Boletim Letras 360º #518

 
 
DO EDITOR
 
1. Caro leitor, divulgamos em nossas redes sociais e neste blog, na seção Ajuda, os livros disponibilizados para o próximo sorteio entre os apoiadores do Letras: Lições, de Ian McEwan (Companhia das Letras) e Aniquilar, de Michel Houellebecq (Alfaguara).
 
2. Sortearemos dois leitores. Para enviar seu apoio e concorrer a um dos dois livros basta enviar a partir de R$20 através do PIX blogletras@yahoo.com.br e em seguida fornecer o comprovante por este mesmo endereço de e-mail. Para outros detalhes, acesse aqui.
 
3. Outra forma de apoio é a aquisição de qualquer um dos livros apresentados pelos links ofertados neste Boletim; ou qualquer produto neste link.  
 
4. Desde já, agradecemos o convívio neste projeto. Um rico final de semana para vocês!

Antonio Candido. Foto: Cris Bierrenbach


 
LANÇAMENTOS

Coleção Antonio Candido

A editora Todavia anunciou a chegada de cinco dos dezessete títulos preparados no âmbito da reedição da obra do pensador brasileiro com novo projeto editorial. A partir de 24 de março saem O discurso e cidade, Iniciação à Literatura Brasileira, Literatura e sociedade, Os parceiros do Rio Bonito e o indispensável Formação da Literatura Brasileira
 
Publica-se no Brasil, pela primeira vez, uma edição com os diários de guerra de Heinrich Böll.
 
Qual pode ser a experiência de um homem de saúde frágil diante da brutalidade cotidiana da frente de batalha? E se esse homem for também um intelectual profundamente católico e pacifista, mas a serviço do exército de Adolf Hitler? São perguntas que encontram respostas nos escritos que integram Às vezes dá vontade de chorar feito criança – Os diários de guerra 1943-1945, volume que se estrutura em torno das anotações abreviadas feitas por Heinrich Böll em trincheiras e hospitais enquanto cumpria seu dever militar nos fronts da Europa. A tradução é de Maria Aparecida Barbosa. Os diários se tornaram livro — publicado em 2017 na Alemanha — graças ao trabalho de organização do filho do escritor, René Böll, autor do prefácio e do posfácio da edição. Ele recebeu as cadernetas do pai, pouco antes de sua morte, não para que fossem publicadas, mas para que pudessem se converter em fontes de pesquisa. A família, contudo, percebeu uma oportunidade que talvez tivesse escapado a Heinrich Böll. “Queríamos preservar esses diários como um documento para a posteridade, torná-los disponíveis num mundo ainda dominado por guerras”, justifica René no prefácio. A experiência de Böll muitas vezes incorpora atividades da vida civil, como ler livros e ir ao cinema, ou construir amizades com outros soldados, em rodas de bebida e tabaco. O usual na rotina cruel da guerra, no entanto, é sentir uma fome devastadora, ter o sangue sugado impiedosamente por piolhos, ser atingido por estilhaços e sofrer dores incessantes. Pior ainda são as aflições da mente e do coração, nas invocações frequentes a Deus e nas manifestações de saudade alucinante da esposa, Annemarie. As anotações nos diários às vezes parecem poemas trágicos, como essa de 20 de novembro de 1943: “A noite terrivelmente/ fria e miserável/ no front cavando trincheira// De manhã bombardeio,/ o pior até agora/ o ‘órgão de Stálin’”. Böll sentiu na pele as duras transformações da Alemanha no século XX. Nascido em Colônia, foi convocado para o Exército em 1938. De volta a sua cidade depois da guerra, começou a publicar regularmente a partir de 1947. Retrato de grupo com uma dama (1971), um panorama da Alemanha da Segunda Guerra até os anos 1970, foi citado como o livro que coroou sua carreira no texto que justificou seu prêmio Nobel. Ao lado de Günter Grass (Nobel de literatura de 1999), Böll é tido como um dos grandes nomes da literatura alemã do pós-guerra. Ambos publicaram seus primeiros livros entre o fim dos anos 1940 e início dos 1950, em reação à produção literária da época, marcada por certa condescendência com o passado nazista. As obras da nova levam de escritores abrangiam desde a sobrevivência das ruínas do pós-guerra até o acompanhamento gradual do “milagre” econômico do período de reconstrução do país, com todas as suas mudanças de valores e crises morais. Böll, em particular, adotou uma abordagem e um estilo realistas, ainda que embebidos de ironia. Com Grass e outros nomes respeitados, como Martin Walser e Hans Magnus Enzensberger, integrou o Grupo 47, uma associação de escritores que decidiram lutar por uma sociedade pacífica, democrática, socialmente justa e guardiã da liberdade de expressão. A edição reproduz no tamanho original as três cadernetas deixadas pelo futuro escritor, que ganharia o prêmio Nobel de Literatura em 1972, e abaixo delas as transcrições de sua nervosa caligrafia. O projeto gráfico de Laura Lotufo se utiliza de diversos recursos visuais para montar uma rede de informações que esclarecem ou complementam as notas originais, por meio de trechos de cartas, dados técnicos, obras futuras de Böll e relatórios do Exército. O livro sai pela editora Carambaia. Você pode comprar o livro aqui
 
Uma das mais recomendadas traduções portuguesas para o célebre poema trágico de Goethe ganha edição no Brasil.
 
