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Alexandre Dumas (pai). Foto: Prudent Rene-Patrice Dagron |
LANÇAMENTOS
Edição inédita no Brasil do
único romance abolicionista de Alexandre Dumas, que declara seu compromisso com
seus “irmãos de raça e amigos de cor”.
Alexandre Dumas ajudou a construir
o imaginário da literatura ocidental com
Os três mosqueteiros e
O
conde de Monte Cristo. Porém, antes da fama literária, Dumas publicou, em
1843,
Georges, um romance com temática abolicionista e protagonizado por
um “orgulhoso mulato” que se alia aos escravizados nas Ilhas Maurício, então
uma colônia francesa, para sonhar um “futuro de vingança e liberdade”, entrando
numa guerra mortal contra o preconceito e a escravidão. Dumas, orgulhosamente
neto de uma africana cujo sobrenome adotou como parte do seu nome artístico,
não se ocupou apenas das intrigas e disputas na Corte francesa ou das
injustiças e traições que acometem nobres homens na França. De Paris, o autor
sentia os ventos da revolução haitiana que sopravam do Caribe e aterrorizavam a
Europa e, inspirado pelos escravos revoltos e pela sua experiência de não-lugar
como homem negro na França do século XIX, ousou fazer da literatura sua arma de
combate. Georges, um jovem audacioso, honesto e justo, é a gênese do espírito
guerreiro e destemido que se manifesta nos inesquecíveis mosqueteiros,
encarnando, com seu desejo de justiça e de vingança contra os poderosos, ideais
que moveriam as sagas do autor. Imprimindo contornos dramáticos a escravizados
que desejam se libertar, Dumas nos conduz numa viagem histórica em que a
aventura maior é a luta pela humanidade da população negra, tornando-a um
veículo para defesa de sua ancestralidade africana. Tradução de Jorge Bastos;
publicação da Companhia das Letras.
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O último livro de Paulo
Leminski ganha nova edição tal como foi concebida.
Winterverno é invernal como
o fim de um ciclo. “Winter”, do inglês, e “inverno”, do português, se unem,
encontrando no radical grego inter — que significa “entre”, “com” — um espaço
de travessia, de confluência. Este livro é ambos: estação e encontro. Com
traços delicados de sumiê e a própria caligrafia de Leminski,
Winterverno
é uma obra feita a quatro mãos. O amigo João se lança como quem entra num
combate de judô, onde a força está no gesto contido: os poemas inspiram as
imagens, e as imagens sopram fôlego aos poemas, numa dança silenciosa. Cada
quadro nasce como extensão dos haicais — formas mínimas, concentradas como o
frio. Assim, palavra e imagem se entrelaçam, construindo um livro que é, ao
mesmo tempo, paisagem e despedida. Uma obra que percorreu, com a exposição
Múltiplo Leminski, duas dezenas de cidades no Brasil e no exterior — e que
agora volta a circular em livro, exatamente como foi concebida. Publicação da
editora Iluminuras.
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Machado de Assis volta e meia
encontrou no mundo animal a inspiração para contos e crônicas. Alguns desses
textos, publicados num intervalo de quase quatro décadas, estão reunidos de
forma inédita em Na arca: Machado de Assis e os animais
, edição especial
organizada por Fabiane Secches e Maria Esther Maciel, ilustrada por Gê Viana e
publicada pela editora Fósforo.
