Boletim Letras 360º #664
DO EDITOR
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LANÇAMENTOS
A obra-prima de Erico Verissimo, mistura arrebatadora de fantasia e sátira política, adaptada para os quadrinhos.
Meio-dia, sexta-feira, 13 de dezembro de 1963. Uma assembleia é convocada em Antares, pequena cidade no sul do Brasil. Há uma greve geral, e até mesmo os coveiros estão sem trabalhar, de modo que os cadáveres não podem ser sepultados. À luz do sol, vagando livremente pelas ruas, os mortos-vivos enfim se sentem à vontade para vasculhar a intimidade alheia e falar o que bem entendem, sem receio de repressão das autoridades. Publicado originalmente em 1971, Incidente em Antares, o último romance de Erico Verissimo se tornou uma das obras mais emblemáticas da literatura brasileira. Nesta inédita versão em HQ, com roteiro de Rafael Scavone, arte de Olavo Costa e cores de Mariane Gusmão, publicada pela Quadrinhos na Cia., a história de Antares e seus mortos-vivos ganha surpreendentes feições. Somos levados pela imaginação de Erico Verissimo de modo tão envolvente, fiel e assombroso que no fim a impressão que dá é que talvez não exista na literatura brasileira um romance mais perfeito para ser desbravado assim: em quadrinhos. Você pode comprar o livro aqui.
Este não é um romance de morte ou sobrevivência, mas, como define Kamel Daoud, de ressurreição. O livro vencedor do Prêmio Goncourt 2024 chega aos leitores brasileiros.
“Eu sou o verdadeiro rastro, o sinal mais sólido a testemunhar tudo que vivemos durante dez anos na Argélia. Eu escondo a história de toda uma guerra, inscrita na minha pele desde que era criança.” Sobrevivente de um massacre que dizimou sua família durante a guerra civil argelina, Aube traz no pescoço a cicatriz do corte que por pouco não lhe tirou a vida, mas lhe roubou a voz. Usa a língua interior, “a língua do sonho, dos segredos, a língua daquilo que não tem língua”, para se dirigir à filha que carrega no ventre, enquanto decide se dará ou não continuidade à gestação. Na esperança de que os mortos lhe tragam alguma resposta, parte em uma viagem de volta ao seu povoado de origem. Língua interior justapõe a jornada pessoal de Aube ao testemunho histórico da guerra em uma narrativa corajosa e pungente que não se furta nem ao horror, nem à poesia. Publicação da DBA com tradução de Bernardo Ajzenberg. Você pode comprar o livro aqui.
Novo livro com a poesia de Ana Estaregui.
Num ensaio sobre Dante, T. S. Eliot diz que “a poesia genuína é capaz de comunicar antes de ser entendida”. Isto porque a poesia fala não só à razão, mas ao que em nós vai além do intelecto: corpo, sentidos, emoção, instinto, intuição... Em Fazer círculos com mãos de ave, Ana Estaregui aprofunda sua pesquisa sobre as interações entre natureza e cultura, humano e mais-que-humano, numa escrita não circunscrita a um eu único: “o coração assopra coisas indecifráveis/ dá a ver aquilo que vê/ [...] sem os olhos ensina a pensar/ como pensam os poemas/ como pensam os bichos”. Essa poética nasce de uma visão de mundo e de linguagem menos antropocêntrica e mais próxima das perspectivas indígenas. Não por acaso, as referências a cantos, crenças, línguas e costumes indígenas proliferam e inspiram muitos dos poemas. Outra ideia forte do livro é a de que “são os poemas que procuram as pessoas/ e não o contrário”. É como se, ao expandir as fronteiras da linguagem e da consciência, a poeta pudesse ouvir a voz da natureza (plantas, animais, elementos) — e a poesia sempre foi o lugar privilegiado para isso: “tenho um pássaro no lugar do coração/ carrego sementes e palha na boca/ ensino espaço/ em troca ele me devolve/ um brevíssimo canto/ regulo o meu ouvido para que ouça”. Publicação da Editora 34. Você pode comprar o livro aqui.
Traduzido pela primeira vez para o português, livro de Montserrat Roig examina como os acontecimentos políticos são capazes de moldar toda uma geração.