Fausto, obra-prima da literatura alemã, é um poema trágico, escrito mais para ser lido do que encenado, com versos rimados, numa linguagem flexível e moderna se comparado a outros trabalhos de sua época. Goethe nos brinda com uma variedade e uma precisão de formas poéticas, imagéticas e conceituais, que apelam intencionalmente à imaginação teatral do leitor. Esta edição traz o poema de Goethe para os dias de hoje. A tradução é de João Barrento, responsável por algumas das mais importantes publicações de autores alemães em língua portuguesa. Sua intenção foi orquestrar um Fausto para o uso atual, o mais fluentemente possível, e que ainda mantivesse a natureza do original. O resultado é uma tradução poeticamente fiel, que mantém a carga simbólica e os efeitos alegóricos trazidos pelo autor, convergindo dicção fluente com a fidelidade formal. O livro é publicado pela editora Autêntica. Você pode comprar o livro aqui
 
O romance de Manuel Vilas, fenômeno de público, marca a chegada do escritor espanhol ao Brasil.  
 
Meditativo e melancólico, Em tudo havia beleza é uma reflexão sobre a perda e uma exploração poderosa de um narrador tão extraordinário quanto completamente ordinário — que se destaca e representa todos nós — capaz de transformar seu tormento em algo belo e redentor. Em um lugar de desencanto, um homem de meia idade tenta se reerguer, mesmo desconfiando a todo tempo da inutilidade de seu esforço. Como ponto de partida, ele retorna, nesta narrativa confessional, a seu lugar de origem — à cidade que, antes de ser sua, foi de seus pais, ambos recentemente falecidos. Em meio a seus fantasmas — o divórcio, a distância imposta pelos filhos, a relação de excessos com o álcool —, Manuel Vilas escreve um testemunho de tudo o que uma família pode oferecer e sonegar. O livro sai pelo selo Tusquets. Você pode comprar o livro aqui
 
Hilton Als trata de estética, gênero, sexualidade e negritude, e exibe uma capacidade analítica aguda ao refletir sobre a trajetória de artistas conhecidos e menos conhecidos mas igualmente brilhantes.
 
Provocativa talvez seja a definição mais justa para a escrita de Hilton Als, crítico da revista "The New Yorker" que escreve sobre teatro, cinema, música, artes visuais e comportamento há mais de trinta anos. E não apenas quando ele trata de temas em si polêmicos como aids e pornografia, mas principalmente quando os assuntos são amor, amizade e morte. Garotas brancas é seu primeiro livro com ensaios inéditos, boa parte deles perfis de personagens centrais da cultura pop do século 20 misturados à própria vida do autor. O livro, porém, começa com um longo texto autobiográfico, que inaugura um estilo singular. Somos capturados pela história de seu longo e idiossincrático romance com um homem mais velho, que se confunde com referências culturais as quais marcaram toda uma geração. Transitando entre os fatos, Als trata de estética, gênero, sexualidade e negritude, e exibe uma capacidade analítica aguda ao refletir sobre a trajetória de artistas como Michael Jackson, Eminem, Truman Capote, Richard Pryor, Louise Brooks, Flannery O’Connor, e também sobre figuras menos conhecidas, mas igualmente brilhantes, como Louise Little, mãe de Malcolm X, e o editor de moda da revista Vogue estadunidense, Andre Leon Talley. Algumas dessas personagens são “garotas brancas”, uma definição fugidia, que dá título ao livro e vai ganhando contorno ao longo dos textos. Hilton Als, filho de imigrantes de Barbados que sempre viveu em Nova York, faz da cidade também uma figura central do livro. Criado em uma família negra de classe média, sua vida e obra são repletas de ambivalências e indignação. Talvez, por seu autor ser atacado com palavras como “você é muito gordo, você é preto demais, um horror, um horror!”, ou acusado de ser sensível demais para o mundo em que nasceu, Garotas brancas seja uma expressão brilhante do multifacetado início do século XXI. Com tradução de Marilene Felinto, o livro sai pela editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui
 
O segundo título da trilogia autobiográfica de Kenzaburō Ōe.
 
