Boletim Letras 360º #593

Paul Auster. Foto: Todd Heisler





LANÇAMENTOS
 
Uma história sobre amor, luto e memória; o último romance do premiado autor de A trilogia de Nova York e Desvarios no Brooklyn.
 
Sy Baumgartner é um professor de filosofia às vésperas da aposentadoria. Sua vida é definida pelo profundo amor pela esposa, morta há quase uma década num acidente no mar. Aos 71 anos, Baumgartner segue lutando para superar a ausência de Anna, enquanto os dias se sucedem em espirais de lembranças e conflitos mentais. Aos poucos, somos arremessados “rumo ao passado, o passado remoto, tremeluzindo nas fronteiras da memória”. Dos anos 1960, quando os dois personagens se conhecem como estudantes sem dinheiro trabalhando e escrevendo em Nova York, ao relacionamento apaixonado que constroem ao longo de quarenta anos; da juventude de Baumgartner ao passado revolucionário de seu pai, um polonês dono de uma alfaiataria em Newark, Paul Auster explora os mistérios e complexidades da alma humana com a destreza que o tornou um dos autores mais lidos e celebrados da literatura mundial. Com tradução de Jorio Dauster, Baumgartner sai pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Todavia inicia a publicação da Septologia de Solvej Balle e apresenta aos leitores brasileiros a escrita hipnotizante da escritora dinamarquesa. O projeto inicia com tradução de Guilherme da Silva Braga.
 
1. Tara Selter, a protagonista da história de Sobre o cálculo do volume, está escondida no quarto de hóspedes da própria casa e ouvindo uma pessoa andar de um cômodo a outro — o marido dela, Thomas, caminha sem saber da presença da esposa. Ao contrário de Tara, ele não está vivendo a falha no tempo que causou a repetição de um mesmo dia em sequência: essa é a 121ª vez que ela vive o dia 18 de novembro. No dia original, Tara estava em Paris a trabalho. Quando a fenda temporal passa a fazer parte de sua vida, ela retorna a Clairon-sous-Bois, onde vive com o marido, e tenta desvendar o que está acontecendo. Contando a Thomas todos os dias sobre o que está vivendo — já que, para ele, é sempre o primeiro dia 18 —, e confiando que ele acreditará nela, Tara testa os limites e as regras dessa nova realidade para tentar compreendê-la e, então, encontrar uma maneira de escapar dela. No primeiro livro de “Sobre o cálculo do volume” que inaugura a audaciosa septologia de Solvej Balle, acompanhamos Tara em sua confusão, sua raiva e, enfim, sua solidão. Com uma escrita hipnotizante, os livros de Solvej Balle prometem cativar os leitores desde as primeiras páginas. A publicação é da editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. O segundo livro avança na história do primeiro livro da série, e continuamos com Tara para entender a fenda temporal e suas consequências. Depois de mais de 364 dias, ela vai criando um 18 de novembro sempre diferente a partir de suas escolhas, tentando se alienar de sua nova realidade. No entanto, a oportunidade de frequentar aulas em diferentes universidades lhe oferece uma chance de compreender o que está vivendo — e também lhe traz uma surpresa. Com uma escrita hipnotizante, os livros de Solvej Balle prometem cativar os leitores desde as primeiras páginas. Você pode comprar o livro aqui.

Um romance hipnótico e inquietante de um dos narradores latino-americanos mais geniais da última década.
 
Um biólogo, com vários diplomas estrangeiros que não lhe servem de nada, volta à sua cidade natal, na Colômbia, depois de quinze anos. Esperava encontrar trabalho em uma universidade de alto nível, mas acaba se tornando professor em um internato feminino perturbador em que muitas das estudantes estão grávidas e outras tantas desaparecem sem que ninguém diga nada. O biólogo sabe que voltar à sua origem implica, também, enfrentar fantasmas: um irmão morto, um idioma que já não reconhece e um país em que a violência política, econômica e ambiental está por toda parte. Tradução de Marina Waquil, O diabo das províncias, de Juan Cárdenas, é uma publicação da DBA. Você pode comprar o livro aqui.
 
A Edusp publica em formato digital mais dois livros do extenso trabalho de Kenneth David Jackson com a obra desconhecida de Patrícia Galvão (Pagu).
 
