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Mostrando postagens de fevereiro 11, 2016

Brooklyn, de John Crowley

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Por Pedro Fernandes Há muito que a obra de Colm Tóibín circula pelo Brasil; e por sua presença não só aqui mas ao redor do mundo e pelos prêmios que já angariou parece ser uma das mais consideráveis para a literatura contemporânea. Embora não seja esta a impressão que fica quando damos pela atenção muitas vezes fria da crítica (no sentido de nunca ser as mais efusivas e nem as mais exageradas); é notório que a leitura sobre sua literatura funciona com algumas reservas; talvez à espera do grande momento (uma epifania) capaz de resgatá-la do limbo para onde arrastou-se.  No entanto, parece que o autor não se interessa em construir uma obra capaz de fazer escola e sim preocupada apenas com o desejo de ser uma literatura cujo o exercício dos bons preceitos da narrativa sejam executados com máximo primor. Notem que essa observação tem ela também suas reservas, mas sublinha, sobretudo uma concepção importante sobre qualquer escritor: entre aventurar-se numa subversão, podemos as