconstruída por meio de depoimentos de sobreviventes e seus filhos, da crônica de julgamentos realizados na Alemanha, na União Soviética e em Israel, de artigos em jornais brasileiros e de cartas trocadas por refugiados judeus em todo o mundo. Guiado pelas reflexões do acadêmico Yosef Yerushalmi, que se pergunta se o oposto do esquecimento não é a memória, mas a justiça, a autora ilumina os aspectos legais e os dilemas familiares, os legados privados e coletivos, observando “os fracassos, as vitórias e os silêncios da lei”, e tentando entender o que significa preservar a memória nesta nova era incerta. O contrário do esquecimento: o Holocausto entre memória e esquecimento sai pela editora Âyiné. A tradução é de Giovani T. Kurz. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Este surpreendente romance de estreia, publicado quando a autora tinha apenas 25 anos, arrancou elogios de críticos e escritores consagrados, recebeu prêmios e se transformou num fenômeno de vendas.
 
Segunda Guerra Mundial, Atenas, 1945. O conflito se encaminha para o fim — assim como a amizade entre o inglês Archie Jones e o bengali Samad Iqbal, soldados de uma divisão de tanques do Exército Britânico encarregada de construir pontes e corredores de batalha. Por obra do destino, porém, eles vão se reencontrar trinta anos depois, num bairro pobre de Londres. Recém-saído de um casamento desastroso e cansado de um emprego de quase três décadas, Archie tenta o suicídio, mas um açougueiro muçulmano o salva. Archie começa vida nova ao conhecer Clara, uma jovem jamaicana de dezenove anos. Para livrar-se da mãe religiosa, Clara se casa com Archie e dá à luz a menina Irie Jones. Samad imigrara para a Inglaterra poucos anos antes. Trabalha com garçom num restaurante indiano. Com a mulher que lhe fora prometida antes mesmo de ela nascer, tem dois filhos, gêmeos idênticos e de personalidades opostas: Millat, rebelde e muçulmano militante, e Magid, mais inglês do que muitos ingleses. A relação entre os dois irmãos se complica quando Magid apoia certas experiências de modificação genética realizadas pelo cientista Marcus Chalfen, chefe de uma família judia de intelectuais. Os Jones e os Iqbal convivem em Willesden, subúrbio de Londres, e a nova companhia dos Chalfen vem acirrar os conflitos religiosos, étnicos e morais que dividem duas gerações. Dentes brancos relembra raízes históricas da colonização britânica e compõe um mosaico da Inglaterra multicultural de hoje. A partir de temas como diversidade racial e os limites da ciência, Zadie Smith constrói uma ficção ao mesmo tempo divertida, irônica e profunda, aclamada pela crítica e pelos leitores.  Reedição da Companhia das Letras. Tradução de José Antonio Arantes. Você pode comprar o livro aqui.
 
Edições Cosac reedita livro que reúne as fábulas de Esopo.
 
São 383 fábulas atribuídas a Esopo, traduzidas diretamente do grego por Maria Celeste C. Dezzotti, professora da Unesp, que propôs uma maneira completamente original de organizar a obra. A tradutora optou por utilizar como fontes a compilação do editor Émilie Chambry — tida como referência — e acrescenta ao também editor Ben Perry, mais atual e completo que o anterior. Com isso, somam-se 26 fábulas ao corpus comumente usadas. Outra da tradutora é a disposição da moral, que vem separada da narrativa para deixar claro o seu caráter novidade de argumentação — e não de conduta ou comportamento, como se convencionou referir às fábulas. A editora chamou o jovem artista Eduardo Berliner — destaque na 30ª Bienal de São Paulo — para também renovar a interpretação pictórica das fábulas, disposta nesta edição em ordem alfabética. Assim, a edição de Esopo – fábulas completas revisita as antigas fábulas gregas em uma experiência de leitura completamente nova. É, ao mesmo tempo, uma referência acadêmica e uma ótima porta de entrada para se deliciar com os animais tão conhecidos do autor clássico grego. Você pode comprar o livro aqui.
 
Nova edição de O fotógrafo, romance que marca um ponto de inflexão na carreira de Cristovão Tezza.
 
