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Mostrando postagens de fevereiro 1, 2008

Grazia Deledda

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Apesar de pouco conhecida no Brasil, Grazia Deledda escreveu algumas verdadeiras joias do romance – são obras em pleno vigor da forma, erguidas com todas as faculdades de grande romancista. Seu nome não é só uma marca indelével na literatura italiana, mas para a literatura universal. Nasceu no ano de 1871 em Nuoro, interior de uma Sardenha brava, violenta e luminosa. Seu pai era um agricultor rico e um louvável poeta no dialeto local. Na sua biblioteca, Grazia Deledda aprendeu logo a amar os livros, a sentir a nobre ação de descobrir as pessoas, a luz, os costumes trágicos que a rodeavam ou que só conhecia através de relatos e lendas populares. Toda sua obra é uma revelação constante, sempre atrativa de sua terra natal, a esquecida, quase ignorada melhor dizendo, antes dela descobri-la com o fervor realista com o qual pintou sua literatura. A Itália não via na Sardenha mais que uma ilha maldita, ninho e refúgio de seres brutos. Fazendo por seu país o que Verga e Capuana fize