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Camilo Castelo Branco, o exagero sentimentalista

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Quando li, ainda na Faculdade, talvez o seu romance mais conhecido, Amor de perdição , pude compreender o subtítulo desta postagem. Trata-se de uma novela em que – e isso sempre me perguntei – tantas e tantas possibilidades se apresentam aos amantes Teresa e Simão, mas eles como “boas” personagens do ultra-romantismo, optam pela cadência de fatos mais nebulosa a fim de constituírem sua história de amor.  Os protagonistas de Amor de perdição representam o sentimento de uma sociedade que não mais cria nos veios do destino como trajetórias da vida. Isso é marco para a segunda fase do Romantismo; a fase que a crítica classifica como ultra-romântica, dado o exagero amoroso constituir-se recorrência dos romances e daí ultrapassando para a vida comum dos jovens da época.  Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa. Com muitos dos autores do período, suicidou-se em 1890. Foi diplomado em Química e Botânica. Fez tentativas para Medicina, mas abandonou o curso pela metade.  Reflexo ou