Nesta coletânea, o cão, o burro, o
gato, o rato, o canário e diversos outros bichos, que chamavam a atenção do
escritor naquele Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX, são postos em
cena como personagens principais e sob enfoques inusitados. Com muito de
presciência, Machado de Assis “abriu os caminhos para que fosse delineada […]
toda uma linhagem de escritores atentos não apenas à importância das vidas não
humanas e à complexidade das conexões entre homens e animais, como também à
necessidade de se reinventar a própria noção de humanidade”, como afirma Maria
Esther Maciel no posfácio do livro. Arguto observador de sua época, que
experimentava o avanço das ciências, o triunfo do racionalismo antropocêntrico
e a revolução darwinista, o escritor dedicou muitas páginas ao registro da
situação dos animais na sociedade dos homens. Assim, por exemplo, fez o elogio
do vegetarianismo, registrou com frequência a crueldade das vivissecções
realizadas nos laboratórios científicos, indignou-se com a exploração da força
animal no trabalho e manifestou simpatia pelas sociedades protetoras de
animais. Sem função edificante, como nas fábulas tradicionais, os bichos de
Machado se expressam como se pudessem empregar a linguagem verbal e os saberes
científicos da época. Assim é, por exemplo, no conto “Ideias de canário”, em
que o pássaro questiona o olhar humano sobre a natureza, e na crônica “Conversa
de burros”, em que uma dupla de puxadores de bonde trava um diálogo filosófico
sobre a exploração imposta pelos homens. Os cães também marcam presença em
outros textos da coletânea, como “Miss Dollar” e “Um cão de lata ao rabo”,
assim como os felinos, que aparecem também na simpática carta escrita por
Machado colocando-se na pele de um gatinho preto. Como resumiu Maria Esther
Maciel: “Na arca de papel machadiana, os bichos ― com seus saberes,
sentimentos, pensamentos, agruras e indignações ― circulam soltos pelas
páginas, desafiando a própria ideia de confinamento e desestabilizando a
suposta superioridade do homo sapiens em relação a criaturas de outras
espécies”.
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A geração daqueles que hoje têm
quarenta anos e não tiveram medo de buscar longe de casa o seu lugar no mundo. Um
romance sobre pertencimento e aceitação de si mesmo, sobre amizades duradouras,
sobre uma geração que olhou para longe para se encontrar.
Claudia entra na vida de Francesco
em uma manhã ensolarada, no saguão da escola: é uma revelação, o nascimento de
um desejo completamente novo, que é, acima de tudo, desejo de vida. Eles
crescerão juntos, brigando como água e fogo, divergentes e inquietos. Ela,
destemida, de cabelos ruivos e gravata, sempre em fuga; ele, reservado, mas
consumido por uma curiosidade erótica. São dois expatriados, irregulares, ou
simplesmente jovens. Mario Desiati coloca em cena as múltiplas complexidades de
uma geração irregular, fluida, desenraizada: a sua. Com uma escrita poética,
mas provocadora, capaz de grande ternura Desiati narra as inúmeras formas que o
desejo pode assumir quando é deixado livre para se manifestar. Sem medo de
tocar as cordas do romantismo, sem pudor ao explorar os detalhes mais ásperos
do instinto e dos corpos, ele interroga o sexo e o revela pelo que realmente é:
uma das muitas posturas inventadas pelos seres humanos na busca pela
felicidade. Romance de formação com uma beleza magnética os expatriados aqui
não são apenas os indivíduos sem pátria, mas todos aqueles que não se sentem no
seu lugar, os incertos, os inclassificáveis. Como Francesco Veleno, um
anti-herói moderno, e a luminosa Claudia Fanelli, que Francesco conhece no
colégio e jamais deixará de amar. Em
Expatriados Mario Desiati desenha o
percurso, as aspirações e as fragilidades de toda uma geração. Publicação da
editora Âyiné; tradução de Cezar Tridapalli.
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Chega aos leitores brasileiros
o segundo romance de Gaël Faye.