1. O segundo volume de O jornalismo de Patrícia Galvão inclui as crônicas de crítica literária e estética que publicou em diferentes periódicos, incluindo dois capítulos especiais: um exclusivo com textos sobre o escritor português Fernando Pessoa e outro dedicado aos poemas de autoria de Patrícia publicados em vida ou postumamente. O leque de interesses da autora é vasto, descrevendo encontros com artistas, falando sobre a antropofagia, discutindo música dodecafônica, analisando autores consagrados da literatura contemporânea, especialmente da literatura brasileira, e também da literatura estrangeira, particularmente a francesa, a russa e a portuguesa. Kenneth David Jackson, organizador da obra, observa que Patrícia escrevia numa época em que a boa crítica se publicava nos jornais, e talvez por isso não se considerasse uma profissional da crítica literária, mas, ao mesmo tempo, acreditava em sua capacidade como leitora. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. O terceiro volume traz os textos que Patrícia Galvão escreveu sobre teatro, uma série de mais de 270 reportagens e crônicas que publicou de 1954 a 1961 no jornal A Tribuna, de Santos. Neles, notam-se o clamor pela evolução e a profissionalização do teatro brasileiro e evidencia-se a experiência da autora como tradutora e produtora de peças de vanguarda, atividades incentivadas por sua passagem pela Escola de Arte Dramática (EAD) em São Paulo. Também se observa um retrato do teatro amador da época, do qual Patrícia era grande incentivadora. A obra ainda conta com prefácio de Geraldo Galvão Ferraz, também jornalista e filho da autora, que descreve suas lembranças sobre a relação da mãe com o trabalho jornalístico. Você pode comprar o livro aqui.
 
Stefan Zweig disserta sobre três mestres da literatura.
 
Uma única intenção unificadora levou Stefan Zweig a reunir em livro ensaios, escritos num intervalo de dez anos, sobre Balzac, Dickens e Dostoiévski: apresentar os três maiores — e, no seu entender, únicos — romancistas do século XIX. São eles tipos que, justamente pelo contraste de suas personalidades, se completam entre si e talvez elevam a uma forma nítida o conceito desse criador épico de mundos que é o romancista. Pois, segundo o autor, são os três romancistas no sentido mais elevado do termo: gênio enciclopédico e artista universal capaz de modelar com suas mãos um cosmos inteiro. Por meio dos personagens, cada um deles cria uma lei própria para a vida, conferindo uma nova forma ao mundo com a sua visão única. Ao tomarmos conhecimento, página a página, da unidade mais íntima desses mundos e da formação da personalidade dos Três mestres, temos a oportunidade não apenas de nos aprofundarmos nas obras de Balzac, Dickens e Dostoiévski, mas também de assisti-las sendo retratadas e expostas diante de nossos olhos com as tintas impressionistas de um autor que, por manejá-las tão bem, era por sua vez um mestre: Stefan Zweig. Com tradução de Simone Pereira Gonçalves e Plínio R. Franchi, Três mestres: Balzac, Dickens, Dostoiévski construtores do mundo sai pela editora Sétimo Selo. Você pode comprar o livro aqui.
 
Escrito na linguagem avassaladora característica da obra de Camila Maccari, romance faz pensar sobre a experiência do corpo, seus limites e os impactos dos padrões inalcançáveis a que somos submetidos cotidianamente.
 
Fim de expediente, num dia cansativo, uma mulher resolve tomar uma cerveja em um bar, sozinha. Acomoda-se, fala com o garçom e nos próximos minutos viverá uma experiência marcante — e apenas aparentemente banal. A cadeira em que ela está sentada se quebra e a protagonista desta história vai ao chão. É o garçom que tenta ajudar, mas o que ela sente não pode ser amparado por ninguém. Ela sabe a causa da queda: seu peso, seu corpo gordo, que não cabe no mundo, menos ainda em uma cadeira. A partir desse episódio, entramos com a narradora em uma espiral de reflexões, lembranças e vivências intensas que giram em torno das questões postas pela obesidade, pela obstinação por emagrecer e caber em um padrão, pelas relações com pessoas próximas e com conhecidos que, por meio de suas reações gordofóbicas, têm enorme impacto sobre a vida da personagem principal. Por várias semanas, em busca de uma espécie de solução, decisões serão tomadas, assim como se aguçará a percepção dos sentimentos de ódio, amor e pena em relação ao que é estar no mundo para essa mulher. Estão aqui em jogo questões de vida e de morte que perturbam a protagonista e nos envolvem como leitores. Camila Maccari continua afiada em seu texto próximo da oralidade e das convulsões da vida interior. Infinita é publicado pelo selo Autêntica Contemporânea. Você pode comprar o livro aqui.
 
Nesta reunião de 258 fragmentos repletos de beleza, Christina Sharpe inventa um novo modo de contar a própria vida e a de outras pessoas negras.
 