É primavera de 1974, e Natàlia Miralpeix acaba de voltar a Barcelona depois de mais de uma década vivendo entre a França e a Inglaterra. O regime franquista está próximo do fim, e uma atmosfera de mudança cultural e política impregna a cidade. Os mais novos já vislumbram o despertar de um novo tempo, enquanto a geração mais velha ainda lida com as marcas da Guerra Civil. Todos na família de Natàlia — o pai, a tia, o irmão, a cunhada e o sobrinho — estão buscando dar sentido à vida, num momento em que passado e presente parecem irreconciliáveis. Em meio a esse turbilhão, a protagonista também precisa lidar com lembranças da juventude, quando viveu uma paixão que a transformaria para sempre. Publicado pela primeira vez em 1976, O tempo das cerejas conquistou o sucesso do público e da crítica e se tornou um livro incontornável da literatura de língua catalã, traduzido internacionalmente e que vem sendo redescoberto por uma nova geração de leitores. Sua virtude reside na habilidade de Roig de entrelaçar o pessoal e o político, construindo uma narrativa polifônica em que a voz de cada personagem é parte de um mosaico de uma época que está prestes a deixar de existir. Publicação da Companhia das Letras; tradução de Hernando Meritxell Marsal. Você pode comprar o livro aqui.
A escritor portuguesa Catarina Gomes investiga em romance questões como origens, memórias e senso de pertencimento.
Cláudia é uma designer de interiores apegada à vida urbana. Com a morte dos pais, ela imagina que a aldeia onde os dois nasceram — e que precisava visitar eventualmente — será riscada da sua vida. Porém, a inesperada herança de um tio-avô a obriga a retornar à terrinha. É quando, imersa em trâmites burocráticos, ela descobre um segredo familiar escondido por décadas. E assim, ao acompanharmos essa investigação tão íntima, nos flagramos refletindo sobre questões como origens, memórias e senso de pertencimento. Terrinhas sai pela editora Dublinense. Você pode comprar o livro aqui.
Mais dois títulos da obra de Jean d'Amérique chega ao Brasil no projeto editorial da Ars et Vita. Dramaturgo, poeta e romancista ele é uma das vozes mais contundentes da literatura contemporânea feita no Haiti.
1. A catedral dos porcos & Ópera poeira, duas peças. Sanite Bélair (1781-1802), sargenta e, posteriormente, tenente do exército revolucionário haitiano, foi capturada pelos colonizadores franceses e fuzilada aos 21 anos de idade, apenas um ano antes da batalha final que levaria à Independência do Haiti. Em Ópera poeira, essa combatente da resistência injustamente esquecida decidiu voltar dos mortos para lançar o movimento #HEROINASemfúria nas redes sociais, a fim de reivindicar seu lugar na história, entre os “pais” de sua terra natal. O texto alterna cenas líricas e cotidianas para conectar o mundo da poeira ao mundo de hoje, tentando reparar a negligência do passado. Ele ressignifica Sanite Bélair em um novo modelo de resistência contra todas as formas de opressão e dominação graças a um texto coral, poderoso e poético, repleto de energia e humor — uma mistura de ritualidade vodu e universo digital. Já em A catedral dos porcos, da cela de uma prisão haitiana, uma voz ecoa, a descrever, de um só fôlego, as mazelas do país: a pobreza, a fome, as catástrofes naturais, a corrupção no poder e a hipocrisia da igreja. É um grito. Um poema dramático que não busca estetizar a miséria e a violência política, porque o poeta as está vivendo, das profundezas de sua masmorra em Porto Príncipe. Suas palavras aprisionadas ressoam ainda mais por terem sido desprezadas, impedidas e retidas. Extremamente teatral em sua oralidade e ritmo, o grito de Jean D’Amérique ecoa o de outros poetas presos, do passado e do presente: Federico García Lorca, Aslı Erdoğan, Nâzım Hikmet... e a força de suas palavras o coloca ao lado da subversão de Jean Genet e da energia de Aimé Césaire. Você pode comprar o livro aqui.
2. “Você estará sozinha na grande noite.” Essa é a profecia proferida há muito tempo por Papai à jovem Cabeça de Vento. Papai, que não é seu pai verdadeiro, está às ordens do pior bandido da cidade; sua mãe, Flor de Laranjeira, tem apenas seu corpo para vender. Na miséria de uma favela haitiana, Cabeça de Vento observa o mundo dos adultos com todas as suas fraquezas e vícios enquanto tenta concretizar seus sonhos de fuga. Muitas vezes sozinha em seu quarto sujo, ela reescreve incansavelmente uma carta para Silêncio, sua colega de classe por quem está apaixonada, procurando palavras que não traiam seus sonhos nem sua verdade. Com lirismo feroz, Sol descosturado tensiona os limites entre poesia e prosa, revelando uma infância roubada e, ao mesmo tempo, a força de um imaginário que insiste em sobreviver. O romance ecoa vozes da tradição haitiana — como René Depestre e Makenzy Orcel —, mas se renova no compasso das ruas, nas vibrações do slam, do rap e do vodu, criando um corpo-texto em que sangue e sonho, violência e beleza, caminham lado a lado. Originalmente publicado na França, o primeiro romance do escritor haitiano Jean D'Amérique foi distinguido com importantes prêmios literários, como o Prix Dubreuil–SGDL de primeiro romance e o Prix Montluc Résistance et Liberté. Essa recepção confirma o impacto da obra na cena literária francófona, destacando seu poder tanto estético quanto político. As traduções são de Prisca Agustoni. Você pode comprar o livro aqui.