Adeus, meu livro!, de Kenzaburo Oe, Prêmio Nobel de Literatura 1994, integra uma trilogia do autor, da qual também faz parte A substituição ou As regras do Tagame, também publicado pela Editora Estação Liberdade em 2022.  O livro traz como protagonista o mesmo Kogito Choko de A substituição, agora mais velho e, alter ego do próprio Kenzaburo Oe, com uma carreira literária consolidada. Em diálogo com Shigeru Tsubaki, um amigo de infância que volta a conviver com ele, Kogito vai relembrar o que já escreveu, repensar como continuar escrevendo e ter que decidir como manter seu pacifismo perante um mundo tão mudado e violento. Traduz aqui em romance de maturidade seu engajamento público contra o afastamento do Japão de sua constituição antimilitarista. Kenzaburo Oe aborda com sutileza mas também em profundidade praticamente todas as formas de criação artística, como que fazendo um grande balanço comparativo, em que entram literatura, cinema, teatro, música, arquitetura, mas reflete também sobre as idiossincrasias da vida acadêmica. Ademais, nos traz um belo libelo sobre a amizade, e até onde ela pode levar. A tradução é de Jefferson José Teixeira. Você pode comprar o livro aqui.

Para marcar os 130 anos da publicação de Contos amazônicos, de Inglês de Souza pela famosa casa editorial Laemmert, do Rio de Janeiro, uma edição comemorativa.
 
Depois de O missionário, também do escritor, Contos amazônicos é a obra mais lembrada pelos historiadores da Literatura Brasileira. O livro reúne nove narrativas e é obra fundamental na literatura de temática amazônica, embora não se esgote num puro e simples regionalismo. Através de um olhar naturalista e descritivo, Inglês de Sousa nos conta de uma época de turbulências sociais, políticas e religiosas (guerra do Paraguai, a revolta da Cabanagem, os assuntos relacionados à escravidão, as questões emancipatórias do estado República e os alicerces abalados do catolicismo) e também das lendas e mitos amazônicos que estão no decorrer da obra e explicam a formação e o jeito de se relacionar do povo ribeirinho do Pará. A editora Parágrafo publica edição comemorativa de 130 anos da obra com prefácio do escritor e pesquisador Paulo Maués Corrêa, capa do artista Mael Anhangá e editoração de Girotto Brito.

REEDIÇÕES
 
Uma caixa reúne em edições de três dos maiores romances de Umberto Eco.
 
É impossível negar a importância de Umberto Eco nos mais variados campos das ciências humanas no século XX. Mas também inegável é sua contribuição na literatura. O italiano sempre reuniu com maestria seu conhecimento teórico à habilidade de escrita, criando assim romances que alcançaram não só aclamação da crítica como sucesso de vendas. E nessa caixa editada pela editora Record O nome da rosa, O cemitério de Praga e O pêndulo de Foucault encontram edições que fazem jus à sua grandiosidade. Além do projeto gráfico primoroso, também conta com um livreto escrito por Raphael Salomão Khède, professor de língua e literatura italiana da UERJ, e ilustrações inéditas no Brasil do próprio Umberto Eco no preparo para O nome da rosa. Um item imprescindível para amantes da literatura. Você pode comprar o livro aqui
 
Nova edição para Livro de versos, de Rubem Braga.
 
Como é sabido, na qualidade de escritor de primeira linha, Rubem Braga sempre esteve rodeado por poetas de diferentes estilos, como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Vinicius de Moraes e tantos outros. Além disso, o cronista era leitor contumaz de poesia. Os Lusíadas, de Luís de Camões, era talvez uma das obras em verso mais admiradas por ele, que chegou inclusive a publicar uma adaptação do clássico da poesia épica em língua portuguesa. Também é imperioso rememorar a coluna “A poesia é necessária”, mantida por Rubem em princípio na revista Manchete e mais tarde retomada na Revista Nacional, até o ano de seu falecimento, na qual o escritor concedeu vez e voz aos trabalhos de uma ampla gama de escritores e artistas que se dedicaram, mesmo que eventualmente, ao ofício poético. Com este Livro de versos, publicado pela primeira vez em 1980, Rubem Braga mais uma vez nos conquista de maneira mágica, e desta vez com poemas repletos de uma singela epifania. Por meio de um lirismo de primeira água, estes seus versos trazem uma compreensão do humano tal como em sua prosa, e sempre com uma postura magistralmente luminosa. A nova edição sai pela editora Global. Você pode comprar o livro aqui
 
A nova tradução de um dos principais romances de Jane Austen.
 
