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Mostrando postagens de junho 28, 2010

Exuberante deserto, de Dror Shaul

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Por Pedro Fernandes O filme de 2006 é mais uma peça do diretor israelense Dror Shaul. E é um texto de forte intervenção política porque toca em questões concernentes ao território do Oriente Médio. O que temos é um ano na vida do garoto Dvir, morador de um kibutz ao sul de Israel nos anos 1970. Todos sabem que esses assentamentos para comunidades judaicas criados desde 1948 são um estratégia de dominação e cerceamento sionista porque, antes de servir de preservação dos judeus é um modo de deixá-los à mercê do Estado e de todas as garantias subsidiadas por este, por exemplo. A estratégia de sobrevivência dessas pequenas comunidades foi a união numa coletividade, irmanadas pelo mesmo drama; dessa relação coletiva colocaram em prática o exercício de um modo de socialismo e auto-sustentabilidade, elementos cruciais, diga-se para se manter não apenas destituído das ações do Estado, mas, muitas vezes à mercê de um ambiente inóspito como é o deserto. Os kibutz acabaram por se tornar