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Mostrando postagens de março 21, 2018

Lady Bird, de Greta Gerwig

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Por Maria Vaz Um filme de mulheres. Com problemas de mulheres. Um filme onde duas gerações do mesmo sexo se encontram nas suas diferenças, nos seus antagonismos, na diferença de sonhos, no choque de personalidades, na tentativa de domínio de uma sobre a outra. Um filme de rebeldia e ampliação da consciência. De transformação de conceitos, onde aprendemos que amor pode não ser nada daquilo que achávamos que era ou ‘deveria ser’; onde aprendemos que amor pode ser atenção ou preocupação, presença. E que, embora mais se assemelhe a carma do que a mar-de-rosas, pode ser incondicional. Um filme imperfeito, sobre mulheres imperfeitas que, pela simplicidade da imperfeição, transparece realidade, veracidade. Se estiverem à espera de normalidade cinematográfica com o glamour de Hollywood, em que tudo acaba no ‘foram felizes para sempre’, não vejam o filme, porque irão detestar. Se estiverem em busca de algo incrível, inusitado e fantástico arriscaria dizer que também não irão ac