Jacarandá conta a história
de Milan, garoto criado em um subúrbio de Paris, filho de pai francês e mãe
ruandesa. Em 1994, ano do genocídio ruandês perpetrado pelos hútus contra os
tútsis, Milan se depara com as imagens desse conflito exibidas pelos jornais
franceses. Tempos depois, embarca numa viagem de retorno a Ruanda, buscando
entender os silêncios profundos de Venancia, sua mãe, e as origens de sua
família nesse país. Lá conhece Stella, filha de Eusébie, sobrevivente dos
massacres. Através do seu olhar, acessa o sofrimento de um luto coletivo ainda
em curso. Conhece também o ímpeto de uma sociedade que almeja se reinventar
coletivamente depois da experiência do horror extremo. Se
Jacarandá é
sobre a dor e as feridas abertas do genocídio ruandês, ele é também uma ode à
vida. Com escrita poética e ouvidos atentos, o autor mobiliza afetos, revisita
memórias, evoca gestos mínimos que sustentam a humanidade diante da catástrofe.
Ao longo da narrativa, os conflitos não são apagados, tampouco resolvidos, eles
ganham forma no entrelaçamento de vozes e no esforço cotidiano de reconstruir
vínculos. Como a árvore que dá título ao livro, cujas raízes atravessam
gerações, o romance acolhe os mortos e afirma a força de permanecer vivo num
mundo cindido, que trilha com coragem os caminhos difíceis da reconciliação. Nascido
no Burundi, Gaël Faye é escritor, compositor, rapper e cantor franco-ruandês.
Jacarandá,
sucesso de público e crítica em diversos países, é o seu segundo romance. Com
tradução de Mirella Botaro e Raquel Camargo, edição da Editora 34.
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Um romance irreverente e
luminoso sobre o tempo, a vida adulta e as novas (e velhas) definições de
trabalho e solidão.
Aos trinta e poucos anos, Felipe
está como muitos de sua geração: uma carreira que vai e não vai,
relacionamentos interrompidos, um esforço tremendo só para chegar na metade.
Nem o chamado para acompanhar as filmagens do próprio roteiro o anima
particularmente. Sua função ali é incerta. A rigor, Felipe é apenas um
convidado, quase que por gentileza. À deriva na rotina frouxa do hotel, Felipe
conhecerá personagens que narram progressivamente os laces e desenlaces dessa
filmagem em uma trama conduzida pelo olhar único ao detalhe e por um elenco construído
com graça, densidade e pretexto, ao meditar sobre o tempo, a vida adulta e as
novas (e velhas) definições de trabalho e solidão.
Frankito em chamas
sai pela Todavia.
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Neste romance de formação com
tintas autobiográficas, Simone Campos conta a jornada de uma menina carioca
desde a infância, quando se converte a uma renomada denominação evangélica, até
a vida adulta — momento em que rompe com a igreja. Uma história de
amadurecimento, vínculos familiares e convicções que, muitas vezes, podem cair
por terra.
Nascida em uma família católica
nos anos 1980, a narradora de
Mulher de pouca fé se converte, ainda
criança, a uma influente igreja evangélica no Rio de Janeiro depois que o pai
decide abraçar a doutrina pentecostal e se torna um fiel fervoroso. Para quem
nunca se sentiu acolhida na escola, entre colegas, e pela sociedade de modo geral,
a religião surge como resposta para a dor da solidão. Fazer parte da igreja
passa a ter muitos significados. Vestir o rótulo de “crente” num meio de classe
média em que eles são minoria a enquadra em um estigma, mas por outro lado faz
com que a menina se sinta parte de algo maior. Precoce, desde criança é chamada
a cumprir papéis importantes na comunidade religiosa: orar na rádio, cantar no
púlpito e, já na adolescência, participar como
ghost-writer na campanha
de um candidato-pastor. No auge da juventude, alguns episódios fazem com que a
personagem passe a questionar as próprias convicções, e ela decide romper com a
igreja. Já adulta, recebe o diagnóstico de autismo e busca se reaver com o
passado a partir de novas interpretações para as situações que a formaram.
Mulher
de pouca fé é uma obra de ficção que parte de um testemunho real para
narrar uma trajetória pouco convencional, em que a religião se apresenta, num
primeiro momento, como acolhimento e, mais tarde, como privação. Publicação da
Companhia das Letras.