Consciente da impossibilidade de narrar a dor da opressão em toda a sua profundidade e extensão, ou de reconstruir aquilo que se partiu, ela subverte essa limitação ao abraçar a forma fragmentária como reveladora de um todo inapreensível. Atenta aos detalhes, Sharpe investiga essas experiências a partir do que elas têm de mais comum, belo, violento e arbitrário. Como numa caixa de linhas de diferentes cores e espessuras, os textos evocam imagens de obras de arte, campanhas publicitárias, cartas, fotos e objetos de família ― como o “vestido de algodão roxinho com apliques de tulipas nas cores roxa, lilás e azul” que a mãe de Sharpe fez a mão para a filha ―, ou registros das recentes manifestações supremacistas em Charlottesville, tudo se une em uma única meada, um fio que conduz o leitor pelos caminhos do que precisa ser exposto. Ainda que rodeada por reflexões profundas sobre dor, indignação e angústia tão palpáveis em vidas negras, há momentos, mesmo que fugazes, de doçura e gentileza. A escolha por contar esses momentos faz de Notas ordinárias um trabalho revolucionário, em que a escrita introspectiva e observacional de Sharpe brilha, num movimento em que pessoas negras ocupadas com seus mundos particulares, com seu amor-próprio e cuidado tornam-se centrais. Do sapato bem engraxado que a avó usava em casa, mesmo enquanto cuidava de seus afazeres do dia a dia, ao amor da mãe pela simetria ― “até os alfinetes tortos têm um lugar só para eles” ―, a autora amplifica e realça o que é ordinário, chamando atenção para aquilo que deixamos escapar. Como bem sintetiza Saidiya Hartman, “com detalhes precisos, [Sharpe] transmite o sofrimento imposto pela ordem dominante e as brechas que se encontram no comum, e oferece um método, uma poética de recusa que transcende o estabelecido, para suportar a vida, quebrar a moldura colonial e imaginar o que poderá emergir no fim do mundo que conhecemos”. Notas ordinárias sai pela editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um conjunto de textos do filósofo húngaro György Lukács dedicados a Fausto, obra-prima de Johann Wolfgang von Goethe e um dos pontos culminantes da literatura humanista burguesa e da literatura alemã do século XIX.
 
A obra reúne o mais completo ensaio sobre Goethe e sua obra maior entre as diversas produções de Lukács sobre o tema, publicados em 1940. Segundo o professor Luiz Barros Montes, os textos encerram uma análise dos aspectos temáticos e formais da obra magna de Goethe “que reconhece sua característica ‘incomensurável’ não como um índice de incongruências formais e temáticas, mas como uma totalidade artística viva, na qual suas contradições e limites são analisados em perspectiva histórica como um todo orgânico”. Os Estudos sobre Fausto assinalam, segundo Lukács, a configuração dramática da dialética indivíduo e sociedade como um dos grandes êxitos de Goethe, uma conquista poética sobredeterminada pelo desenvolvimento histórico alemão. Desde 2010, a Boitempo desenvolve sistematicamente o projeto de publicação das obras de György Lukács (1885-1971). O diferencial dessas edições, em face das anteriores de textos lukacsianos em português, não se reduz ao esmero da apresentação gráfica nem ao cuidado na escolha de especialistas para a redação dos subsídios oferecidos ao público. O diferencial consiste na tradução — com revisões técnicas —, que se vale dos originais alemães e foi devidamente autorizada pelos detentores dos direitos autorais. Esta é a décima segunda obra da coleção Biblioteca Lukács. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
No ano de celebração do 80º aniversário de Paulo Leminski, a editora Iluminuras reedita Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego.
 
Para Regis Bonvicino, Metaformose é destes textos que se colocam na zona de intersecção entre a prosa de ficção, a prosa crítica, a poesia — com amparo em pesquisa de história.” Sua leitura, além de valer por si, pela plasticidade de suas frases e elegância de estilo, auxilia no desvendamento imediato de Catatau e na compreensão de Agora é que são elas, outros dois livros que juntamente com O ex-estranho formam a presença da prosa do poeta curitibano no catálogo da Iluminuras. O livro pode ser descrito como uma livre incursão de Leminski pelos mitos aqui tomados como ponto de partida para fabulações ficcionais e poéticas. O texto foi imaginado como uma introdução ao mundo grego e pode ser visto, também, como um diálogo do seu autor com o poeta simbolista, radicado em Curitiba, Dario Vellozo, que fundou em 1909 o Templo Neo-Pitagórico naquela cidade. O título do presente volume foi pinçado de um poema concreto do próprio Leminski datado dos anos 1960, no qual as letras da palavra metamorfose vão se recombinando para — ao forjar sentidos imprevistos — traduzir a ideia dinâmica de mutação. Metaformose sai com texto de introdução assinado por Eduardo Jorge de Oliveira e apresentação de Alice Ruiz. Você pode comprar o livro aqui.
 