Um guia para ler a Odisseia, de Homero.
Poema sobre o retorno (nóstos) de quem longamente se ausenta de sua casa, terra e gente, por escolhas, circunstâncias e imponderáveis forças do cosmos que aos humanos tanto ultrapassa e escapa. Sobre como tudo se combina para continuamente adiar o retorno tão dificultado, mas depois o viabilizar. Sobre os efeitos deletérios, para a casa, a família, a terra, da prolongada ausência do marido, pai, filho, rei. Sobre a resiliência de quem é desviado, mas fundamentalmente não se desvia de seu objetivo, em prol do qual é capaz de suportar os sofrimentos do percurso e de enfrentá-los, valendo-se de outra capacidade, a inteligência astuciosa que os gregos chamavam metis. Este guia de leitura da Odisseia oferece um comentário para cada canto da epopeia. Cada capítulo se inicia por apreciação geral sucedida pelo esquema das etapas principais da ação, e fecham-se por sua leitura passo a passo, querendo-se claros e concisos os comentários que refletem as diversas extensão, complexidade e relevância dos cantos. O livro de Giuliana Ragusa, A Odisseia de Homero: guia de leitura sai pela editora Mnema. Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
REEDIÇÕES
A Companhia das Letras reedita dois livros de Erico Verissimo.
1. Como o Raskolnikov de Dostoiévski, o Homem de gris sabe que tem uma culpa — mas, diferentemente do herói de Crime e castigo, não sabe que crime cometeu. Sabe que fez alguma coisa terrível. O que terá feito? Onde? Contra quem? A novela Noite é única na obra de Erico Verissimo. Isenta do caráter épico de O tempo e o vento, não pratica a crônica de costumes dos romances do ciclo de Porto Alegre, não busca o realismo e não tem o tom de crítica e sátira política de O senhor embaixador e Incidente em Antares. O personagem central, o Desconhecido, ou Homem de gris, perambula pelas ruas de uma cidade submersa no anonimato sem reconhecê-las. Não sabe quem é, nem de onde veio, nem onde dirigir seus passos. Atormenta-o uma culpa inenarrável. Sabe que cometeu um crime, mas não sabe como fazer para descobrir qual foi esse crime — e qual é sua identidade. Usando os cenários conhecidos, Erico Verissimo compôs o painel social de uma sociedade que se perdeu em seus labirintos, tomada pelo anseio de modernidade, e ao mesmo tempo presa a suas raízes do passado. A novela fala de seres neutralizados pelo anonimato que caracteriza a modernidade: por isso todos os personagens flutuam no espaço intermediário das almas condenadas ao eterno purgatório. Essa reedição inclui posfácio de Ana Paula Maia. Você pode comprar o livro aqui.
2. Segunda metade do século XVIII, Rio Grande do Sul. Única filha mulher de Pedro e Henriqueta Terra, Ana leva uma vida árdua, sem tempo para nenhum outro assunto que não seja a colheita, os afazeres domésticos e a preocupação com a invasão das terras. Um dia, ela conhece Pedro Missioneiro — mestiço de indígena nascido numa missão jesuítica —, deitado próximo a um riacho, ferido a bala. A partir desse encontro, o destino de Ana será radicalmente transformado. No posfácio escrito para a edição especial de Ana Terra, a escritora Morgana Kretzmann aponta este romance como uma referência — não apenas literária — para as mulheres que precisam, de alguma forma, romper com as convenções. Para ela, trata-se de “uma história sobre esperança, sobre a coragem de viver num mundo comandado por homens e suas recorrências bélicas, que custam as vidas de milhares de inocentes para preservar territórios e riquezas”. Lançado originalmente como parte de O continente, de 1949, primeiro volume da saga O tempo e o vento, obra-prima de Erico Verissimo, em 1970 saiu como volume avulso. Décadas mais tarde, o livro não perdeu em nada seu vigor e seu fascínio e segue apaixonando sucessivas gerações de leitores. Você pode comprar o livro aqui.
Escrito em Lisboa no período de três meses, Guida, caríssima Guida foi o último romance de Dinah Silveira de Queiroz. O livro ganha nova edição no âmbito do projeto de reedição da obra da escritora brasileira.