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Romance de emancipação de uma
mulher africana no século XXI, entre a escuridão e a luz. Chega ao Brasil o
premiado romance de Osvalde Lewat.
“Jamais voltara à sepultura de
Madeleine. Nunca levei lá sua refeição favorita, óleo de palma, sal ou mesmo um
jarro de vinho de ráfia. Madeleine, até onde me lembrava, preferia vinho tinto.
Mas era vinho de ráfia que levávamos às sepulturas dos mortos em Haut-Fènn.” Com uma escrita poderosa em que a
brutalidade do mundo real compete com o humor ácido,
Os aquáticos é, ao
mesmo tempo, o retrato interior de uma mulher que se revela a si mesma e um
reflexo profundo dos jogos de poder em uma sociedade africana contemporânea. Vinte anos após a morte de sua
mãe, a professora Katmé Abbia é informada de que a sepultura deverá ser
transferida para outro lugar. Seu marido Tashun, prefeito da capital, enxerga
nesse novo enterro uma oportunidade de corrigir os erros do passado e, sobretudo,
de impulsionar sua carreira política. Quando Samy, artista atormentado, melhor
amigo e irmão de coração de Katmé, é detido e lançado na prisão, as ambições
políticas do marido entram em conflito com a vida de Katmé e a deixam diante de
uma escolha terrível. Tradução de Renan Amorim; publicação da editora
Tordesilhas.
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Ambientado entre o fim dos anos
1940 e 1970, Corregidora
conta a história da personagem Ursa Corregidora,
mulher negra, cantora de blues
, no Kentucky.
Ao mesmo tempo que busca
conquistar espaços para desenvolver sua carreira e viver de sua arte, Ursa
atravessa relacionamentos tumultuados e ocasionalmente violentos. Em uma das
agressões sofridas, passa por uma histerectomia e precisa lidar com a frustração
e a angústia por não ser capaz de atender ao apelo de suas antepassadas para
“dar à luz novas gerações”, o que seria fundamental para continuar a tradição
oral que evitaria o apagamento da realidade da vida sob a escravatura — sua
família leva o nome do proprietário de escravos português que foi genitor tanto
da mãe como da avó de Ursa, uma prova irrefutável das terríveis violências
sofridas por mulheres escravizadas. Contar histórias, portanto, se torna a sua
grande missão, e é nessa prática que ela busca superar seus traumas geracionais
e as tristezas do presente.
Descoberto e
editado por Toni Morrison,
Corregidora é o romance de estreia de Gayl
Jones, publicado em 1975. Entre os inúmeros méritos da autora nessa obra
impactante estão o domínio da linguagem, que aproxima o leitor das vivências e
da interioridade dos personagens, e a capacidade de registrar a um só tempo
dilemas pessoais que traduzem as dores de uma população inteira. Tradução de
Nina Rizzi; publicação da editora Instante
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REEDIÇÕES
Nova edição do livro vencedor
do Prêmio Jabuti 2021 na categoria Contos.
Flor de gume é um livro
escrito para peles cortadas. Literatura como mergulhar as pernas nos rios do
Pará e ouvir palavras que contam meninas presas em infâncias machucadas, mães e
mulheres que crescem como plantas de verde profundo, apesar da realidade de
violência, e avós que nutrem raízes, que aplicam ervas restauradoras no corpo
ferido. Uma obra mística, que chama entidades e ancestralidades. Contos
desenhados em cartas de tarô, estética literária que roda junto com as saias.
Uma riqueza de referências. Experiência necessária para a literatura
brasileira, que é presenteada com
Flor de gume, o intenso encontro com o
Norte do país e o chamamento feito por Monique Malcher, que nos ajuda a furar a
ignorância do mercado editorial e, com ela, direciona nossa atenção para além
do Sudeste.