Nova edição dos contos em que Tolstói passa em revista um dos episódios históricos mais marcantes da sua juventude.
 
Entre outubro de 1854 e setembro de 1855 houve um dos acontecimentos mais dramáticos da Guerra da Crimeia: o cerco à cidade de Sebastopol, em que o exército do Império Russo, que havia tomado a Crimeia aos turcos, viu-se sitiado pelas tropas enviadas por Inglaterra e França. Um mês após o início do cerco, chega a Sebastopol um jovem oficial da nobreza russa, Lev Tolstói, que tinha então 26 anos de idade e havia acabado de publicar seu primeiro livro. Na cidade sitiada, Tolstói percorre os hospitais de campanha e os fronts de batalha, deixando seu testemunho em três relatos que combinam reportagem e ficção: “Sebastopol no mês de dezembro”, “Sebastopol em maio” e “Sebastopol em agosto de 1855”. Em prosa enxuta e viva, Tolstói se afasta dos lugares-comuns heroicos e românticos e busca traçar um retrato fiel da experiência da guerra, em todo o seu caráter absurdo e irracional. Esta nova edição dos Contos de Sebastopol, em tradução direta do russo de Lucas Simone, traz ainda um texto do historiador inglês Orlando Figes sobre a Guerra da Crimeia, um retrato do escritor feito por um ex-colega de regimento, Iulián Odakhóvski, e um libelo pacifista em que, três décadas mais tarde, Tolstói reflete sobre o tema geral da guerra. Publicação da Editora 34. Você pode comprar o livro aqui.

RAPIDINHAS

Cormac McCarthy 1. A Alfaguara Brasil se prepara para publicar Suttree, romance semiautobiográfico do escritor estadunidense de 1979. A narrativa acompanha Cornelius Suttree que larga a antiga vida de privilégios para se tornar um pescador no Tennessee.

Cormac McCarthy 2. O livro sai em 2025 com tradução do escritor Daniel Galera, conforme adiantou a editora em suas redes.

Osman Lins. As editora Cepe, em coedição com a Editora da UFPE, publicara neste semestre a terceira edição de Guerra sem testemunha. O livro é apresentado e organizado por Fábio Andrade, professor da UFPE.
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Terra dentro, de Vanessa Vascouto (Reformatório, 96p.) Três personagens discorrem aridamente em nome de um único amor e suas vozes formam um faroeste em que saltam a experiência vertiginosa de cada um. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Os éguas, de Edyr Augusto (Boitempo, 197p.) Uma trama de corte policial — dois policiais na investigação de um suicídio que mais parece homicídio — que é entrançada com o que há mais próximo da vida na periferia de um grande centro urbano brasileiro, que aqui é especificamente o de Belém do Pará. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Romã, de Julia de Carvalho Hansen (Chão da Feira, 92p.) O amor, o desejo e suas derivas — temas cantados desde sempre pela poesia — reaparecem neste que é o quarto livro da poeta marcados pelas interrogações acerca das relações humanas e literárias. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
No 13 de julho de 2024 passou-se mais uma década da morte de Frida Kahlo. Recordamos este vídeo em cores com a célebre pintora mexicana. Realizadas na Casa Azul, as imagens também mostram o pintor Diego Rivera. 
 
BAÚ DE LETRAS
 
No próximo dia 25 de julho é celebrado por aqui o Dia do Escritor Brasileiro. A data motiva as recomendações de leitura na seção anterior apenas com autores da casa. E é motivo ainda para os destaques aqui. Ainda nas recomendações de livros e leituras, deixamos mais três obras (de) e três autores contemporâneos que merecem sua atenção:
 
a) Adriana Lisboa. Em breve, os leitores entrarão em contato com a resenha do seu recém-publicado Os grandes carnívoros. Por enquanto, o texto mais recente aqui versa sobre Azul corvo. Existem outros títulos já comentados aqui. 
 
b) As visitas que hoje estamos, de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira. Aqui, notas para uma leitura desse romance, um dos mais instigantes dos livros recentes. 
 
c) E, Milton Hatoum. Pegando ainda um texto na superfície do baú, eis este comentário de Henrique Ruy S. Santos acerca de Relato de um certo Oriente.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Ninguém é mais do que uma função — ou parte de uma performance total: a vida passa e abre caminhos, que não são percorridos em vão.
 
— Frida Kahlo, Diário.

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 

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