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Mostrando postagens de junho 4, 2015

“A teoria de tudo” ou o cliché de tudo o que subjaz ‘pequenos nadas’?

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A imperfeição sensível das pessoas faz com que, normalmente, tenham ideias e manias ridículas. Eu não me distingo. Um dia destes, dei por mim a assistir a Teoria de tudo , sobre a vida do físico Stephen Hawking e fiquei fascinada pela capacidade de a sétima arte nos transportar para um mundo mágico. E entendamos que o mais fascinante é a capacidade de tornar mágica a vida de alguém: a vida quotidiana de alguém que tinha tudo para sucumbir ao caos em apologia de uma espécie de tristeza existencial, numa espiral involutiva da ‘era do vazio’.  E a ridicularidade das ideias que brotaram na minha mente vão ao encontro de todos os clichés. A verdade é que, independentemente daquilo a que nos encontremos sujeitos por sermos matéria – aquela fragilidade perecível dos átomos de carbono –, o que nos distingue e decide a felicidade e a capacidade infindável de sonhar é a energia anímica que criamos em torno de nós.  Resumindo: dei por mim mergulhada numa realidade cor-de-rosa e