Flor de gume é Norte e jornada. Monique Malcher escreve o
crescimento das mulheres resistentes. Desenha linhas de vidas que, sabemos,
muitas vezes quase foram interrompidas; mas abre suas mãos e nos mostra uma
transformação: a flor corajosa que se defende, reage, ataca. Esta é a imagem
poderosa que tingirá de verde o corpo de cada leitor: a lâmina dentro da beleza
e a beleza possível porque também lacera. Publicação da Editora Moinhos.
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RAPIDINHAS
Notícias da colônia. Publicado
em Lisboa, em 1601, a prosa e os versos de
Naufrágio & Prosopopeia,
de Bento Teixeira ganham nova edição ricamente comentada. Sai pela Assírio
& Alvim Brasil com textos de Cleber Vinicius do Amaral Felipe, Guilherme
Amaral Luz, Jean Pierre Chauvin, Barbara Faria Tofoli, Marcelo Lachat e Pedro
Marques.
Mais Lu Xun no Brasil. Os
contos do primeiro livro do escritor chinês,
Grito,
ganham nova
tradução e saem pela Editora 34. O feito é de Giorgio Sinedino e a edição
reúne, entre outros materiais, 77 desenhos de Feng Zikai, artista pioneiro da ilustração moderna na
China.
Machado de Assis para chinês
ler. Um dos textos mais conhecidos do Bruxo do Cosme Velho é o segundo da Série
Clássicos da Literatura Chinesa e Brasileira, produto da parceria entre da
Editora da Unicamp e o Instituto Confúcio.
O alienista sai com apresentação
de Paulo Franchetti (traduzida por Peggy Yu Pin Fang) e foi traduzido por Min
Xuefei.
De Guilherme de Almeida para Belkis
Barrozo do Amaral. As cartas trocadas entre o escritor modernista e sua
mulher durante a Revolução Constitucionalista de 1932 foram reunidas em
Cartas
da trincheira por Maria Eugenia Boaventura. Almeida integrou o 1º Batalhão
da Liga de Defesa Paulista, a chamada “tropa dos doutores”, sediada em Cunha. A
publicação é também da Editora da Unicamp.
DICAS DE LEITURA
1.
A fábrica, de Hiroko
Oyamada
(Trad. Jefferson José Teixeira, Todavia, 144p.) Três jovens,
três vidas dedicadas ao trabalho na Fábrica, três maneiras de conviver com um sistema
fechado, complexo, mester em tragar as existências humanas.
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2.
Sagarana, de João
Guimarães Rosa (Global Editora, 336p.) Muitos citam, poucos leem. Uma primeira entrada
no universo do escritor minério pode ser por essas estórias que tocam em
quadros diversos da condição humana no interior da rica e singular paisagem
do sertão.
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3.
Raio, de Eucanaã Ferraz
(Companhia das Letras, 96p.) Um dos livros mais recentes do poeta carioca, que
explora, entre os matizes do luminoso, no contraste com a escuridão, os
sobressaltos do seu tempo, uma cadeia sem fim de perplexidades.
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VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
A Companhia das Letras publicou recente
mais um título do seu diretor. Desta vez, Luiz Schwarcz examina as histórias da
sua trajetória como editor, desde o seu tempo na Brasiliense e nos muitos à frente
de um dos principais grupos editoriais do país. Nosso editor leu uma passagem
de
O primeiro leitor, em que Schwarcz recorda o primeiro encontro e
convívio com José Saramago.
Aqui.
BAÚ DE LETRAS
Flor de gume, de Monique
Malcher, agora reeditado pela Moinhos, foi resenhado
aqui por Henrique Ruy S.
Santos. Vale recordar.
E, aproveitando que
Homem com H
alcança destaque no
streaming, recordamos
este texto de Pedro Fernandes
publicado tão logo o filme chegou aos cinemas em maio de 2025.
DUAS PALAVRINHAS
A vida também é para ser lida. Não literalmente, mas em seu supra-senso. E a gente, por enquanto, só a lê por tortas linhas.
— João Guimarães Rosa, em
Tutameia
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