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Mostrando postagens de setembro 15, 2014

Adolfo Bioy Casares: viagem ao coração de sua obra

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Por Etgardo Scott  O casamento de Bioy e Silvina Ocampo (sentados à frente). Atrás as testemunhas: Oscar Pardo, Enrique Luis Drago Mitre e Jorge Luis Borges Em 1967 Bioy estava em Paris e escreve a Silvina: “Estou indo a Le Touquet que não deve ser não mais que 230Km: a distância a Pardo, mais ou menos”. Exato. À 220Km de Buenos Aires, em duas elevações de terra, um de cada lado do caminho que leva ao povoado e com grandes letras brancas de alvenaria se ergue o nome de Pardo. Hoje Pardo é uma velha estação em que os trens de carga já não param, cercada por um conjunto de casas baixas, habitado por gente que trabalha no corpo, em chácaras ou no comércio de Las Flores (a cidade mais próxima, a 35Km). Uma das tantas estações rurais abandonadas da província de Buenos Aires. Mas, enquanto a estação também não abriga mais passageiros foi convertida desde 2003 no museu e biblioteca Bioy Casares e simultaneamente num museu ferroviário. De modo que há um pequeno museu em cada sala da