Guida, uma mulher sedutora e, acima de tudo, ambiciosa, é casada com Marcos Antunes, diplomata dedicado, mas homem totalmente fraco diante da mulher. O casal tem um filho, Thomaz, que desde garoto mora em Lisboa. Guida não quer ser mãe de um adulto e muito menos tê-lo por perto, o que denunciaria sua idade O pai quer trazer o filho de volta à família, mas Guida deseja ir ao Brasil, para a fazenda que Marcos herdou, onde no passado ela, menina de origem humilde, foi acolhida e decidiu triunfar a qualquer preço. O diplomata vai ao encontro de Thomaz em uma viagem de aproximação afetiva, e a mãe segue para o interior de São Paulo, onde se estabelece como grande fazendeira. Porém, a morte repentina de Marcos atrapalha os planos de Guida, que passa a não medir esforços e toma as atitudes mais radicais para convencer o filho a desistir da herança do pai. Entre reviravoltas em um meio cosmopolita, tendo como pano de fundo acontecimentos históricos da época, Guida, caríssima Guida traz uma Dinah diferente. Com uma escrita liberta de certa preocupação estilística mais elaborada, nessa obra sua prosa se apresenta com maior espontaneidade e, segundo a própria Dinah, é “um romance cruel, e seu final, talvez, o mais carregado de dramaticidade de tudo que escrevi”. Publicação da editora Instante. Você pode comprar o livro aqui.
Ricardo Reis por inteiro. A Tinta-da-China Brasil reedita Obra completa de Ricardo Reis, reunindo, agora, a poesia e prosa do heterônimo de Fernando Pessoa. O volume integra a já conhecida coleção organizada por Jerónimo Pizarro e Jorge Uribe.
Mais de Nicanor Parra. Uma ampla reunião de ensaios em torno dos Poemas y Antipoemas do poeta chileno sai pela Edusp. O trabalho de João Mostazo reúne também uma antologia com 48 poemas, em grande parte publicados pela primeira vez em português.
Outro do Chile. María Luisa Bombal será publicada pela editora Pinard. É mais uma das excelentes apostas da casa para o seu catálogo de obras da literatura latino-americana. Um dos esforços mais recentes nesse sentido parou com um único título, A última névoa, pela extinta Cosac & Naify.
Ainda Erico Verissimo. Juntamente com a nova edição de Noite e Ana Terra e a HQ em destaque neste boletim, a Companhia das Letras reimprime a saga O tempo e o vento em sete volumes enquanto os leitores apelam pela caixa publicada em 2009 e há muito esgotada.
PRÊMIO LITERÁRIO
Romance de Beatriz Bracher reconhecido com o Prêmio Machado de Assis 2025.
O primeiro livro da trilogia que revisita a Guerra do Paraguai a partir de relatos dos envolvidos no conflito do século XIX, Guerra — I foi o vencedor da categoria Romance no âmbito do concurso da Biblioteca Nacional, divulgado nesta segunda-feira, 3 de novembro. Na categoria Poesia, o premiado com o Alphonsus de Guimaraens foi Pote de mel e outros poemas, de Leonardo Gandolfi. No Conto, o Prêmio Clarice Lispector contempla Tantra e a arte de cortar cebolas, de Iara Biderman.
DICAS DE LEITURA
1. Te dei olhos e olhaste as trevas, de Irene Solà (Trad. Luis Reys Gil, Mundaréu, 160p.) Um pacto lendário e uma maldição une gerações de mulheres de uma mesma família há séculos. Você pode comprar o livro aqui.
2. Camilo Broca, de Mário Cláudio (Pontes Editores, 323p.) Pela pena imaginativa de um dos mais criativos escritores da literatura portuguesa, um romance que reabilita Camilo Castelo Branco em suas múltiplas faces: o homem, a história, o mito. Você pode comprar o livro aqui.
3. Tristorosa, de Eugen Weiss (Quelônio, 144p.) A história de um pianista de promissora carreira que decide abandonar os palcos para passar aos bastidores como afinador de piano e das suas aventuras sentimentais entre a Europa e São Paulo. Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Recordamos no dia 2 de novembro de 2025 os cinquenta anos da morte de Pier Paolo Pasolini. E voltamos nesta seção a referir algumas imagens em movimento centradas no multiartista italiano: o primeiro vídeo é este em que ele lê na presença de Ezra Pound para a TV pública RAI uma passagem dos Cantos; e o segundo, gravado em Nova York pela cineasta Agnès Varda em 1966.
BAÚ DE LETRAS
O romance de Beatriz Bracher premiado com o Machado de Assis em 2025, foi resenhado para o Letras. Recorde o texto de Leonardo Thomaz, publicado aqui no começo deste ano.
DUAS PALAVRINHAS
Por que tanto medo da complicação? A complicação é feita para ser compreendida, e um mundo onde não existe complicação é um mundo conveniente, tedioso e desumano.
— Pier Paolo Pasolini, em Passione e ideologia
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