A partir do romance publicado originalmente em 2004, Tezza começa a burilar a técnica narrativa de simultaneidade de tempo e espaço que marcaria, de forma definitiva, seus trabalhos posteriores, incluindo o best-seller O filho eterno, lançado três anos depois. Ao subverter a ordem cronológica e geométrica dos fatos, reduzindo ao mínimo os diálogos, o romancista abre espaço para uma rica narrativa na qual memória, sonhos, pensamentos intrusivos e reflexões sobre os mais diferentes temas são amalgamados em uma história com múltiplos pontos de vista. A ação se passa às vésperas das eleições presidenciais de 2002 no Brasil. O fotógrafo do título é contratado para fazer imagens da modelo Íris, sem que ela saiba. Tudo muito misterioso. Por cada rolo de filme entregue, receberá 200 dólares em espécie. O fotógrafo começa a se interessar pela modelo, o que tensiona ainda mais seu casamento com Lídia, que, prestes a ingressar no mestrado, se vê envolvida com o professor Duarte, que por sua vez é casado com Mara, a analista de Íris. Tem-se então uma espécie de “Quadrilha” drummondiana, onde tudo vai se desenrolando aos poucos, em guerrilhas mentais travadas pelas personagens. Tezza também antecipa aqui o “diálogo de surdos” que marcaria o debate político (ou a falta dele) na sociedade brasileira nas décadas seguintes. A partir das imagens — reais e imaginárias —, os personagens constroem realidades paralelas, sonhos e pesadelos em meio a relações fraturadas. Tudo isso se passa em Curitiba, cidade que Tezza retrata tão profundamente sem a pretensão de explicá-la. Depois de uma sequência de ótimos livros, alguns deles com a marca contracultural de sua juventude, Tezza desembarca aqui nos anos 2000 com um romance poderoso, que o consolida como um mestre da ficção brasileira. A nova edição sai pela editora Record. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Literatura do Rio Grande do Norte: antologia. O livro organizado por Constância Lima Duarte e Diva Cunha publicado em 2001 ganha nova edição revista e ampliada e reúne uma cuidadosa seleção de poemas, contos, excertos de romance, crônicas e correspondências de autores que se destacaram na literatura potiguar.
 
Edimilson de Almeida Pereira até agora. A obra do poeta é novamente reunida. Em Poesia & Agora, publicado pela Mazza Edições, sai os 28 livros que o juiz-forano escreveu desde 1987.
 
Sobre heróis e tumbas. A Pinard quer ampliar o catálogo da Coleção Prosa Latino-Americana com o romance de Ernesto Sabato publicado em 1961 e há muito esgotado entre os leitores brasileiros. O projeto de financiamento coletivo está aberto aqui
 
Os próximos títulos das Edições Cosac. São dois livros interessados em pensar os temas da doença e da finitude: A doença e a cura, de Márcio de Souza Soares pensa os temas em evidência entre a população carioca do fim do século XVIII e início do XX; e Nas fronteiras do além, de Claudia Rodrigues, examina o processo de secularização das atitudes e representações católicas da morte nos séculos XVIII e XIX também no Rio de Janeiro.
 
O russo que falava português. As Edições Jabuticaba resgatam um marco da poesia homoerótica editada no Brasil: Nos odres velhos, de Valério Pereliéchin. O livro sai com apresentação do poeta Ricardo Domeneck.

DICAS DE LEITURA
 
1. Um amor, de Dino Buzzati (Trad. Tizziana Giorgini, Nova Fronteira, 240p.) A história do amor entre um arquiteto de meia-idade e uma jovem prostituta serve para o exame de algumas das questões centrais na obra do escritor italiano: a nostalgia, o vazio e a solidão. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Toda poesia, de Paulo Leminski (Companhia das Letras, 424p.) O livro que tornou o poeta curitibano uma figura pop; um resgate que lançou novas luzes para sua obra que é um marco na literatura brasileira de entre-décadas 1970-1980. Você pode comprar o livro aqui
 
3. As árvores, de Percival Everett (Trad. André Czarnobai, Todavia, 362p.) Uma série de assassinatos brutais de negros na pequena cidade de Money avança sobre um tema sempre urgente porque perene no contexto estadunidense: o racismo.  Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
A Imprensa Nacional de Portugal, que já disponibilizou online 19 volumes da edição crítica da obra de Camilo Castelo Branco, abriu uma seção entre os digitais dedicada a pensar a obra do escritor que alcançou o bicentenário neste ano de 2025. Na Camiliana, é assim que se intitula a referida pasta na estante, saiu, agora, organizado por Ivo Castro o Glossário camiliano 1.0. Ora, em dias de declínio do nosso léxico, parece ser este um bom guia para todo aquele interessado em descobrir uma das funções mais belas da literatura — a de oxigenar a língua, cf. dizia Umberto Eco —, mas também a quem quiser encontrar um atalho por fora da pobreza linguística que nos grassa. Aqui  
 
BAÚ DE LETRAS
 
No dia 8 de agosto de 2025, passaram-se 60 anos da morte de Shirley Jackson. A escritora só agora redescoberta como um dos nomes relevantes para a literatura de horror esteve numa publicação recente por aqui a respeito do seu livro Sempre vivemos no castelo.  

Já no dia 12 de agosto de 2025, passam-se 70 anos da morte de Thomas Mann. Vale atualizar esta seção com algumas das entradas recentes em torno do escritor e sua obra tantas vezes lembrados aqui. Dessa vez, chamamos atenção para três textos: uma resenha do nosso colunista Juliano Pedro Siqueira de José e seus irmãos; este texto em torno do romance de Colm Toíbín que reconstrói a vida do autor alemão; e este de Joaquim Serra com revisões da leitura de Paul Ricouer de A montanha mágica.
 
E, por destacar Zadie Smith, vale resgatar esse decálogo oferecido pela escritora aos interessados na lida com a literatura e que traduzimos há muito no Letras
 
DUAS PALAVRINHAS
 
A liberdade deve descobrir a sua virilidade. Tem que aprender a andar com couraça e defender-se contra seus inimigos mortais
 
— Thomas Mann, em “Ordem do dia”.

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