Uma jovem bonita, rica e inteligente — sua vida seria livre de problemas, não fossem os que ela mesma cria. Emma Woodhouse não pretende se casar jamais, mas isso não a impede de interferir na vida amorosa dos que estão ao seu redor. Ela se considera altruísta por ajudar os amigos a conseguir bons casamentos — afinal, a sociedade inglesa do século XIX se sustenta sobre bailes, passeios de carruagem e matrimônio. Mas, apesar das boas intenções da protagonista, há quem desconfie de seus talentos como casamenteira. Em Emma, Jane Austen mira seu olhar afiado sobre os costumes ingleses para tecer uma história de desencontros amorosos e crítica social. Emma, sua protagonista, tem a profundidade de uma pessoa real, um retrato de sua época e lugar, com nuances e um amadurecimento que, independente de como julgamos seus atos, cativam o leitor da primeira à última página. A edição da Antofágica é ilustrada por Brunna Mancuso e conta com apresentação da atriz e cantora Sophia Abrahão. Renata Colasante nos fornece um panorama da vida e da obra de Jane Austen e Marcela Soalheiro Cruz esmiúça as influências da autora na cultura pop. Lorena Portela expõe os pontos de contato entre Emma e personagens contemporâneas — da tevê à vida real. Você pode comprar o livro aqui

RAPIDINHAS
 
Sob o manto de Freud 1. Há muito esgotado no Brasil, Gradiva: uma fantasia  pompeiana ganha nova edição pela editora 100/Cabeças com tradução de Claudio Willer e Diogo Cardoso.
 
Sob o manto de Freud 2. O romance do alemão Wilhelm Jensen narra a história de um jovem arqueólogo e de seu tortuoso reencontro com a musa de sua infância. O livro tornou-se célebre a partir do estudo de Sigmund Freud publicado em 1907 — “Delírios e sonhos em Gradiva de Jensen”.

DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Lições, de Ian McEwan (Trad. Jorio Dauster, Companhia das Letras, 568 p.) Um amplo painel do complexo mundo ocidental entre os séculos XX e XXI a partir dos sistemas família e Estado. Neste romance acompanhamos a trajetória de Roland Baines, dos onze anos à vida adulta, cruzando a guerra fria à pandemia de Covid-19. Este livro está disponível para sorteio no clube de apoios do Letras. Para participar e concorrer ao sorteio, informe-se aqui. Ou, você pode comprar o livro aqui
 
2. O infinito em um junco, de Irene Vallejo (Trad. Ari Roitman, Intrínseca, 496 p.) Com o subtítulo “A invenção dos livros no mundo antigo”, este premiado ensaio da filóloga espanhola é uma fabulosa aventura protagonizada por aqueles que ao longo do tempo se dedicaram a proteger e tornar o objeto livro uma possibilidade. Você pode comprar o livro aqui

3. A irmã menor, de Mariana Enriquez (Trad. Mariana Sanchez, Relicário Edições, 224 p.) O retrato de Silvina Ocampo, uma das figuras destacadas da literatura argentina do século XX, feito pelas mãos de uma conterrânea a partir de registros diversos, das fontes bibliográficas aos depoimentos de gente de convívio com a obra e com a escritora. Você pode comprar o livro aqui

VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Em 2022, soubemos de uma descoberta realizada por Teresa Montero — depois descrita na versão ampliada de À procura da própria coisa: uma segunda entrevista de Clarice Lispector para a televisão. Até então só conhecíamos a veiculada pela TV Cultura em 1977. Por esses dias, os fragmentos desse preciso arquivo agora pertencente ao Arquivo Nacional chegou à web. Veja aqui.
 
Disponibilizado online um projeto que visa identificar e catalogar a obra completa de Amadeo Luciano Lorenzato (1900-1995). O artista produziu algo em torno de 3 a 5 mil pinturas com temas e iconografias diversas que refletem sua relação com a paisagem de Belo Horizonte. Veja o site aqui
 
BAÚ DE LETRAS
 
Neste 11 de fevereiro de 2023, passam-se seis décadas sobre a morte de Sylvia Plath. É variada a presença de material sobre a obra e a biografia da escritora estadunidense no Letras. Separamos um caminho que você pode percorrer aqui.
 
É escassa parte da obra de Heinrich Böll já publicada no Brasil. Um desses livros, Fim de viagem, chegou a ser resenhado no Letras. O texto está disponível aqui
 
Neste texto de julho de 2008 é possível saber mais um pouco sobre a biografia e a obra do escritor japonês Kenzaburō Ōe. 
 
DUAS PALAVRINHAS

Acredito que desde muito pequeno meu azar e minha sorte, ao mesmo tempo, foram não aceitar as coisas como me eram dadas.
— Julio Cortázar

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