o tempo


Patrick Proktor.



Matamos o tempo e o tempo nos enterra.
(Machado de Assis)


martelava o tempo

tique-taque
tique-taque
tique-taque

enxerguei-me escravo do tempo

tique-taque
tique-taque
tique-taque

quase tive um ataque!

tique-taque
tique-taque
tique-taque

matamos o tempo

tique-taque
tique-taque
tique-taque

o tempo nos enterra

tique-taque
tique-taque
tique- taque
tique-taque
tique-taque

* Acesse o e-book Palavras de pedra e cal e leia outros poemas de Pedro Fernandes.

Comentários

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

Seis poemas-canções de Zeca Afonso

Boletim Letras 360º #636

A Sibila, de Agustina Bessa-Luís

Dez poemas e fragmentos de Safo

11 Livros que são quase pornografia

O abismo de São Sebastião, de Mark Haber