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Mostrando postagens de julho 4, 2018

Carnívoras, de Jérémie Renier, Yannick Renier

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Por Pedro Fernandes A renovação do debate feminista no início desta década tem servido para revelar de maneira mais precisa algumas das mazelas propiciadas pelo império do macho cujos efeitos deverão gastar – se alcançarmos – outro tempo além do já percorrido por esta civilização a fim de serem superadas. Se algumas mudanças são sentidas desde os primeiros momentos do levante das mulheres, outras repousam ainda num distante horizonte de expectativas. E se lembrarmos algumas das culturas mais fechadas, as coisas são mais difíceis. Fiquemos com o Ocidente; é aqui que se acumulem gestos que apontam a permanência de algumas condições oriundas do machismo. Nossos desafios são outros, mas não menos grandiosos que os de outras culturas.  Um exemplo dentre as transformações colocadas em evidência para se alcançar, é a o exercício da sororidade. O nome, apesar da aparência de novo é tão antigo quanto a luta das mulheres pelo reconhecimento de existirem plenamente. O termo d